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A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE NO ESTADO DE GOIÁ

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Por:   •  16/4/2013  •  9.452 Palavras (38 Páginas)  •  4.757 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objeto de estudo a degradação do meio ambiente no estão de Goiás o qual se converteu-se num dos problemas mais importantes da época atual, repleta de muitas fontes e causas.

A solução dos problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais urgente para garantir o futuro da humanidade e depende da relação que se estabelece entre sociedade/natureza, tanto na dimensão coletiva quanto na individual.

Nos últimos séculos, um modelo de civilização se impôs, alicerçado na industrialização, com sua forma de produção e organização do trabalho, a mecanização da agricultura, o uso intenso de agrotóxicos e a concentração populacional nas cidades.

Quando se trata de discutir a questão ambiental, nem sempre se explicita o peso que realmente têm essas relações de mercado, de grupos de interesses, na determinação das condições do meio ambiente, o que dá margem à interpretação dos principais danos ambientais como fruto de uma “maldade” intrínseca ao ser humano.

Os rápidos avanços tecnológicos viabilizaram formas de produção de bens com conseqüências indesejáveis que se agravam com igual rapidez.

A degradação do meio ambiente no estado de Goiás, nos anos 40, já era um problema sério que vinha preocupando o governo e a população em geral. As nossas matas estavam sendo devastadas e o uso indiscriminado de queimadas desnudava campos e esterilizava a camada arável do solo.

À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos.

A perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo no qual se evidenciam as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da vida.

A monografia está dividida em três capítulos: O primeiro capítulo fala-se sobre a degradação do meio ambiente no estado de Goiás, no segundo capítulo apresenta o tema a população e o meio ambiente, terminando com o terceiro capítulo sobre desmatamento legal em Goiás.

1 A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE NO ESTADO DE GOIÁS

As preocupações com a questão ambiental surgem com a Revolução Industrial, no final do século XVIII. Promovendo o crescimento econômico e perspectivas de maior geração de riqueza, a industrialização trouxe também problemas ambientais como a alta concentração populacional devido à urbanização; o consumo excessivo de recursos naturais; contaminação do ar, do solo, das águas; e o desflorestamento, entre outros. Esse crescimento econômico desordenado resultou em uma degradação contínua do meio ambiente, fato caótico jamais visto pelas populações até o momento.

Diante deste contexto surgem movimentos, encontros e tratados que buscam mudar essa situação, forma-se a partir daí a mentalidade ambientalista. São criados conceitos de grande importância para a atualidade como: Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.

O Meio Ambiente é o conjunto de tudo o que é natural em estado de interação, a biosfera, o clima e os organismos vivos, dentre eles o homem. O turismo é a interação entre o homem, a cultura e o lugar.

A Região Centro-Oeste é dividida em quatro unidades federativas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país. Com uma superfície de 1.606.445,5 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região menos populosa do país e possui a menor densidade populacional do país, perdendo apenas para a Região Norte. Por abrigar uma quantidade menor de habitantes, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios populacionais.

1.1 A Degradação do Meio Ambiente

A degradação do meio ambiente no estado de Goiás, nos anos 40, já era um problema sério que vinha preocupando o governo e a população em geral. As nossas matas estavam sendo devastadas e o uso indiscriminado de queimadas desnudava campos e esterilizava a camada arável do solo.

Preocupado com o meio ambiente, o governo do Estado de Goiás criou o Departamento de Fiscalização da Caça e Pesca da Secretaria da Agricultura do Estado. Em 1976 foi criada a Superintendência Estadual do Meio Ambiente de Goiás - SEMAGO, quando a visão e preocupação eram apenas a fauna. Na época a legislação ambiental utilizada eram as leis federais que muitas vezes não atendiam as particularidades de nosso Estado.

Nesse início do Século XXI, ressalta-se a consciência coletiva da necessidade de realizar, em caráter emergencial, a recuperação ambiental das áreas nativas desmatadas em função da agropecuária convencional e ora submetidas a um grave processo de degradação do meio ambiente, dos recursos hídricos e com reflexos negativos na produtividade e qualidade de vida das populações envolvidas. Considera-se agravante que a conservação da diversidade biológica da natureza, deve necessariamente, respeitar um espaço fundamental para cada espécie, em seus respectivos nichos ecológicos originais, bem como o equilíbrio dos recursos hídricos, da micro-vida dos solos, entre outros fatores naturais, fundamentais à vida no planeta, seja no nível local ou global. Procurando contribuir para concretizar um novo processo produtivo sustentável, o Governo de Goiás -

Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH e a Agência Goiana de Meio Ambiente - AGMA, quer iniciar a implementação de um Programa com projetos de produção sustentável vinculados, implantados em nível regional, para que possam ser mais bem avaliadas todas as potencialidades de se implantar um sistema de produção rural qualificado e com ganhos econômicos, sociais e para a Biodiversidade do Cerrado.

Em 1978, foi editada a Lei n° 8544 que regulava os processos potencialmente poluidores. As leis n° 12.596/95 e n° 13.025/97 vieram para regular nossa política florestal e a pesca, o fomento e a comercialização de espécies da ictiofauna. Com essas leis, Goiás começou a ter mecanismos específicos de proteção do meio ambiente.

Já em 1989, a SEMAGO foi transformada em Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEMAGO, cuja estrutura organizacional administrativa veio permitir um melhor desenvolvimento das ações e atividades em defesa do meio ambiente.

Através das reformas administrativas realizadas em 1999, a FEMAGO e a Metais de Goiás S.A – METAGO foram extintas e criou-se a Agência

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