Manifestação Das Emoções
Pesquisas Acadêmicas: Manifestação Das Emoções. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: estudos24 • 24/9/2013 • 2.710 Palavras (11 Páginas) • 1.242 Visualizações
Emoção é uma experiência subjetiva, associada ao temperamento, personalidade e
motivação. A palavra deriva do latim emovere, onde o e- (variante de ex-) significa
'fora' e movere significa 'movimento'.
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O termo relacionado motivação é assim
derivado de movere.
Não existe uma taxionomia ou teoria para as emoções que seja geral ou aceite de
forma universal. Várias têm sido propostas, entre elas:
'Cognitiva' versus 'não cognitiva'
"Emoções intuitivas" (vindas da amígdala) versus "emoções cognitivas" (vindas
do córtex prefrontal)
"Básicas" versus "complexas", onde emoções básicas em conjunto constituem
as mais complexas
Categorias baseadas na duração: algumas emoções ocorrem em segundos (ex.
surpresa) e outras duram anos (ex.: amor)
Existe uma distinção entre a emoção e os resultados da emoção, principalmente os
comportamentos gerados e as expressões emocionais. As pessoas frequentemente se
comportam de certo modo como um resultado direto de seu s estados emocionais,
como chorando, lutando ou fugindo. Ainda assim, se podem ter a emoção sem o
correspondente comportamento, então nós podemos considerar que a emoção não é
apenas o seu comportamento e muito menos que o comportamento não é a parte
essencial da emoção. A Teoria de James-Lange propõe que as experiências emocionais
são consequência de alterações corporais. A abordagem 'funcionalista das emoções
(como a de Nico Frijda) sustenta que as emoções se envolvem com uma particu lar
função, como a de fugir de uma pessoa ou objeto para obter segurança.
A neuropsicológia é a ciência que estuda a relação entre o cérebro e o comportamento
humano. Tem como objetivo estudar e compreender o comportamento humano
considerando o funcionamento das diversas estruturas e áreas do sistema nervoso. Ela
estuda as funções corticais superiores, como a atenção, a memória, a linguagem, o
raciocínio lógico-matemático, a percepção visual, as funções executivas, entre outras
funções cognitivas. A neuropsicológia considera "a participação do cérebro nessas
funções mentais como um todo, no qual as áreas são interdependentes e inter relacionadas, funcionando comparativamente a uma orquestra, que depende da
integração de seus componentes para realizar um conc erto".
Após os anos 90, da chamada Década do Cérebro, os avanços tecnológicos
possibilitaram os estudos de neuroimagem associados ao comportamento, o
desenvolvimento de técnicas de reabilitação e a divulgação científica por meio de
diversas mídias. Esses fatores, associados ao aumento da formação e capacitação de
psicólogos na área, são fatores que promoveram uma maior visibilidade da
neuropsicológica como se observa hoje. Embora estudada há anos, a neuropsicológica
é uma área que tem se beneficiado dos avanços recentes das neurociências, das
ciências que estudam o sistema nervoso, em particular, o cérebro.
As pessoas, quando se encontram numa determinada situação extrema de condição
emocional, a percepção tende a variar de acordo com experiências por elas
vivenciadas. Pode-se dizer assim, que os processos mentais, memória e outros
aspectos podem influenciar a interpretação dos dados percebidos.
Na área de estudos sobre a neuro-psicologia, a função cerebral que atribui
significado a estímulos sensoriais tem como base a percepção, através de vivências
passadas. A partir do estímulo sensorial, o indivíduo organiza e interpreta as suas
sensações para atribuir significados ao meio em que está envolvido.
A percepção pode ser estudada precisamente a nível biológico ou fisiológico.
Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o
comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não
na realidade em si. Neste contexto, a percepção do mundo é diferente para cada um
de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos
que têm especial importância para si própria.
Determinados especialistas na área da psicologia defendem que ao permutar pelo
mundo, as pessoas criam um "paradigma mental" de como funciona o mundo. Ou seja,
o mapa sensorial que esse paradigma provoca na mente é temporário, pois somos
constantemente bombardeados de informação.
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