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Histórico Da Saúde No Brasil

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Por:   •  7/9/2014  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  422 Visualizações

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Saúde Coletiva

1º) Faça um resgate histórico desde a República Velha até a Nova República abordando as políticas de saúde, perfil econômico e perfil epidemiológico.

A partir da Proclamação da República e com a instalação do novo quadro político deu-se inicio a reestruturação/concepção de um modelo de saúde que viesse a dar conta de sanar/amenizar o atual e caótico quadro sanitário da época(1889).

Era comum que as grandes cidade exportadoras de café aglomerassem uma quantidade maior de indivíduos e consequentemente eram os principais focos epidémicos de contaminações. Até então, estas cidades eram atendidas por pouquíssimos médicos e muitas boticas que apenas remediavam os enfermos, e não havia campanha preventiva, deixando assim o agente contaminante livre das ações. Os surtos epidemicos mais comuns eram os de varíola, febre amarela, malária e peste.

Com o modelo adotado no início da República que teve como protagonista Oswaldo Cruz, diretor do Departamento de Federal de Saúde Pública que implantou o modelo de combate inicialmente a febre amarela no Rio de Janeiro, que tinha “guardas sanitários” como agentes de desinfecção e combate ao mosquito vetor da doença. Estes, tinham uma forma brusca de trabalho com a população, abordando os indivíduos doentes e queimando suas roupas e colchões afim de eliminar a transmissão, empossando a máxima militar que “ os fins justificam os meios”.

O que posteriormente gerou revolta ainda mais na população foi a Lei Federal nº 1261, de 31 de outubro de 1904, que instituiu a vacinação nacional anti-varíola o que gerou uma revolta que ficou conhecida como Revolta da Vacina. Mesmo com medidas excentricas para a época, o resultado dos ‘campanhistas’ foi promissor e conseguiu algumas vitórias como a erradicação da febre amarela no Rio de Janeiro.

Tendo o agronegócio fincado na monocultura do café, e sendo os trabalhadores desta, as principais personagens, a saúde do país ia lado a lado com o perfil econômico. A organização civil da época foi crucial para os avanços nestas áreas. Através de greves e lutas por seus direitos foi sancionada a Lei Eloi Chaves, o marco inicial da previdência social no Brasil.

As CAP’s (Caixas de Aposentadoria e Pensão) foram implantadas de acordo com esta Lei e atendiam as formas básicas de suprir as necessidades nos ambitos da saúde como atendimentos médicos e remédios e previdenciários como aposentadorias, pensões e auxilios funerários. Com verbas recolhidas dos trabalhadores, das empresas e do governo. Porém, estes benefícios eram concedidos apenas a uma parte dos trabalhadores, os que viviam nas áreas urbanas, e mesmo assim só aqueles que se organizavam em suas empresas, deixando a mercer os trabalhadores rurais que só conseguiram algumas vitórias apenas na década de 60 com o FUNRURAL.

Ligados intrisecamente a política de saúde, o perfil econômico e o perfil epidemiológico começaram a mudar os rumos desses setores.

Na era Vargas ou Estado Novo na decadá de 30 as CAP’S evoluiram e mudaram seu nome para IAP’S (Institutos de Aposentadorias e Pensões), que seguiram ao lado da evolução do perfil econômico que antes tinha apenas a Agroexportação como base, e nesta época tinha somado além desta, a

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