O Relatório de Parasilogia
Por: lourenccodani • 2/7/2021 • Trabalho acadêmico • 9.645 Palavras (39 Páginas) • 189 Visualizações
[pic 1][pic 2]
CURSO DE BIOMEDICINA
DANIELE EMILIA LOURENÇO DOS SANTOS
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I - PARASITOLOGIA CLÍNICA
Sinop/MT
2021
DANIELE EMILIA LOURENÇO DOS SANTOS
[pic 3]
Relatório de Estágio Curricular supervisionado I de Parasitologia Clinica do Curso de Biomedicina da UNIFASIPE – Faculdade de Sinop – como requisito de avaliação no 7° semestre.
Supervidor: Prof° Daniele Ferreira de Quadros
Sinop/MT
2021
SUMÁRIO x
1. Introdução 4
1.1 Protozoários 5
1.1.1 Giardíase 5
1.1.2 Tricomoníase 6
1.1.3 Amebíase ..................................................................................................................7
1.1.4 Toxoplasmose...........................................................................................................8 1.1.5 Malária.....................................................................................................................9 1.1.6 Leishmaniose..........................................................................................................10 1.1.7 Doença de Chagas..................................................................................................11 1.2 Helmintos..................................................................................................................11 1.2.1 Ascaridíase..............................................................................................................12
1.2.2 Esquistossomose.....................................................................................................12 1.2.3 Teníase e Certiscercose...........................................................................................13
1.2.4 Enterobiose.............................................................................................................14
1.2.5 Ancilostomíase.......................................................................................................15
1.2.6 Estrongeloidiase......................................................................................................15
1.2.6 Tricuiase.................................................................................................................16 2. Técnicas laboratoriais realizadas.............................................................................17
2.1 À fresco......................................................................................................................17
2.2 Método de Hoffman...................................................................................................18
2.3 Método de Faust.........................................................................................................19
2.4 Método de Rugai........................................................................................................20
2.5 Sangue oculto.............................................................................................................21
2.6 Substância Redutora...................................................................................................22
3.0 Conclusão geral........................................................................................................24
1. Introdução
As parasitoses intestinais são uma das doenças infecciosas mais comuns em todas as áreas geográficas do planeta, sendo mais comuns em países temperados. Estima-se que o número de pessoas infectadas em todo o mundo seja de aproximadamente 3,5 bilhões. No Brasil, esta doença parasitária ainda é generalizada e muito prevalente, com 130 milhões de residentes afetados por um determinado parasita intestinal (CAMPOS, 1988; HOSHINO-SHIMIZU, 2003).
Em relação aos parasitas intestinais, a maioria deles é diagnosticada pelo exame de fezes, mas outros materiais como urina, expectoração, secreções geniturinárias, aspirados, tecidos, conteúdo duodenal e espécimes de biópsia também podem ser usados para identificar certas espécies (PRICE, 1993).
Apesar da existência de inúmeros métodos, qualitativos e quantitativos, propostos para o exame parasitológico de fezes, todos tem sido objeto de críticas variadas, quer pela complexidade e baixa sensibilidade quer pelo elevado custo de execução, restringindo suas utilizações na rotina laboratorial de exame de fezes (CHAVES, 1979).
Todas as atividades realizadas pelo laboratório são realizadas diretamente pelo plano de garantia da qualidade (GQ) para garantir a qualidade de todo o processo. Boas Práticas de Laboratório (BPL) é o padrão especificado neste plano para gerenciar a organização, operação e condições de planejamento, registro, emissão de testes, como preservar e descartar amostras e arquivar resultados. Esses padrões incluem: atividades pré-analíticas (treinamento técnico, preparação do paciente, coleta de espécimes, qualidade e volume de espécimes, transporte e identificação de espécimes); atividades analíticas (manual de procedimento para manipulação de espécimes e identificação de parasitas na fase de diagnóstico; métodos e / ou técnicas Descrição; plano de ação corretiva quando os resultados esperados não forem obtidos); Atividades pós-análise (informações orais, escritas ou eletrônicas, do laboratório para a clínica, permitindo o tratamento imediato dos pacientes; informações relacionadas à qualidade das amostras de fezes) (GARCIA e BRUCKNER, 1997).
Parasitas intestinais são descritos como doenças que afetam o trato digestivo. São causados por organismos patológicos. Na maioria dos casos, não causam a morte, mas terão consequências graves para as condições gerais, como desnutrição grave, retardo mental, anemia, e crescimento. Atraso cognitivo, suscetibilidade aumentada a outras infecções, complicações agudas, aumentando assim a morbidade e mortalidade dos pacientes (ASSIS et al., 2013; SANCHES et al., 2013; GOMES et al., 2016).
Como todos sabemos, a prevalência de parasitas intestinais é maior em pessoas com níveis socioeconômicos e culturais mais baixos. Este grupo torna-se mais suscetível a infecções parasitárias atuais e reinfecções frequentes, mantendo assim a presença de parasitas e tornando muitas áreas do país endêmicas (MORAES, 2016).
...