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Métodos Contraceptivos Hormonais

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Por:   •  11/5/2014  •  2.916 Palavras (12 Páginas)  •  516 Visualizações

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Introdução

Neste trabalho, iremos explicar as vantagens e as desvantagens dos métodos contracetivos hormonais e químicos, também iremos informar como se usam e como atuam no organismo humano. Iremos debater o assunto da bioética relacionada com cada um desses métodos.

A contraceção não é nada mais do que um controlo da natalidade. Isto é, ações, dispositivos ou medicamentos de modo a prevenir ou reduzir a possibilidade de uma mulher se engravidar. Estes métodos, também conhecidos como métodos anticoncecionais, são indispensáveis nos dias de hoje para o planeamento familiar.

Durante algum tempo o conhecimento sobre como a mulher engravidava não era conhecido. O filósofo grego Aristóteles foi dos primeiros a mostrar interesse por este tema, afirmando assim que o fluxo menstrual era o material que formava o embrião, e o esperma era o que dava à criança forma e animação.

Hipócrates, outro dos filósofos da altura, já referia que o poder das sementes de cenoura selvagens tinha a capacidade de impedir a gravidez.

Mas não havia tempo para esperar que as respostas viessem da ciência, uma vez que, a busca para fazer com que as crianças parassem de chegar também era muito importante. Os contracetivos são recursos ancestrais na história da medicina e assim como o conhecimento mudou nos últimos tempos, os métodos de prevenção acompanharam essa evolução.

Encontramos a história de Onan, que realizou um dos métodos contracetivos mais antigos e mais falhos da história, a interrupção do coito, eliminando o sêmen durante a ejaculação No Egito temos os primeiros relatos sobre os chamados “contracetivos de barreira”, onde se utilizava fezes secas para se evitar a conceção, mas eles também desenvolveram uma pasta feita com fezes de crocodilo e mel que deveria ser colocada dentro da vagina. Isto provocava um pH ácido que não deixava ocorrer a fecundação (conhecido o motivo em estudos atuais pela revista “Times”)

No século XVI, na Inglaterra, foi concebido um tipo de preservativo feito de intestino de carneiro para se bloquear a saída dos espermatozoides e evitar o crescimento no número de príncipes para a monarquia. Atualmente, o mais conhecido método contracetivo é a pílula anticoncecional, que surgiu 1960 e provocou uma revolução no comportamento feminino, uma vez que as mulheres puderam utilizar a vida sexual livremente, podendo assim assumir outras responsabilidades e ingressar no mercado do trabalho.

Com o desenvolvimento de novos compostos químicos, existe atualmente várias opções no mercado, sendo, injetáveis, implantes, adesivos. Lembrando sempre que a pessoa indicada para fazer a indicação do método contracetivo será sempre o médico.

Desenvolvimento

O método contracetivo químico ou hormonal, tema do nosso trabalho, baseia-se na utilização de contracetivos orais, implantes, injeções, adesivos ou anéis vaginais, todos eles são utilizados pela mulher que atua ao nível da gametogénese.

Pílula contracetiva

O que é?

As pílulas são pequenos comprimidos administrados por via oral, para prevenir a gravidez, recomendadas pelo médico. Não se deve utilizar uma pílula sem receita médica. Quando tomada com a indicação médica é eficaz a 100% contra a gravidez. Mas se não for tomada corretamente, se vomitar, se tiver diarreia, tomar antibióticos ou outros medicamentos juntamente, a sua eficácia diminui.

Como funciona?

O corpo humano tem hormonas que regulam o seu funcionamento. No cérebro existe uma glândula chamada hipófise que segrega as hormonas LH e FSH, esta última estimula a produção e o amadurecimento de um folículo no ovário por mês, que precisa da LH para o amadurecer e ficar pronto para a fecundação. Resumindo, a ovulação acontece no pico de produção destas duas hormonas que acontece no meio do ciclo menstrual.

Existem três mecanismos de anticoncecionais na pílula, o primeiro mecanismo é a atuação a nível de inibir esse pico de segregação hormonal, impedindo a ovulação. O segundo atua sobre o muco cervical, onde os espermatozoides passam para chegar ao útero, tornando-o mais espesso e assim dificulta ou impede a passagem. O terceiro mecanismo é interferir no endométrio dificultando a nidação do ovo, no caso de uma ovulação ter acontecido e óvulo fecundado

Como é constituída?

São fármacos compostos por hormonas semelhantes às produzidas pelo organismo feminino com a intenção de impedir a ovulação.

Quando começar a tomar?

Para o paciente poder começar a tomar a pílula tem sempre que ter a certeza de que não está grávido. Não é preciso estar na menstruação para começar. Não tem idade certa, mas pode ser iniciada alguns meses após a primeira menstruação, mas antes de começar a tomar a pílula ter sempre indicação médica.

Como tomar?

A pílula vem em carteiras de 21 ou 28 comprimidos, que tem de ser tomados diariamente dentro do mesmo horário, para não ocorrer perdas de sangue. Normalmente no fim de tomar os 21 comprimidos o paciente tem de fazer um período de pausa de 7 dias, no caso da pílula de 28

comprimidos não terá de fazer pausa na dosagem porque 7 dos 28 comprimidos vêm já sem medicação, isto para o paciente não se desacostumar da toma diária. No caso de se esquecer de tomar a pílula, ainda poderá tomar se não passar da 12 horas, mas no caso de isso acontecer quer dizer que houve falha no método de contraceção, que pode ter risco de gravidez.

Quais as vantagens e as desvantagens?

Vantagens:

. Muito eficaz como método contracetivo;

. O risco de gravidez é de cerca de 0,1%;

. Reduz as dores menstruais;

. Diminui o fluxo menstrual;

. Regula o ciclo menstrual;

. Reduz o risco de quistos benignos (que por vezes podem romper e ser preciso cirurgia)

. Reduz o número de nidações nas trompas de Falópio;

. Previne o cancro do útero;

. Diminui os pêlos, a oleosidade da pele e a acne.

Desvantagens:

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