Relatório de Bioquímica

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

NÚCLEO DE SAÚDE

DEPARTAMENTO DE MEDICINA

CURSO DE MEDICINA

RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA

 PORTO VELHO, 2015

GUILHERME NUNES BARBOSA

HENRIQUE BRITO COSTA PARENTES

IURY VELOSO RIBEIRO

LETÍCIA VITÓRIA DE ALMEIDA LIMA

OTHON LUÍS SALES FORTUNATO

RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA[pic 2]

PORTO VELHO, 2015

RESUMO

Este trabalho relata formalmente o resultado de aulas práticas na disciplina bioquímica, expondo sistematicamente informação suficiente para um leitor qualificado traçar conclusões e fazer recomendações. Em resumo, busca descrever as experiências que ocorreram em laboratório; discutir o tema relacionando cálculos e teorias aos resultados obtidos; e obter conclusões da observação e estudo dos fenômenos em questão.

Palavras-chave: Laboratório. PH. Titulação.

SUMÁRIO

     1   INTRODUÇÃO..................................................................................................... 5

     2   DESENVOLVIMENTO........................................................................................ 5

             2.1 OBJETIVO .................................................................................................... 5

             2.2 METODOLOGIA.......................................................................................... 5

             2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................... 5

                2.3.1 PARTE I.......................................................................................... 6

                2.3.2 PARTE II......................................................................................... 9

                2.3.3 PARTE III...................................................................................... 10

     3   DISCUSSÃO........................................................................................................ 15

     ANEXO: ATIVIDADES TEÓRICAS COMPLEMENTARES................................ 16

     REFERÊNCIAS........................................................................................................ 24

1  INTRODUÇÃO

O conceito de solução tampão é variável de acordo com a área do conhecimento. Na bioquímica em especifico, é utilizado devido as propriedades de se manter estável e quase indiferente as alterações de pH. Em resumo, é um solução que resiste as mudanças de pH no seu meio.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 OBJETIVO

Um melhor aprendizado tanto ao leitor quanto aos autores por meio da união da teoria com a vivência prática.

2.2 METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi através de experimentos práticos realizados em laboratório e acompanhados por profissionais competentes, associados às baterias de exercícios. Esse processo possibilitou entendimento dos fenômenos observados com base teórica.

2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Observações iniciais:

- As atividades a seguir advêm de uma bateria de exercícios relacionada às aulas práticas de titulação de substâncias que tivemos em laboratório. O relatório a seguir acompanhará os experimentos e os cálculos utilizados para obtermos os resultados esperados, comparando-os com os experimentais na discussão que se sucede. Em anexo, segue uma bateria complementar de exercício, com questões de cálculo de pH que resolvemos.

- Para facilitar a compreensão dos cálculos, tornando as resoluções mais rápidas e práticas, em algumas questões, a substância que atua como ácido será chamada “A” e a que atua como base será chamada “B”, com prévia indicação. Isso também facilitará a identificação de cada substância na fórmula pH = pKa + log([B]/[A]). Outras siglas que usaremos para facilitar a compreensão são HAC (ácido acético) e HGL (glicina).

2.3.1 PARTE I – 1º E 2º EXPERIMENTOS: CURVAS DE TITULAÇÃO

No primeiro experimento, com o título: Curva de titulação do ácido acético, foi medido 20 ml da solução de ácido acético e transferido para um béquer, além de preencher um bureta com a solução de NaOH 0,1 mol/L. Após isso, foi medido os níveis de pH inicial em um potenciômetro e adicionando 2mL de NaOH e medindo o pH a cada adição. Em seguida, montou-se o gráfico do experimento.

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Após analisar a curva, com os níveis de pH ácido a alcalino, calculamos o pKa experimental do ácido acético por meio do gráfico. Primeiro precisamos encontrar o ponto em que as duas formas da substância envolvidas no equilíbrio com o NaOH (ácido acético (CH3COOH (HAC)) e acetato (CH3COO- (AC-)) estão em igual quantidade. O pH da solução nesse ponto será igual ao pKa do ácido acético.

A solução inicial era de 20 mL de HAC 0,1 mol/L, apresentando 0,002 mols de HAC. Por ser um ácido monoprótico, é necessário apenas um NaOH pra titulá-lo. Assim, quando a quantidade de NaOH acrescentado for igual à quantidade de HAC restante (não ionizado), teremos um pH igual ao pKa do ácido acético. 0,001 mol de NaOH ionizará 0,001 mol de HAC, ficando assim 0,001 mol de AC- e restando 0,001 mol de HAC não ionizado. Nesse ponto encontraremos o pKa. O NaOH está a uma concentração de 0,1 mol/L, então ele atingirá 0,001 mols na solução quando 0,01 L (logo, 10 mL) tiverem sido adicionados, o que acontece na 5ª adição. Logo, o pKa experimental obtido é igual ao pH a essa altura, que é de 4,5.

O 2º experimento, chamado: Curva de titulação da glicina, foi realizado de modo semelhante ao 1º, porém com um ácido diferente, a glicina.

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Assim como com os procedimentos, tivemos que repetir os cálculos do primeiro experimento para o segundo, calculando o pH experimental para a glicina. A diferença é que aqui temos que atentar para a existência de três formas diferentes de glicina, ou seja, ela terá dois valores diferentes de pKa, um para o equilíbrio entre a 1ª forma (CH2NH3+COOH (H2GL+)) e a 2ª (CH2NH3+COO- (HGL)), e outro para o equilíbrio entre a 2ª forma e a 3ª (CH2NH2COO- (GL-)).