Psicologia Do Esporte
Casos: Psicologia Do Esporte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kalel.krip • 18/3/2015 • 600 Palavras (3 Páginas) • 2.707 Visualizações
Problematização
Estamos na 4º semana Quais as diferentes teorias relacionadas à ativação e motivação?
Teorias de ativação se a ativação aumenta, o desempenho aumenta também, sendo isso verdade para um atleta com alto nível técnico ,todavia, para um atleta com baixo ní- vel técnico, a ativação em um nível mais elevado teria um efeito desastroso Com a continuidade das pesquisas em Psicologia do Esporte, viu-se que essa relação entre ativação e desempenho não é verdadeiramente linear. Foi constatado que mesmo atletas de bom nível técnico tiveram desempenho insatisfatório com níveis muito elevados de ativação. A teoria direcional foi considerada ingênua e então superada.
Teoria do U invertido Também conhecida como "Lei de Yerkes-Dodson", ela foi adaptada para a Psicologia do Esporte a partir dos trabalhos dos psicólogos Yerkes e Dodson sobre ativação aplicada à aprendizagem (YERKES; DODSON, 1908). ativação e desempenho: para aquém ou para além do ponto ótimo de ativação, o desempenho está comprometido. À medida que a ativação aumenta, há um aumento progressivo no desempenho, mas até um certo ponto: uma vez que a ativação continua a aumentar para além do nível ótimo de ativação, há uma queda progressiva no desempenho. Assim, pela teoria do U invertido, desempenho e ativação têm uma relação linear positiva até o ponto ótimo, a partir do qual se estabelece uma relação invertida, cuja maior ativação implica em menor rendimento
Uma variação da teoria do U invertido é a teoria da catástrofe.
A lógica de haver um ponto ótimo de ativação relacionado com o melhor desempenho possível é a mesma nas duas teorias. Porém, a teoria da catástrofe prediz que o contínuo aumento da ativação para além desse ponto não causará um declínio gradual no desempenho, mas, antes, um declínio dramático na performance do atleta ativação e desempenho: para além do ponto ótimo de ativação, o desempenho está completamente comprometido.
A teoria do U invertido é bem aceita entre os técnicos e os atletas, pois, empiricamente puderam verificar a adequação e seus princípios, observando seu rendimento em estados de baixa, moderada e alta ativação. Mas a despeito de sua popularidade, essa teoria foi alvo de críticas, centradas especialmente em qual seria o ponto ótimo da curva e como a teoria explicaria a regulação da ativação para tarefas distintas (mais simples, mais complexas).
Teoria das zonas ótimas de funcionamento (individual zones of optimal functioning)
Proposta pelo psicólogo russo Yuri Hanin (2000), esta teoria parte da teoria do U invertido, com duas mudanças principais:
• Níveis ótimos de ativação e ansiedade (que ele inclui na teoria) nem sempre ocorrem no ponto médio do continuum – como proposto pela teoria do U invertido. Isso significa que alguns atletas alcançarão sua zona ótima de desempenho em níveis mais baixos de ativação que outros; alguns terão que ser muito estimulados para obter um desempenho máximo e outros, como proposta pela teoria do U invertido, terão sua zona ótima de funcionamento em níveis moderados de ativação.
Atletas diferentes podem ter zonas diferentes
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