Lavagem Das mãos

Qualidade de higienização das mãos de profissionais atuantes em unidades básicas de saúde.

A pesquisa foi realizada em todas as Unidades Básicas de Saúde de dez municípios da Região Sul de Santa Catarina em 2008. Foi Estudo epidemiológico transversal, desenvolvido com a observação de 369 profissionais da saúde ela aborda sobre a importância da higienização correta das mãos e destaca o desempenho dos profissionais de saúde, avaliando as condições de biossegurança. Devido as mãos ser o principal meio de veiculo de infecções no ambiente hospitalar há uma preocupação na pesquisa em demostrar o que pode ocorrer quando não fazemos a higienização da mãos corretamente principalmente porque nelas estão presentes bactérias que caausam infecções podendo levar até a morte, sendo assim a higienização tem a capacidade de inibir a disseminação das infecções no ambiente.

Os tipos de higienização são a simples, degermação das mãos, higienização antissepica e fricção antissepica só que nem sempre os profissionais de saúde a fazem de forma correta segundo a pesquisa. Por isso em 2005 a organização mundial de saúde lançou o desafio mundial para a melhoria de saúde considerando que a higienização das mãos é um problema bastante presente nos hospitais clínicas e demais locais de saúde. Os itens avaliados foram à higienização das mãos dos profissionais durantes procedimentos clínicos e cirúrgicos destacando a degermação das mãos antes de procedimentos clínicos e de procedimentos cirúrgicos; uso de anti-sépticos após a degermação das mãos; os anti-sépticos utilizados; uso de pia específica para a degermação das mãos; utilização de técnica correta durante a degermação; lavagem das mãos após ambos os procedimentos. Foram investigadas, também, o tempo de formado, sexo, idade e categoria profissional.

Conclui-se que durante o procedimento cirurgico nem todos os profissionais realizavam a higienização das mãos e os que realizavam a antissepssia das mãos realizaram a anti-sepsia das mãos utilizaram os seguintes produtos: o álcool a 70%,a clorexidina ou o polivinil pirrolidona iodo (PVP-I) , um sabão ou sabonete com anti-séptico e outros produtos, e que somente 56,1 % possuíam uma pia específica para os profissionais realizarem a higiene das mãos e ainda que que a higienização das mão deve ser feita independente da técnica ou procedimento que irá ser executado.

Apenas aproximadamente um terço dos profissionais observados realizou a higienização correta das mãos durante os procedimentos clínicos e cirúrgicos; o término dos procedimentos foi o momento de realização mais frequente da higienização das mãos; um número expressivo de profissionais (43,9%) não tinha acesso a uma pia próprio para lavagem das mãos; o nível de formação dos profissionais estava associado à higienização das mãos em procedimentos cirúrgicos e a variável idade à higienização nos procedimentos clínicos sendo que os mais velhos eram que seguiam a higienização correta. Sendo assim é nescessário um maior cuidado dos profissionais para a higienização das mãos corretamente e que tenham um maior empenho no cumprimento das normas determinadas pela ANVISA para zelar não só pela sua saúde, mas também pela dos pacientes.