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Melhoramento Genético

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Por:   •  10/12/2014  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  427 Visualizações

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Melhoramento Genético é uma ciência utilizada em plantas e animais, sempre buscando características desejáveis através da implantação de genes derivadas de uma planta ou animal, pois alterando seus genes, altera-se suas características. Este texto busca compreender como funciona essa técnica utilizada cada vez mais para melhorar a produção de plantas e animais, e mostrar alguns pontos positivos e negativos em relação ao tema.

A agricultura enfrenta diversos problemas referentes às plantações, um dos principais e mais graves é a incidência de pragas.

As pragas agrícolas são um dos problemas econômicos no manejo das grandes lavouras. Isso porque, dependendo da incidência, os prejuízos são consideráveis, incorrendo até mesmo na perda da lavoura. O controle mais efetivo se dá por meio de inseticidas químicos que oneram entre 20 e 40% o custo de produção, além de causar vários prejuízos ao homem e ao ambiente. Devido a grande dificuldade de se conseguir culturas agrícolas com resistência efetiva à insetos por meio das técnicas convencionais, várias instituições de pesquisa têm investido na aquisição de resistência via transgenia, por ser segura, efetiva e econômica. (DA SILVA, p.4, 2011).

Para que se chegue a um transgênico, são necessários repetidos cruzamentos em plantas ou animais, até que se alcance a espécie desejada, já que nesse processo não são repassados apenas os genes de interesse. O melhoramento em plantas, consiste em pegar algumas espécies e escolher seus melhores genes para colocar em apenas uma planta, assim esta terá todas as características boas que as outras possuíam. O procedimento que é feito nas plantas é feito também nos animais, junta-se todas as características boas, ou apenas aquela desejável, características estas encontradas nos genes, e implanta-se no animal, assim, terá além das suas características, aquela que era desejável, lhes proporcionando um melhor rendimento, como afirma Ferraz e Eler (2010, p.216), “a qualidade dos animais melhorou no sentido de melhor conformação frigorífica e melhor musculosidade”.

Antes das práticas de melhoramento, os agricultores antigos tinham plantações em que haviam diversas variedades, e em caso de adversidades, como secas, enchentes ou pragas, pelo menos parte da plantação sobrevivia, isso acontece porque uma ou mais dentre as variedades possui alguma característica que lhe permitia resistir a estas adversidades. Porém, atualmente, com as práticas do melhoramento genético, são comuns plantações em que há uma única variedade, estas são conhecidas como monocultura. A produção de uma única variedade é arriscada, Araújo, Dominicis e Campos (2008), ressaltam que a falta de espécies diversas deixam os ecossistemas vulneráveis ao ataque das pragas, podendo levar a destruição da variedade. O fato de ela muitas vezes ser resistente a apenas um fator, como por exemplo, se uma variedade modificada não for resistente a uma pequena seca, ou a uma praga, ela pode ser destruída por completo. Em uma monocultura, os indivíduos são praticamente iguais genéticamente, de modo que se um indivíduo for vulnerável a uma praga, todos os demais serão.

Portanto, o melhoramento genético é uma ótima opção para os animais e plantas, para que possam ser produzidos em climas diferentes daqueles de origem, e

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