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Quimioterapia

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Por:   •  10/12/2014  •  Relatório de pesquisa  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  353 Visualizações

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2– Quimioterápicos

2.1 – Sulfas

São antibióticos de amplo espectro de ação, efetivos contra bactérias Grampositivas

e algumas Gram-negativas, como Enterobacteriacceae. Tem ainda ação contra

Toxoplasma sp e alguns protozoários, como Coccidia.

Na década de 70, foi descoberto trimetoprim. Esta substância, associada à uma

sulfa potencializa a ação antimicrobiana desta última.

As sulfonamidas, quando administradas em concentrações terapêuticas, são

bactericidas. Mas nestas concentrações, podem causar graves reações adversas ao

hospedeiro.

Enquanto as sulfas agem como um antimetabólito impedindo a formação do

ácido diidropteróico na síntese de DNA e RNA bacteriano, o trimetoprim age impedindo

a formação do ácido tetraidrofólico, também essencial no mesmo processo bacteriano.

Ambas as substâncias (sulfas e trimetoprim) agem por antagonismo competitivo,

substituindo os ácidos p-aminobenzóico e diidrofóbico respectivamente no metabolismo

bacteriano. Como se trata de antagonismo competitivo entre sulfas e PABA, a alta

concentração de um deles desloca o outro. Deste modo, deve-se evitar o uso

concomitante de compostos derivados do PABA, como por exemplo, a procaína, um

anestésico local.

As sulfas se distribuem amplamente pelos tecidos do organismo, atravessando as

barreiras hematoencefálica e placentária, podendo apresentar níveis fetais semelhantes

aos plasmáticos. Estes antimicrobianos são biotransformados pelo fígado e eliminados,

por filtração glomerular, pelos rins.

Os efeitos tóxicos podem ser agudos ou crônicos. A toxicidade aguda é bastante

rara e está associada à altas doses ou à administração endovenosa rápida. Os sintomas

são salivação, diarréia, hiperpnéia, excitação, fraqueza muscular e ataxia. A toxicidade

crônica mais comumente observada é a cristalúria sulfonamídica (devido à precipitação

das sulfas nos túbulos contorcidos renais). Os principais sintomas observados são a

diminuição da micção, dor, hematúria e cristalúria. Outros efeitos tóxicos são raros e

associados ao uso prolongado. São descritas anemia aplástica, trombocitopenia e

eosinofilia. Em cães relatou-se o aparecimento de alergia.

A dose inicial das sulfas deve ser maior do que as doses de manutenção

subsequentes (de maneira geral, o dobro da dose de manutenção). Para cães e gatos, as

principais indicações das sulfas incluem infecções do trato urinário, respiratório e pele,

nocardiose e toxoplasmose.

2.2 – Quinolonas

O uso mais frequente na Medicina Veterinária são das fluorquinolonas, ou

quinolonas de segunda geração. São antibióticos de amplo espectro de ação, que agem

contra

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