INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES URINÁRIAS EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM MURIAÉ-MG
Exames: INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES URINÁRIAS EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM MURIAÉ-MG. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anaplacides • 27/8/2014 • 574 Palavras (3 Páginas) • 603 Visualizações
INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES URINÁRIAS EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM MURIAÉ-MG
INTRODUÇÃO: A enfermagem é uma ciência indispensável na assistência da preservação da saúde e da vida dos seres humanos, executando ações de caráter preventivo, curativo ou de reabilitação dos pacientes, porém a sobrecarga de atividades diárias pode afetar a qualidade de vida do próprio profissional de saúde. Desse modo, a assistência prestada pelo profissional enfermeiro pode se apresentar vulnerável [1]. Diante dos problemas da Saúde Pública nos deparamos com a prevalência de uma gama de sintomas urinários que pode afetar cronicamente o cotidiano feminino [2]. Este estudo teve como objetivo verificar a presença de micro-organismos causadores de infecções urinárias. MATERIAL E MÉTODOS: No período de Março a Maio de 2014 foram aplicados questionários que contava com o consentimento livre e esclarecido dos participantes, além da coleta de amostras urinárias de um grupo de 26 mulheres incluindo enfermeiras e técnicas de enfermagem. Foi coletada a amostra do jato médio em um recipiente específico estéril, sendo transportadas em caixas térmicas para o Laboratório de Análises Clínicas da FAMINAS de Muriaé-MG, para a realização do Exame de urina de rotina, que consiste na análise de características físicas, químicas e de sedimentoscopia. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Este estudo contou com uma amostra de 26 profissionais com uma faixa etária variada, o qual avaliou à incidência de infecção neste grupo. No requesito ingestão hídrica diária 54% das participantes relataram ingerir volume de 1 a 1,5 litros de água; 24% ingerem menos de 1 litro e apenas 4% ingerem diárias acima de 2 litros. Desde grupo de mulheres 61,5% relataram que apresentam uma frequência de desconforto no trato urinário pelo menos 2 vezes ao ano e 15% mais de 2 vezes ao ano. Os sintomas mais observados são: ardência no ato da micção (95%), odor forte (47%), coloração anormal (37%), queixa de dores nas costas (26%) e presença de sangue na urina (5%). Na sedimentoscopia foi possível observar que em 54% das amostras havia presença de células epiteliais incontáveis, 46% de incontáveis piócitos, 15% de muco, presença também em 8% cristais de oxalato de cálcio e 4% de agrupamentos de leucócitos. É possível observar uma alta prevalência de ITU na população feminina, em todas as idades, pois existem diversos fatores que contribui como a própria anatomia feminina, hábitos diários inadequados, entre outros [3]. Adicionalmente, a exposição a fatores de risco mecânicos e ambientais proporcionado por longas jornadas de trabalho pode promover efeitos específicos sobre a saúde da mulher [4]. CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou a necessidade de ter um olhar preventivo não somente nos pacientes mais também na saúde do próprio profissional de saúde. Somente com a estimulação de novos hábitos diários é possível culminar em melhorias nas condições de saúde do próprio profissional de saúde. BIBLIOGRAFIA: [1] SILVA, B.M.; LIMA, F.R.F.; FARIAS F. S. A.B; CAMPOS, A.C.S. Jornada de Trabalho: Fator que interfere na qualidade da Assistência de Enfermagem. Texto Contexto Enferm. Florianópolis, 2006 Jul- Set; 15 (3):442-8. [2] DELLU, M.C.; ZÁCARO, P.M.D; SCHMITT,A.C.B. Prevalência de sintomas urinários e fatores obstétricos associados
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