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LARVAS DE MOSCAS VAREJEIRAS NO TRATAMENTO DE FERIDAS: SHORT REVIEW.

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Por:   •  22/9/2014  •  1.123 Palavras (5 Páginas)  •  1.127 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Na área de saúde há uma diversidade muito grande no que se refere ao tratamento de feridas. Novas metodologias e procedimentos são constantemente desenvolvidos através de estudos e pesquisas científicas, com o objetivo de produzir um cuidado terapêutico cada vez mais eficaz. A ciência vem construindo conhecimentos sobre determinadas práticas a fim de favorecer novas possibilidades para algumas patologias, dentre elas o uso de larvas de dípteros como forma de intervenção e meio para proporcionar o desbridamento de tecidos necrosados. Embora pareça estranho, as larvas podem ser aliadas no processo de cicatrização de feridas. A larva da Mosca varejeira tem sido objeto de estudo cada vez mais crescente e de grande significância. Segundo Marcondes (2006): A terapia larval pode ser muito útil, especialmente em países e regiões de nível socioeconômico precário, por seu baixo custo e grande eficiência. Envolve tecnologia simples que pode ser desenvolvida em pequenos laboratórios, com pouco pessoal e praticamente sem depender de material sofisticado e/ou importado para a sua aplicação. Entretanto, muitos profissionais de saúde e pacientes ainda alimentam o tabu de que a larva da mosca exime apenas efeito prejudicial quando habita em uma ulcera resultando em miíase, como concordado por Marcondes (2006): As moscas são consideradas pela maioria das pessoas como seres nocivos ou, no mínimo, repulsivos. Este grupo realmente inclui várias espécies prejudiciais à saúde de humanos e de animais domésticos, como Musca domestica (mosca doméstica), Cochliomyiahominivorax (mosca da bicheira) e Dermatobiahominis (berne).

OBJETIVOS

O presente trabalho tem por objetivos: apresentar através de revisão bibliográfica, o uso da larva da mosca varejeira como método terapêutico de grande valia no tratamento de feridas; auxiliar a quebrar o paradigma expresso por muitos com uma visão negativista e leiga sobre o assunto em questão.

MÉTODOS

Empregou-se uma pesquisa do tipo bibliográfica, onde foi analisado materiais elaborados que tratam do tema em questão. Para realização da revisão de literatura foi realizado um levantamento temático através do LILACS, PERIODICOS CAPES, BIOMED CENTRAL e SCIELO. Para que fosse possível a busca de referências bibliográficas, utilizou-se as seguintes palavras chaves: larvas, saúde, bioterapia, larvoterapia , desbridamento, feridas, tratamento. Selecionou-se algumas referências para embasar o estudo comprovando as ideias descritas.

No passo seguinte foram elegidas referências bibliográficas de importância para este estudo, por terem sido publicadas em periódicos científicos e suscitarem a importância do uso da larva da mosca varejeira e que comprovam a eficácia da operacionalização de tal tratamento, permitindo uma exploração mais significativa das aplicações técnicas afim de desenvolver uma forma clínico eficaz.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Esta revisão bibliográfica tornou a identificação de uma série de argumentos contundentes ao uso da miiase no tratamento de feridas. A partir das leituras realizadas percebeu-se que os autores convergem em suas ideias quanto à eficácia desprendida nesta terapêutica.

O USO DA LARVA DA MOSCA VAREJEIRA EM FERIDAS

Pesquisa brasileira feita com ratos mostra que as larvas de mosca varejeira podem ser usadas com sucesso na cicatrização de ferimentos graves. O uso de larvas de moscas varejeiras no tratamento de ferimentos necrosados pode se tornar, no futuro, uma prática médica comum no Brasil. O objetivo é amenizar o sofrimento de pacientes que apresentam feridas graves, em que parte do tecido morre o que é comum em pacientes com o diabetes fora de controle que compromete o processo de cicatrização levando a morte tecidual. O procedimento mostra-se promissor. De acordo com o estudo, as larvas se alimentam do tecido em fase de decomposição sem atacar a parte saudável. Nos testes de laboratório com as cobaias, o uso das larvas diminuiu o tempo médio de cicatrização de 35 para 10 dias. (CABRAL, 2009).

Algumas larvas, por se alimentarem de tecidos animais em decomposição, podem destruir material necrosado e, por uma série de mecanismos, auxiliar na cura de lesões cutâneas. De fato, muitos animais desenvolveram substâncias e ações potencialmente úteis para o homem. (MARCONDES, 2006).

A bioterapia consiste na utilização de larvas vivas de moscas para limpeza de feridas crônicas ou infectadas, visando à remoção do tecido necrosado (que as larvas ingerem) e diminuindo

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