Métodos Contraceptivos
Artigos Científicos: Métodos Contraceptivos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jeschiavon • 12/5/2014 • 1.595 Palavras (7 Páginas) • 446 Visualizações
Camisinha Masculina:
É uma capa fina de borracha/látex que deve ser colocada no órgão genital masculino para impedir seu contato com qualquer superfície. A camisinha masculina impede o contato do órgão genital masculino com o órgão genital feminino, nas relações sexuais genitais, impedindo assim que os espermatozoides entrem em contato com o órgão genital feminino e ocorra uma gravidez. Ela também impede a troca de secreções nas relações sexuais e orais, prevenindo também as DST/HIV-Aids.
A taxa de falha varia de 3 a 14%, ou seja, de cada 100 (cem) mulheres, que mantém relações sexuais com seus parceiros usando a camisinha masculina durante o período de 1 (um) ano, de 3 (três) a 14 (quatorze) podem engravidar.
Algumas pessoas podem ser alérgicas ao látex ou ao lubrificante, podendo causar coceira e/ou vermelhidão. Porém a camisinha é único método contraceptivo que protege contra as DST.
Camisinha Feminina:
A camisinha feminina é uma "bolsa" feita de um plástico macio, o poliuretano, que é um material mais fino que o látex do preservativo masculino.
Essa bolsa recebe o líquido que o homem libera na relação sexual, impedindo o contato direto dos espermatozóides com o canal vaginal e com o colo do útero da mulher, evitando assim a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, a transmissão do HIV, e prevenindo a gravidez não planejada.
A bolsa tem 15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro, sendo, portanto, bem mais larga que o preservativo masculino. Tem, porém, maior lubrificação.
Na extremidade fechada existe um anel flexível e móvel que serve de guia para a colocação da camisinha no fundo do órgão genital feminino. A borda do outro extremo termina em outro anel flexível, que vai cobrir a vulva (parte externa da genitália).
A taxa de falha varia de 5 a 21%, ou seja, de cada 100 (cem) mulheres, que usam a camisinha feminina durante o período de 1 (um) ano, de 5 (cinco) a 21 (vinte e um) podem engravidar.
A camisinha feminina, como a masculina, é o único método de prevenção eficaz no controle da transmissão sexual das DST e AIDS, mas em hipótese alguma as duas podem ser usadas juntas. Ou é a Camisinha Feminina ou a Masculina. O atrito entre as duas pode ocasionar um rompimento de ambas.
Pílula Anticoncepcional:
A pílula anticoncepcional é uma combinação de estrogênio e progesterona com a função de inibir o amadurecimento dos óvulos e consequentemente a gravidez.
A pílula anticoncepcional funciona através da ingestão diária de uma pequena quantidade dos mesmos hormônios que são produzidos nos ovários. Quando termina a cartela, a ingestão do hormônio cessa e ocorre a menstruação. A pílula deve ser tomada sempre à mesma hora. Nas embalagens de 21 comprimidos, toma-se todos os dias sem parar, interrompe-se durante 7 dias e inicia-se uma nova embalagem no 8º dia. Nas embalagens de 28 comprimidos, não há necessidade de interrupção. Usando corretamente a pílula a margem de segurança é de 99%.
Os efeitos colaterais da pílula variam muito de mulher para mulher: há mulheres que são muito mais sensíveis aos componentes da pílula que outras.
Podem ocorrer os seguintes sintomas:
• Retenção de líquido e consequentemente aumento do peso.
• Alterações no humor, como irritação, agressividade e até mesmo depressão.
• Dores de cabeça fortes e incomuns.
• Indisposição no estômago ou vômitos.
• Sangramento intermenstrual.
• Alteração na libido.
• Seios doloridos.
Pílula do Dia Seguinte:
A pílula do dia seguinte é uma medicação de emergência utilizada em até 72 horas após uma relação sexual sem proteção, e tem como objetivo evitar a gravidez. Usada até 24 horas após a relação, tem um índice de falha de 5%. Entre 25 e 48 horas, o índice de falha aumenta para 15%, e entre 49 e 72 horas, o índice chega a 42% de falhas.
Esta pílula só deve ser usada em caso de emergência e não como método anticoncepcional de rotina. A ênfase no uso esporádico se justifica porque a pílula do dia seguinte libera um nível de hormônios altíssimo, podendo trazer efeitos colaterais sérios. O uso excessivo também faz com que sua eficácia diminua, além de facilitar distúrbios hormonais.
A pílula do dia seguinte deve ser usada conforme prescrição. Com o uso correto, ela não traz riscos para a saúde e pode prevenir a gravidez com muita eficácia.
Diafragma:
O diafragma, um método anticoncepcional de barreira, é uma cúpula rasa feita de silicone (ou látex), com bordas firmes e flexíveis. Cobrindo o colo do útero, impede a passagem dos espermatozoides, evitando a fecundação.
Além de prevenir contra a gravidez, não tem efeitos hormonais, seu uso pode ser interrompido a qualquer momento, é relativamente fácil de ser usado, pode ser colocado em até seis horas antes da relação sexual, não é sentido pelo parceiro, e pode durar por até dois anos. O diafragma deve ser retirado pelo menos seis horas após o coito, não se estendendo por período superior a vinte e quatro horas. No primeiro caso, tal cuidado é para evitar que espermatozoides, ainda vivos, se direcionem às trompas; no segundo, a fim de evitar infecções. Muitos profissionais aconselham o uso associado com cremes espermicidas, adicionados à cúpula antes de sua introdução; a fim de potencializar os efeitos contraceptivos pela morte de espermatozoides.
Após a retirada, o diafragma deve ser lavado com água fria e sabão neutro; e secado naturalmente, ou com auxílio de uma toalha macia e limpa. Depois, deve ser guardado em sua caixinha.
Diu:
O DIU, ou Dispositivo Intrauterino, é uma pequena peça de plástico recoberta (na maioria das vezes) com cobre que é colocado dentro do útero. O DIU de cobre impede a subida dos espermatozoides pelas trompas (tubas uterinas), não havendo, portanto, a fecundação do óvulo.
O DIU é um dos métodos anticoncepcionais mais eficazes. Os índices de eficácia são semelhantes aos das pílulas anticoncepcionais,
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