Nutrição Na Enfermagem
Trabalho Universitário: Nutrição Na Enfermagem. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: paulamenon171 • 26/9/2014 • 1.871 Palavras (8 Páginas) • 7.237 Visualizações
INTRODUÇÃO
A avaliação do enfermeiro é de fundamental importância para a assistência, seja ela à criança ou adulto.
A enfermagem tem no cuidado uma atividade mútua onde a ajuda promove o crescimento e a autorrealização.
O que se observa muito é que a alimentação ainda não é valorizada dentro da assistência da forma como precisa ser. Precisamos atender as necessidades individualizadas, observando os aspectos patológicos. Precisam ser observados com mais ênfase os episódios de inapetência, as aceitações e as rejeições dos alimentos.
O contato direto e diário com o paciente é realizado pela enfermagem e cabe a nós observar esses problemas e desenvolver cuidados e encaminhá-los ao nutricionista.
Avaliação Nutricional
Para o enfermeiro a avaliação nutricional se constitui em uma anamnese alimentar, direcionada pelo exame físico onde os índices antropométricos e análises bioquímicas direcionam um possível diagnóstico. Essa avaliação é realizada com a finalidade de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento infantil, e ainda assim estabelecer monitorização sobre as variáveis antropometrias. Ainda é de função do enfermeiro identificar os fatores de risco como: baixo peso ao nascer, desmame precoce, existência de doenças perinatais e histórico de desnutrição materna ( Monteiro, Caetano, Araújo, Junho 2010).
De acordo com MONTEIRO, CAETANO E ARAÚJO, 2010, o enfermeiro ainda deve atuar na prevenção e na detecção do tratamento da desnutrição. O enfermeiro para poder se fundamentar deve ter suas ações voltadas ao cuidado, avaliando a condição nutricional do paciente, considerando os conhecimentos a respeito dos fatores ambientais, as condições sócio econômicas, as culturas e o meio onde se vive.
Quando o enfermeiro faz o acompanhamento diário da saúde do paciente, ele consegue identificar respostas aos problemas de saúde reais ou com potenciais, caracterizando assim o diagnóstico de enfermagem baseado na situação clínica de saúde apresentada, propondo intervenções em atividades com cuidados específicos e diferenciados para cada paciente.
A enfermagem mantém um papel de fundamental importância que é a comunicação a equipe multiprofissional sobre os aspectos da ingesta, recusa, enjoos, náuseas, vômitos, jejum para exames ou outros. Também faz parte da avaliação nutricional a pesagem do paciente, a administração das dietas e a passagem das sondas.
Os distúrbios nutricionais são avaliados através do estado nutricional do paciente e possibilita uma intervenção mais adequada a auxiliar na recuperação e na manutenção da saúde do paciente. Existem vários métodos para avaliar como a antropometria, a composição corporal, os parâmetros bioquímicos e o consumo alimentar.
Se o enfermeiro realiza uma avaliação apropriada, consegue identificar as deficiências nutricionais e como se desenvolvem, possibilitando assim numa melhora do quadro nutricional desse indivíduo.
O enfermeiro desenvolve um plano de cuidados e isto inclui a avaliação nutricional, onde ele deve ser pesado e quaisquer problemas com sua alimentação serão identificados e estes problemas podem ser deste a falta de apetite, o vômito, a dificuldade na deglutição, algum tipo de alergia alimentar, intolerância ou até mesmo alterações na alimentação. E ainda pode ser um problema ligado a saúde.
Deficiências Nutricionais
As deficiências nutricionais expressam as carências dos nutrientes que são indispensáveis para a manutenção da saúde e que na sua ausência a um prejuízo ao bem estar das pessoas causando assim vários tipos de doenças com muito mais facilidade.
Vários fatores podem contribuir para as deficiências na alimentação como os hábitos e costumes alimentares, a boa conservação do alimento e a sua adequada higiene, a pobreza que é responsável por grande parte dessa parcela.
Existem alguns tipos de deficiências nutricionais e dentre elas falaremos brevemente de algumas.
Anemia Ferropriva e deficiência de ferro
Os principais fatores que desencadeiam a anemia são as deficiências de ferro, vitamina B12 e ácido fólico. A anemia ferropriva corresponde a 95% das anemias carenciais no mundo, e pode ser causada por baixas reservas ao nascimento, a absorção intestinal ou a perda excessiva de ferro.
Anemia por deficiência de vitamina B12
Também conhecida como cobalamina, a vitamina B12 pode ter várias causas e entre elas estão a anemia perniciosa;má absorção intestinal; tuberculose intestinal; deficiência de transcobalaminaI. Gravidez. A ingestão inadequada é a causa mais comum de deficiência vitamínica. A vitamina B12 é essencial para a produção do tecido nervoso e de células sanguíneas. Quando ocorre a deficiência de vitamina B12 ocorre a diminuição da síntese de DNA, com a diminuição da capacidade de divisão das células da medula óssea.
Anemia por deficiência de ácido fólico
Também conhecido como vitamina B9, tem importante papel na síntese do ácido ribonucleico (RNA) e de proteínas devido a sua transferência de unidade de carbono em reações enzimáticas. Como causa pode citar ingesta deficiente; alcoolismo na amamentação; perdas normais; hipertiroidismo; aço de medicamentos antagonista; distúrbio do metabolismo da vitamina.
Carência de vitamina A
A vitamina A é lipossolúvel, fotossensível e existe em basicamente em três formas no organismo: o retinol, retinaldeído e o acido retinóico. Indispensável para a visão como componente da rodopsina ou púrpura visual, pigmento fotossensível dos cones e dos bastonetes que são responsáveis excitação visual mediante a ação da luz. Também é mto importante no crescimento, na síntese do colesterol, na produção de esteroides adrenocorticóides e na absorção de ferro.
As causas de deficiência da vitamina pode ser descrita como dieta carente em vitamina A; doenças que possam interferir na absorção da vitamina
Carência de vitamina D
A vitamina D é obtida através da irradiação ultravioleta. É muito prejudicada quando não há absorção de gorduras corretamente. A vitamina D ajuda a manter a regulação do metabolismo do fósforo e do cálcio no organismo, mantendo o nível sérico correto
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