O EBOOK SAUDE MENTAL
Por: Gabriel Mota Cruz Galvão • 13/11/2021 • Trabalho acadêmico • 2.262 Palavras (10 Páginas) • 148 Visualizações
Iremos construir um ebook para discorrer sobre o assunto “Saúde mental em meio ao luto”, trazendo conteúdos sobre como enfrentar o período do mesmo, além de informar ao leitor um pouco a cerca dos tipos de luto (natural, complicado, traumático, antecipatório, coletivo, não reconhecido, adiado e inibido), das fases desse período (negação, raiva, barganha, depressão e aceitação), os sintomas físicos/mentais, as formas de tratamento e como ajudar as pessoas enlutadas. Para ter melhor alcance da população, compartilharemos um post no story do instagram de cada componente presente na equipe a respeito do assunto e colocaremos o link de nosso ebook, para que todos tenham acesso fácil e possam tirar suas dúvidas, consumir e compartilhar para mais pessoas, e assim expandir o número de olhares a respeito desse conteúdo altamente delicado de ser tratado. Produziremos também um vídeo de entrevistas com profissionais da área de psicologia, onde eles iram explicar um pouco mais sobre como cada um reage quando está nesse processo e exemplificará com casos, sem citar nomes dos pacientes, como a mente e corpo de cada pessoa escutada por eles reage diante a situação traumática e como o tratamento psicológico os ajuda a passar por isso.
Segundo Freud (1915) "O luto é um processo lento e doloroso, que tem como características uma tristeza profunda, afastamento de toda e qualquer atividade que não esteja ligada a pensamentos sobre o objeto perdido, a perda de interesse no mundo externo e a incapacidade de substituição com a adoção de um novo objeto de amor"
O luto é processo dinâmico e não linear.
O luto é esse período de balanço, de adaptação e assimilação da nova realidade. Não é algo simples, é lento, é doloroso, exige esforço, é gradual. O luto é essa gangorra, com altos e baixos, dores que vão e vêm, esse misto de sentimentos onde tudo se mistura e nada é constante.
Aceitar a morte não é um processo fácil. A assimilação de que a pessoa não vai voltar a cada vez que você acorda e todas as noites antes de dormir, perceber que você não pode mais ligar para aquela pessoa para contar uma novidade, se ver e se perceber sem o ente querido. A pessoa amada precisa “partir” várias vezes para que se compreenda que ela não vai mais voltar. Porque a falta que é sentida não é apenas da pessoa, mas a ausência de hábitos, no cotidiano, nos detalhes do dia a dia que costumavam ser compartilhados, porque perder alguém não é só perder a história que viveu com ela, é perder também um possível futuro, os planos, os sonhos, as expectativas.
A dor da ausência é gradual, conseguir entender isso pode ser um
tranquilizante no sentido de saber que é normal você não se sentir bem todos os dias, de você não querer ver fotos, vídeos ou falar sobre a pessoa, isso não é “recaída” ou “regressão”, é apenas você no seu processo de luto.
O luto não acaba, você aprende a lidar e a ressignificar a dor. Você aprende a estabelecer outras formas de conexão com a pessoa que morreu, você aprende a não deixar que a dor te domine. Você aprende a transformar a dor do luto, você passa a não ser mais a dor, e sim ter uma dor que aparece por ventura às vezes em menor intensidade e outras vezes em maior.
Contudo, naturalmente ligamos o luto apenas a morte de algum ente querido, por ser um dos rompimentos de laços mais definitivos que podemos ter., entretanto, é necessário lembrar que o luto não surge apenas com a morte, mas pode ocorrer diante a uma separação, demissão de emprego, diagnostico de doenças, e tudo isso são perdas a serem ressignificas.
É natural que no seu processo de luto você se sinta perdido, desorientado e se faça questionamentos como, “quem eu sou agora”, “como vou viver sem essa pessoa”, “como lidar com isso”, “o que vai ser da minha vida”, todos esses questionamentos são validos e vão exigir que você trabalhe ativamente para se reconstruir e reconstruir uma nova vida sem essa pessoa. O luto não tem tempo determinado e muito menos forma certa ou errada de vivenciá-lo, é necessário apenas que você entenda o seu processo e tenha uma rede de apoio que te compreenda e te apoie.
Segundo Freud (1915) "O luto é um processo lento e doloroso, que tem como características uma tristeza profunda, afastamento de toda e qualquer atividade que não esteja ligada a pensamentos sobre o objeto perdido, a perda de interesse no mundo externo e a incapacidade de substituição com a adoção de um novo objeto de amor"
O luto é processo dinâmico e não linear.
O luto é esse período de balanço, de adaptação e assimilação da nova realidade. Não é algo simples, é lento, é doloroso, exige esforço, é gradual. O luto é essa gangorra, com altos e baixos, dores que vão e vêm, esse misto de sentimentos onde tudo se mistura e nada é constante.
Aceitar a morte não é um processo fácil. A assimilação de que a pessoa não vai voltar a cada vez que você acorda e todas as noites antes de dormir, perceber que você não pode mais ligar para aquela pessoa para contar uma novidade, se ver e se perceber sem o ente querido. A pessoa amada precisa “partir” várias vezes para que se compreenda que ela não vai mais voltar. Porque a falta que é sentida não é apenas da pessoa, mas a ausência de hábitos, no cotidiano, nos detalhes do dia a dia que costumavam ser compartilhados, porque perder alguém não é só perder a história que viveu com ela, é perder também um possível futuro, os planos, os sonhos, as expectativas.
A dor da ausência é gradual, conseguir entender isso pode ser um
tranquilizante no sentido de saber que é normal você não se sentir bem todos os dias, de você não querer ver fotos, vídeos ou falar sobre a pessoa, isso não é “recaída” ou “regressão”, é apenas você no seu processo de luto.
O luto não acaba, você aprende a lidar e a ressignificar a dor. Você aprende a estabelecer outras formas de conexão com a pessoa que morreu, você aprende a não deixar que a dor te domine. Você aprende a transformar a dor do luto, você passa a não ser mais a dor, e sim ter uma dor que aparece por ventura às vezes em menor intensidade e outras vezes em maior.
Contudo, naturalmente ligamos o luto apenas a morte de algum ente querido, por ser um dos rompimentos de laços mais definitivos que podemos ter., entretanto, é necessário lembrar que o luto não surge apenas com a morte, mas pode ocorrer diante a uma separação, demissão de emprego, diagnostico de doenças, e tudo isso são perdas a serem ressignificas.
É natural que no seu processo
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