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OS PROCESSOS CELULARES

Por:   •  6/11/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  5.396 Palavras (22 Páginas)  •  588 Visualizações

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MÓDULO 02 – PROCESSOS CELULARES
Estudo Dirigido – Semana 03
Inibição Enzimática

1. Explicar as alterações de energia que ocorrem durante a reação enzimática.


2. Reconhecer os fatores que afetam a velocidade da reação enzimática.


3. Citar as interações moleculares que ocorrem no sítio ativo enzimático.


4. Entender a cinética de atividade enzimática baseada na constante de Michaelis-Menten.


5. Expor os tipos de inibição e indução enzimática e seus respectivos mecanismos. Explorar inibição reversível e irreversível.


6. Interligar os gráficos de inibição enzimática com os tipos de inibição (competitiva, não competitiva, mista).


7. Explorar alguns fármacos que apresentam inibição da atividade enzimática e interligá-los com os tipos de inibição.


NELSON, L.D., COX, M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6ª ed. ArtMed, 2014.
HARVEY, R., FERRIER, R. Bioquímica Ilustrada. 5ª ed. ArtMed, 2015.
BRUNTON, L., CHABNER, A., KNOLLMANN, C. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman, 12ª edição.
AMGH, 2012.

Tecido Cartilaginoso- Módulo II- Semana 3

1. Descrever o processo de formação das cartilagens no embrião a partir do mesênquima.

No embrião, os esboços das cartilagens surgem no mesênquima. A primeira modificação observada no arredondamento das células mesenquimatosas, que retraem seus prolongamentos e se multiplicam rapidamente formando aglomerados. As células formadas têm citoplasma muito basófilo e recém o nome de condroblasto. Em seguida, inicia-se a síntese da matriz, o que afasta os condroblastos um dos outros. A diferenciação das cartilagens ocorre do centro para a periferia, de modo que as células mais centrais já apresentam as características de condrócitos, enquanto as mais periféricas ainda são condroblastos típicos. O mesênquima superficial forma o pericôndrio.

Formas de crescimento:

Pode ocorrer por dois processos: crescimento intersticial e aposicional

Intersticial: Ocorre por meio da divisão meiótica dos condrócitos preexistentes. É menos importante e quase só ocorre nas primeiras fases da vida da cartilagem. À medida que a matriz se torna cada vez mais rígida, o crescimento intersticial deixa de ser viável

Aposicional: Ocorre a partir do pericôndrio, em que os condroblastos se diferenciam para formar condrócitos que são adicionados à cartilagem, é um crescimento de fora para dentro.

2. Caracterizar morfologicamente o tecido cartilaginoso: constituição celular e matriz extracelular, lacunas da matriz.

Matriz Extracelular: • Formada de: Proteoglicanos, Glicoproteínas, Ácido Hialurônico e Feixes de fibras finas de Colágeno do Tipo II
• Interação molecular entre glicosaminoanglicanas e fibrilas de Colágeno tipo II conferem dureza e rigidez. Outro componente importante é a glicoproteína estrutural condronectina, uma macromolécula com sítios de ligação para condrócitos, fibras colágenas tipo II e glicosaminoglicanos, participando da associação da matriz com os condrócitos.

Condroblastos: Ficam na periferia da cartilagem hialina e apresentam forma alongada, se multiplicam por mitose e diferenciam-se em condrócitos, responsáveis pela síntese da matriz extracelular.

Condrócitos: Na periferia da cartilagem hialina, os condrócitos têm a forma achatada, e quanto mais profundo ao tecido, eles vão ficando mais esféricos e aparecem em grupos de 8 células chamados de grupos isógenos (suas células são geradas de um único condroblasto). Os condrócitos têm uma superfície celular mais aumentada, a fim de aumentar a superfície de contato e facilitar a nutrição da célula. Os condrócitos são células secretoras de colágeno tipo II, proteoglicanas e glicoproteínas (como a condronectina). Além da nutrição ser pobre, a oxigenação desse tecido também é. Então, devido à baixa tensão de oxigênio, esse tecido degrada a glicose, principalmente, de forma anaeróbia. Os nutrientes chegam do sangue por meio de difusão atravessam do sangue para o pericôndrio, matriz da cartilagem e vão até os condrócitos mais profundos. Os condrócitos encontram – se aprisionados pela matriz extracelular e trabalham mais lentamente do que os condroblastos. Quando os condrócitos se dividem, eles ficam presos na mesma lacuna. Os condrócitos possuem grânulos de glicogênio e lipídeos no seu citoplasma para poderem se nutrir. Isso porque, a vascularização é precária, então eles precisam de uma outra fonte de energia.

Em torno dos condrócitos existem zonas estreitas ricas em proteoglicanos e pobres em colágeno. Essas zonas mostram basofilia e metacromasia mais intensa, sendo chama inapropriadamente chamada de capsulas, porque incialmente se acreditava que constituíssem uma parede envolvendo as células. A basofilia se deve à existência dos glicosaminoglicanos que contem radicais sulfato. Ao Microscópio óptico, os condrócitos aparecem arredondados e com um citoplasma basófilo porque eles contêm grandes quantidades de retículo endoplasmático. 


3. Entender a consistência firme da matriz cartilaginosa.

Se deve as ligações eletrostáticas entre os glicosaminoglicanos sulfatados e o colágeno, e à grande quantidade de moléculas de agua presas a esse glicosaminoglicanos (água de solvatação).


4. Descrever as características morfofuncionais de cada uma destas células da cartilagem.

Respondido!!!


5. Explicar as funções do tecido cartilaginoso.

É uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares, em que absorve choques, e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações. A cartilagem é essencial para a formação e o crescimento dos ossos longos, na vida intrauterina e depois do nascimento.

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