Parasitologia Clínica
Pesquisas Acadêmicas: Parasitologia Clínica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tenobio • 1/12/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 9.029 Palavras (37 Páginas) • 777 Visualizações
Parasitologia Clínica
Prof Dr Odair Francisco
Ourinhos - SP
Fevereiro de 2011
ÍNDICE GERAL
Noções de Biossegurança laboratorial.................................................................. 2
Parasitologia – Introdução....................................................................................... 22
Exame parasitológico de sangue........................................................................... 23
Exame parasitológico de fezes:
Características presentes no exame de fezes.............................................. 25
Exame Direto de Fezes.......................................................................................... 29
Método de Hoffmann (Sedimentação espontânea)...................................... 31
Método de Willis........................................................................................................ 33
Método de Faust....................................................................................................... 35
Método de Ritchie.................................................................................................... 38
Método Modificado de Kato-Katz........................................................................... 40
Método de Baermann (1917); Moraes (1948)..................................................... 42
Método de Rugai............................................................................................. 44
Método de Sheater.......................................................................................... 46
Método de Graham (Fita gomada).................................................................. 47
Figuras de Parasitas....................................................................................... 48
Princípios Básicos Para Coleta, Montagem, Conservação
e Preservação de Insetos Adultos E Imaturos................................................ 52
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “MIGUEL MOFARREJ”
FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS
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PARASITOLOGIA CLÍNICA
Noções de Biossegurança laboratorial
1. Conceito de biossegurança
A biossegurança é um conjunto de medidas necessárias para a manipulação adequada de agentes biológicos, químicos, genéticos, físicos (elementos radioativos, eletricidade, equipamentos quentes ou de pressão, instrumentos de corte ou pontiagudos, vidrarias) dentre outros, para prevenir a ocorrência de acidentes e conseqüentemente reduzir os riscos inerentes às atividades desenvolvidas, bem como proteger a comunidade e o ambiente e os experimentos.
2. Equipamentos de proteção individual
São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade.
1. . Tipos de EPI’s utilizados no laboratório clínico
Luvas: As luvas protegem de sujidade grosseira. Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue, fluidos corporais, secreções, excreções (exceto suor), membranas mucosas, pele não íntegra e durante a manipulação de artigos contaminados. As luvas devem ser trocadas após contato com material biológico, entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente, pois podem conter uma alta concentração de microrganismos. Remova as luvas logo após usá-las, antes de tocar em artigos e superfícies sem material biológico e antes de atender outro paciente, evitando a dispersão de microrganismos ou material biológico aderido nas luvas. Lave as mãos imediatamente após a retirada das luvas para evitar a transferência de microrganismos a outros pacientes e materiais, pois há repasse de germes para as mãos mesmo com o uso de luvas.
Luvas de procedimento: são de látex, não estéreis, protegem o manipulador
Luvas domésticas: são de borracha e indicadas para limpeza de materiais e de ambiente
Luvas estéreis: são utilizadas para procedimentos invasivos e assépticos (evitar a contaminação por microrganismos), protegem o operador e o paciente.
Máscaras: servem para proteger a mucosa do nariz e da boca contra respingos gerada por espirro, fala ou tosse de pacientes ou durante a realização de procedimentos laboratoriais. São de uso único, devem ser trocadas quando úmidas ou submetidas a respingos visíveis.
Óculos: protegem a mucosa dos olhos contra respingos, aerossóis e da irritação provocada por substancias voláteis (álcool, acetona, reagentes). São reutilizáveis, feito de material plástico
Gorro: é utilizado para proteger as amostras de contaminação, para não cair fios de cabelo na amostra, para impedir a impregnação de algum odor nos cabelos. Também são úteis durante a realização de procedimentos nos quais são produzidos aerossóis, projeção de partículas e proteção dos pacientes durante procedimentos cirúrgicos. São descartáveis.
Protetor facial: é utilizado no lugar dos óculos e da máscara, protege toda a face. É utilzado em procedimentos onde há a produção de muitos aerossóis e de partículas sólidas, de faíscas, etc.
Avental ou jaleco: O avental (limpo, não estéril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou
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