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Histórico Esquizofrenia

Tese: Histórico Esquizofrenia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/7/2013  •  Tese  •  8.225 Palavras (33 Páginas)  •  690 Visualizações

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Esta matéria foi publicada na seção: Saúde. Os textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores.

Qual a história da esquizofrenia e como ela afeta a vida da pessoa?

Artigo postado por: vanessa, Psicóloga- Terapeuta Cognitiva, em 12/06/2008.

É colunista desde 10/06/2008.

* O JornalLivre.com.br não se responsabiliza pela publicação deste artigo.

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Histórico Esquizofrenia

O primeiro a utilizar o termo esquizofrenia foi o psiquiatra suiço, Eugen Bleuler em 1911, sobre os pacientes que tinham as características de desligados de seus processos de pensamentos e respostas emotivas.

Equivocadamente atribui-se a esquizofrenia à cisão de personalidade, dissociação em personalidades, o que não é correto.

Ser portador de esquizofrênica não significa ter dupla personalidade.

O termo se adequa para descrever um quadro de sintomas típicos, incluindo enganos, alucinações, desordem de pensamentos e ausência de respostas emotivas, aliadas à fatores genéticos e tensões ambientais.

O efeito desta doença é devastador do aspecto humano no que concerne ao pensamento, emoção e expressão. Não existe vislumbre de cura, porém, com o tratamento adequado, pode reduzir significativamente os sintomas e as reincidências de surtos em mais de 50%. Novas drogas parecem estar melhorando este índice. O tratamento prévio da esquizofrenia, durante os primeiros sintomas, pode aumentar os índices de remissão de 50% para 80 a 85 %.

O início da esquizofrenia pode ser repentino ou gradual, sendo que no primeiro o prognóstico é levemente menor, regredindo em 1/3 dos pacientes. Nos outros pacientes a doença segue seu curso numa flutuação entre altos surtos psicóticos, seguidos de remissão.

Nas mulheres as chances de um resultado positivo de tratamento são maiores, atribuindo-se isto aos efeitos de estrogênio no cérebro.

Freqüentemente a memória é prejudicada depois de 5 a 10 anos de deterioração após o que a doença tende a se estabilizar e a melhora pode ocorrer. Os estudos indicam que após a idade de 20 ou 30 anos, 50% dos pacientes esquizofrênicos são capazes de seus próprios cuidados pessoais, trabalhar e participar socialmente, existindo serviços de apoio, contribuindo para a melhora dos resultados.

Os portadores de esquizofrenia sofrem na ausência de cuidados especiais. Têm dificuldades para trabalhos e seus relacionamentos são prejudicados e difíceis, mesmo com a melhora dos sintomas. Apesar do comportamento do esquizofrênico demonstrar ser assustador, as pessoas com esquizofrenia não são mais violentas do que as pessoas normais; pelo contrário, são mais capazes de abster-se das violências. Calcula-se porém que cerca de 15% dos portadores dos sintomas de esquizofrenia podem cometer suicídio; o risco pode aumentar em pacientes mais jovens e desiludidos.

Em pacientes com histórias de outras doenças pode ser difícil o diagnóstico para os sintomas da esquizofrenia, sendo estes sintomas mascarados pelos outros, não recebendo portanto a atenção médica e a devida medicação.

Alguns estudos demonstram que um grande número de pessoas com esquizofrenia possui histórias de abuso de álcool, aumentando seus efeitos com as drogas antipsicóticas utilizadas nos tratamentos dos pacientes, além dos efeitos adversos.

Uma das razões que podem explicar o hábito de fumar dos esquizofrênicos é o fator genético P50 encontrado nos receptores cerebrais que se ligam à nicotina, sendo uma espécie de auto-medicação que reduz os sintomas psicóticos, os quais comprovadamente podem aumentar com a retirada deste hábito.

Novos estudos indicam que a fumaça do cigarro inibe a atividade de uma proteína denominada de moaminaoxidase B (MAO-B). Com o bloqueio desta proteína decorrente da ingestão dos gases emitidos pela fumaça dos cigarros, aumenta no cérebro a produção de um composto feniletilamina (FEA) que é ligado a relação Mania-Tensão e Hiperatividade (embora sem agressão).

A esquizofrenia causa danos não somente aos seus portadores mas também à sociedade em si. Calcula-se que nos E.U.A. seis bilhões de dólares foram destinados aos cuidados com a saúde e com o sistema judiciário para lidar com doentes esquizofrênicos, além da produtividade perdida no trabalho e cuidados dos pacientes por seus familiares em seus lares.

Antigamente

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