Novas Tecnologias Em Patologia Clínica
Artigo: Novas Tecnologias Em Patologia Clínica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: larissafran11 • 22/11/2014 • 426 Palavras (2 Páginas) • 571 Visualizações
ARTIGO Novas Tecnologias em Patologia Clínica
AUTORES José Firmino Nogueira Neto Doutor em Fisiopatologia Clínica e Experimental pela UERJ. Professor Adjunto do Departamento de Patologia e Laboratórios da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ. Professor Coordenador e Orientador do Programa de Pós Graduação stricto-senso em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense da UERJ. Coordenador da disciplina de Patologia Clínica da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ. Coordenador do Laboratório de Lípides – LabLip da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ. Ricardo Brito de Oliveira Junior Mestrando do Curso de Mestrado Profissional em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense na UERJ. Professor dos módulos de Bioquímica Clínica, Urinálise e Fluídos Biológicos na Especialização em Ciências do Laboratório Clínico da UFRJ. Professor do módulo de Bioquímica Clínica da Especialização em Análises Clínicas da Fundação Técnica Educacional Souza Marques. Professor do módulo de Urinálise e Fluídos Biológicos da Especialização em Análises Clínicas da Universidade Castelo Branco.
1. INTRODUÇÃO
1.1 Características e funções principais do Laboratório Clínico
O laboratório clínico tem por função as análises na patologia clínica. Os profissionais nele alocados têm como objetivo fornecer subsídios laborato- riais aos médicos para que executem as seguintes ações: - confirmar ou não determinado diagnóstico; - elaborar diretrizes para a conduta; - determinar a realização de novos exames; - estabelecer prognósticos; - detectar patologias (ou afecções ou doenças) pela triagem e monitorar a terapêutica. A eficácia do laboratório clínico é obtida por meio do sistema da garantia da qualidade. Exige o máximo empenho dos seus colaboradores, seguindo os critérios estabelecidos pelas sociedades científicas, para obtenção da Acredi- tação. Esta, por meio do programa de educação continuada, proporciona bene- fícios aos pacientes e melhor capacitação do quadro de pessoal do laboratório. Também irá gerar uma cooperação mutua entre os profissionais envolvidos nos procedimentos do dia-a-dia, de maneira eficaz, eficiente e econômica. Embora a exatidão e a precisão tenham sido sempre pré-requisitos para um bom serviço de laboratório clínico, a rapidez/prontidão ou tempo de liberação de um resultado laboratorial claro, é igualmente decisivo para a excelência geral do serviço a ser prestado aos seus usuários. Automação é o resultado dos avanços na tecnologia que levaram ao desen- volvimento de equipamentos de laboratórios mecanizados em interface com equipamentos e programas computadorizados como suporte (Felder, 1990). O emprego da automação pode aumentar a produtividade, reduzir a exposição ao risco biológico, reduzir os custos operacionais, potencializar o tempo de liberação e oferecer um nível de consistência dos procedimentos. Estudos realizados buscando definir a operacionalização dos processos laboratoriais, afirmam que, entre 50% a 70% do tempo consumido no laboratório para analítico.
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