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Morte Encefálica

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Por:   •  13/3/2015  •  510 Palavras (3 Páginas)  •  451 Visualizações

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MORTE ENCEFÁLICA - INTRODUÇÃO

A morte encefálica representa o estado clinico irreversível em que as funções cerebrais (telencéfalo, diencéfalo) e do tronco encefálico estão irremediavelmente comprometidas.

O quadro é irreversível e significa a morte legal do indivíduo. Isso porque as funções vitais controladas pelo cérebro deixam de ser realizadas espontaneamente, provocando o colapso de todos os órgãos em poucos minutos. Com a intervenção de aparelhos, os órgãos continuam ativos por alguns dias, no máximo até uma semana.

O termo morte cerebral não deve ser usado, porque cérebro compreende o telencéfalo e o diencéfalo, não englobando o tronco encefálico.

DIFERENÇA ENTRE MORTE ENCEFÁLICA E COMA

A morte encefálica e o coma são condições muito diferentes e clinicamente importantes. Na morte encefálica ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro, já o coma é uma situação em que o paciente mantêm algum nível de sinal cerebral que pode ser detectado num eletroencefalograma, e há esperança de recuperação.

A morte encefálica pode ser provocada por traumas na cabeça, falta de oxigenação, derrame, tumores, overdose e falta de glicose no sangue. O coma muitas vezes é induzido pelos médicos para aumentar a velocidade de recuperação do paciente em muitos casos de traumatismos cranio-encefálicos graves, por exemplo. No caso do coma o paciente ainda tem chances de se recuperar, mas quando é diagnosticada a morte encefálica apenas os aparelhos a que está ligado mantém o paciente vivo.

DIAGNOSTICO

O diagnostico é estabelecido após a realização de dois exames clínicos por profissionais diferentes e não vinculados a equipe de transplantes. É obrigatória a realização de exame complementar com patível com ausência de perfusão cerebral ou de atividade elétrica cortical ou de metabolismo encefálico.

O exame clinico neurológico é a base do diagnostico de ME e em muitos países, entre eles o Estados Unidos, não é necessária a realização de nenhum exame complementar para o seu diagnostico. O paciente sob suspeita de ME deve ser examinado de forma precisa e seguindo uma rotina invariável. É recomendado que pelo menos um dos exames neurologicos seja realizado por neurologista ou neurocirurgião. O s fatores que possam confundir o examinador ou dissimular o diagnostico devem ser rapidamente descobertos e entendidos. Recomenda-se consulta

á literatura medica pertinente ou a um neurocirurgião ou neurologista treinado se houver algum a duvida.A persistência da duvida indica o reinicio do protocolo,a troca do examinador ou a classificação do paciente como impróprio para o diagnostico de ME.

EQUIPE MEDICA

A equipe médica deve ter o maior cuidado ao esmiuçar tal diagnóstico. Durante uma visita desavisada à UTI, a família está sujeita a ficar muito confusa emocionalmente. Para os leigos, é impossível diferenciar um corpo em morte cerebral de uma pessoa em sono profundo na cama: em ambos, o abdômen se move normalmente na respiração, os batimentos cardíacos aparecem no monitor e há urina no recipiente plástico. O morto permanece quente.

No entanto, tudo isso é suportado artificialmente para

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