O Uso De Anticocpcionais

Uso de métodos anticoncepcionais entre acadêmicos do curso de Farmácia de uma Faculdade particular do município de Campo Mourão/PR.

Simone Jurema Ruggeri Chiuchetta Colli1; Daniely Oliveira Santos2; Juliane Carvalho Matoso2; Beatriz Fonseca Ferreira2

1 Docente da Faculdade Integrado de Campo Mourão

2 Acadêmicas do curso de Farmácia da Faculdade Integrado de Campo Mourão

O planejamento familiar consiste na oferta de métodos contraceptivos aliados ao acompanhamento de um profissional da área da saúde, tendo como objetivo primordial proporcionar aos casais informações e meios necessários para que possam decidir de forma livre e consciente sobre o número de filhos e a oportunidade em que irão tê-los. Além disso, os usos de métodos contraceptivos, como os preservativos masculino e feminino, proporcionam a prevenção das DST/AIDS. Os métodos contraceptivos atualmente disponíveis e autorizados no Brasil incluem os comportamentais, de barreira, hormonais (orais e injetáveis), dispositivos intra-uterinos (DIU) e os métodos irreversíveis (vasectomia e laqueadura tubária). Este estudo teve por objetivo identificar o uso de métodos anticoncepcionais entre estudantes de uma Faculdade particular do município de Campo Mourão/PR e descrever o perfil desses universitários quanto a algumas características sócio-demográficas. Para o estudo foi utilizado um questionário estruturado a fim de obter dados referentes às características sócio-demográficas e da vida sexual. A amostra foi composta por 73 estudantes do curso de Farmácia, os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva. Com relação às características sócio-demográficas, os resultados foram: 73,96% possuem idade entre 17 a 23 anos; 76,71% são do sexo feminino; 69,86% possuem atividade remunerada; 56,16% possuem renda familiar até 5 salários mínimos; 86,30% moram com a família; e, 64,38% declararam possuir um companheiro. Com relação às características da vida sexual, os resultados foram: 86,30% fizeram uso de métodos anticoncepcionais na primeira relação sexual, sendo que o preservativo masculino (54,79%) foi o método mais utilizado nessa ocasião; 13.70% dos entrevistados declararam que não utilizaram nenhum método anticoncepcional na primeira relação sexual, sendo que destes, 50% informaram que o motivo para o não uso de métodos anticoncepcionais foi que na hora não pensaram nas conseqüências; 87,67% faz uso de métodos anticoncepcionais atualmente, sendo a pílula (31,51%) o método mais utilizado; 12,33% dos entrevistados declararam que não utilizam nenhum método anticoncepcional atualmente, sendo que destes, 44,44% informaram que o motivo para o não uso de métodos anticoncepcionais é devido a não ter relação sexual atualmente e 33.33% declararam ser de responsabilidade do(a) parceiro(a); e, 45,21% declararam que não receberam influência de ninguém para a escolha do método anticoncepcional, eles mesmos decidiram o método a ser utilizado. Considerando-se cada vez mais a precocidade da iniciação sexual entre os jovens e suas implicações tanto na saúde como nos diferentes aspectos da vida social, independente das condições socioeconômica e cultural, este estudo foi relevante para levantar discussões sobre sexualidade e vulnerabilidade

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