HISTÓRIA DE GOIAS
Relatório de pesquisa: HISTÓRIA DE GOIAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: humberto360 • 10/1/2015 • Relatório de pesquisa • 1.288 Palavras (6 Páginas) • 413 Visualizações
HISTORIA DE GOIAS
Cercado de histórias e culturas que aproveitaram das características naturais herdadas na consolidação do território, o Estado de Goiás se desenvolveu reunindo etnias e tradições diversas. Nesse ambiente dominado pelo Cerrado, apresentou a medida necessária para afirmar sua identidade reconhecida entre pequis e pamonhas, tropas e boiadas, indo até o agronegócio e a prestação de serviços. Aliado a antíteses complementares, apresentou a centelha formadora do desenvolvimento dentro do Centro-Oeste brasileiro, de forma moderna e atual, sem, por outro lado, perder as ligações com sua história e com seu solo do sertão.
Aspectos físicos
Centralizado no coração do território brasileiro, o Estado de Goiás apresenta vasta diversidade de paisagens e nuances que o tornam único. Em seu solo estão as bases do desenvolvimento, explicado em parte pela distribuição mineral, requisito do desenvolvimento extrativista, e mais além pela caracterização do principal bioma que o compõe, o Cerrado. O clima, nesse sentido é propício ao desenvolvimento, visto pela alternância entre quente e úmido ou frio e seco, e suas águas abrigam a centelha das principais bacias hidrográficas que alimentam a agricultura e propiciam o desenvolvimento econômico de boa parte do país.
Clima
O clima goiano é predominantemente tropical, com a divisão marcante de duas estações bem definidas durante o ano: verão úmido, nos meses de dezembro a março, e inverno seco, predominante no período de junho a agosto. De acordo com o Sistema de Meteorologia e Hidrologia da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Simehgo/Sectec), a temperatura média varia entre 18ºC e 26ºC, com amplitude térmica significativa, variando segundo o regime dominante no Planalto Central.
Estações
No mês de setembro, com o início da primavera, as chuvas passam a ser mais intensas e frequentes, marcando o período de transição entre as duas estações protagonistas. As pancadas de chuva, no final da tarde ou noite, ocorrem em decorrência do aumento do calor e da umidade que se intensificam e que podem ocasionar raios, ventos fortes e queda de granizo.
No verão, coincidente a alta temporada de férias no Brasil, há a ocorrência de dias mais longos e mudanças rápidas nas condições diárias do tempo, com chuvas de curta duração e forte intensidade, acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento. Há ainda o registro de veranicos com períodos de estiagem com duração de 7 a 15 dias. Há registros do índice pluviométrico oscilando entre 1.200 e 2.500 mm entre os meses de setembro a abril.
No outono, assim como na primavera, há o registro de transição entre estações o que representa mudanças rápidas nas condições de tempo com redução do período chuvoso. As temperaturas tornam-se mais amenas devido à entrada de massas de ar frio, com temperaturas mínimas variando entre 12ºC e 18ºC e máximas de 18ºC e 28ºC. A umidade relativa do ar é alta com valores alcançando até 98%.
Já o inverno traz o clima tipicamente seco do Cerrado, com baixos teores de umidade, chegando a valores extremos e níveis de alerta em algumas partes do Estado. Há o registro da entrada de algumas massas de ar frio que, dependendo da sua trajetória e intensidade, provocam quedas acentuadas de temperatura, especialmente à noite, apesar dos dias serem quentes, propícios à alta temporada de férias no Rio Araguaia.
Hidrografia
Engana-se quem pensa que as características de vegetação de savana, típicas do Cerrado, são reflexos de escassez de água na região. Pelo contrário, Goiás é rico em recursos hídricos, sendo considerado um dos mais peculiares e abundantes Estados brasileiros quanto à hidrografia. Graças ao seu histórico geológico constituído durante milhões de anos, foram depositadas várias rochas sedimentares, entre elas o arenito de alta porosidade e alta permeabilidade, que permitiram a formação de grandes cursos d’água e o depósito de parte de grandes aquíferos, como o Bambuí, o Urucuia e o Guarani, este último um dos maiores do mundo, com área total de até 1,4 milhão de km².
Centro das águas
Nascem, em Goiás, rios formadores das três mais importantes bacias hidrográficas do país. Todos os cursos d’água no sentido Sul-Norte, por exemplo, são coletados pela Bacia Amazônica, dos quais destacam-se os rios Maranhão, Almas e Paraná que dão origem ao Rio Tocantins, mais importante afluente econômico do Rio Amazonas. No mesmo sentido, corre o Rio Araguaia, de importância ímpar na vida do goiano e que divide Goiás com os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, chegando em Tocantins ao encontro do outro curso que leva o nome daquele Estado, no Bico do Papagaio.
A Bacia do Rio São Francisco tem entre seus representantes os rios Entreribeiro, Paracatu e Preto, os quais nascem próximos ao Distrito Federal e seguem em direção ao Nordeste do país. Enquanto que, por outro lado, corre o rio Corumbá, afluente do Paranaíba, formador da Bacia do Paraná que segue rumo ao Sul, pontilhado dentro de Goiás por hidrelétricas, o que denota seu potencial energético para o Estado.
Serra da Mesa
Em Goiás também está localizado o lago artificial da Usina de Serra da Mesa, no Noroeste do Estado. Considerado o quinto maior lago do Brasil (1.784 km² de área inundada), é o primeiro em volume de água (54,4 bilhões de m³) e, formado pelos rios Tocantins, Traíras e Maranhão, atrai importantes atrativos turísticos para a região, com a realização de torneios esportivos e de pesca, além da geração de energia elétrica.
Relevo
Goiás está situado sobre o Planalto Central Brasileiro
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