O Sinal, Sintoma, Síndrome, Diagnóstico, Prognóstico
Por: Cirley Barbosa • 7/11/2022 • Trabalho acadêmico • 686 Palavras (3 Páginas) • 147 Visualizações
- Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB[pic 1]
- Componente Curricular: Semiologia e Propedêutica Clínica Geral
- Professora: Maria Luiza Comper
- Aluna: Cirley Barbosa Marra _ Data: 11/02/2019
Conceitos semiológicos: Sinal, Sintoma, Síndrome, Diagnóstico, Prognóstico
Semiologia é uma palavra originada dos vocábulos gregos Semeion (sinal) e Logos (discurso). É uma ciência que dedica-se ao estudo da fisiopatologia dos sistemas estudando os sinais e sintomas das doenças. A semiotécnica dedica-se ao exame físico sinal-sintoma e síndrome. Segundo Rodrigues et al, sendo uma ciência do diagnóstico clínico, se torna indispensável tanto para a terapêutica quanto para o prognostico. O exame semiológico minucioso é fundamental para o diagnóstico chegando a aumentar em 80% a precisão do mesmo. A observação clínica, é uma etapa necessária para diagnóstico e planejamento terapêutico das doenças, razão pela qual deve ser clara, concisa e completa. Assim, a investigação dos sintomas e dos sinais leva ao conhecimento das síndromes e, progressivamente, ao diagnóstico.
Nesse contexto, sinal é a manifestação clínica visível e perceptível pelo profissional através de seus sentidos naturais. Segundo Porto (2005), entende-se por sinal “um dado objetivo que pode ser notado pelo examinador pela inspeção, palpação, percussão, ausculta, ou evidenciado por meios subsidiários”. São, portanto, manifestações explícitas, objetivas, visíveis. Melhor avaliado pelo exame físico, geralmente detectado pelo médico ou familiar. Já sintoma pode ser entendido como “uma sensação subjetiva anormal sentida pelo paciente e não visualizada pelo examinador” (PORTO, 2005). Ao apresentar manifestações subjetivas, e por ser relatos de sentir, sensações, se torna difícil a mensuração do sintoma. Observa-se ainda que, como Porto (2005) salienta, o sinal e o sintoma podem ser difíceis de serem separados pois podem ser “sensações subjetivas para o paciente e ao mesmo tempo serem identificadas pelo examinador” (PORTO, 2005).
O ‘conjunto de sintomas e sinais’ que são detectados no paciente, em certo momento específico e que podem ser relacionados a uma enfermidade recebem a denominação de síndrome (RAMOS, 2015). Ampliando esse conceito pode-se entender a síndrome, também, como o “conjunto de sintomas e/ou sinais que ocorrem associadamente e que podem ser determinados por diferentes causas” (PORTO, 2005) e podem ser comuns a várias enfermidades. Ainda, “síndrome é um grupo de sintomas e sinais indicativos de distúrbio funcional e relacionados entre si por uma particularidade anatômica, física ou bioquímica” (HARRISON apud PORTO, 2005).
O diagnóstico é a procura por determinar a enfermidade do paciente através da análise dos sinais e sintomas. Segundo Porto (2015) encontram-se alguns tipos de diagnósticos:
- Clínico: a doença é reconhecida pelo exame físico e pela anamnese.
- Sindrômico: reconhecer a doença pela síndrome.
- Anatômico: a doença é reconhecida pela alterações anatômicas encontradas pelo exame macrocóspico dos órgãos.
- Funcional: determinado pela alteração da função do órgão afetado pela doença.
- Etiológico.
- Histopatológico.
- Anatomopatológico.
- Radiológico.
- Ultrassonográfico.
- Diagnóstico de certeza.
- Diferencial.
- Secundários.
O prognóstico apresenta a evolução da enfermidade, as alterações que esta pode ocasionar no paciente. “O prognóstico deve ser considerado em relação à vida, à validez, `a cura de paciente” (PORTO, 2005). Pode ser bom quando se refere a cura da enfermidade, ou mal quando se refere a perdas para o paciente. Ainda pode ser duvidoso quando a evolução da enfermidade é imprevisível.
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