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Reanimação Cardio Respiratória RCP

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Por:   •  24/11/2013  •  628 Palavras (3 Páginas)  •  747 Visualizações

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Em 2010 houve um consentimento que a RCP é um fator determinante para o retorno da circulação espontânea e da sobrevivência com função neurológica satisfatória, por isso a frequência de compressões torácicas foi alterada para até 18 segundos e uma depressão torácica de pelo menos 5 cm (comprimir rápido e forte no centro do tórax, minimizando as interrupções).

No novo protocolo não houve alteração sobre a relação compressão-ventilação (30:2), porém a sequência de procedimentos (chave mnemônica) de suporte básico de vida de A-B-C (abertura de vias aéreas, boa ventilação, circulação/compressões) foi alterada para C-A-B (ou seja, circulação/compressões, abertura de vias aéreas, boa ventilação,) justificável por verificação de alta taxa de pessoas com PCR presenciada.

Neste público é essencial que se iniciem rapidamente as compressões a fim de aumentar sua sobrevida e não perca tempo com as ventilações, que, a partir do novo protocolo, se tornam secundárias no atendimento inicial. Com essas mudanças, as compressões terão início mais cedo e as ventilações terão atraso mínimo. A quantidade de ciclos se mantém inalterada (5 ciclos de 30 compressões torácicas para duas ventilações) independente da quantidade de socorristas.

Muitas mudanças estavam sendo aguardadas, porém a que mais causou polêmica e confusão é a verificação do procedimento “ver-ouvir-sentir se há respiração”, que foi abolido da sequência de avaliação da ventilação após a abertura das vias aéreas. Com a nova sequência, em substituição à técnica anterior, o enfermeiro offshore verificará rapidamente a respiração do paciente, com o intuito de confirmar sinais de PCR. O guideline também tem como novidade uma reestruturação da cadeia da sobrevivência e seus 5 elos

1- Reconhecimento da PCR e acionamento da faina de emergência;

2- RCP precoce, enfatizando o novo protocolo;

3- Uso do DEA assim que disponivel;

4- S.A.V.;

5- Cuidados Pós-PCR.

O 5° passo salienta o atendimento intra-hospitalar e é uma das novidades mais comemoradas do novo protocolo, divulgado pelo ILCOR (International Liaison Committee on Resuscitation) e validado pela AHA, que sistematiza os cuidados pós PCR, otimizando a função hemodinâmica, neurológica e metabólica, aumentando a taxa de sobrevivência à alta hospitalar entre as vítimas que obtiveram retorno da circulação espontânea (RCE) após a PCR.

Objetivos dos cuidados Pós PCR

1- Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais pós o RCE;

2- Remoção para estabelecimento de assistência à saúde apropriado;

3- Identificar e tratar a síndrome coronariana aguda;

4- Controlar a temperatura para otimizar a recuperação neurológica;

5- Prever, tratar e prevenir a falência múltipla de órgãos.

Caso seja visualizada uma situação de emergência na unidade offshore, o profissional de saúde deve dar presteza ao atendimento de urgência/emergência, verificando rapidamente

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