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Respiratório fisiologia

Por:   •  21/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.402 Palavras (6 Páginas)  •  682 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

FISIOLOGIA – MEDICINA

 PERÍODO 3

CARACTERÍSTICAS DA RESPIRAÇÃO E AUSCULTA PULMONAR NA ESPÉCIE HUMANA

Alunas: Larissa Maia

Talita Teixeira

TERESINA, PI

MAIO/2015

RESULTADOS

  1. Medida da circunferência torácica na inspiração e na expiração:

Inspiração – 97 cm; Expiração – 92cm

  1. Medida da circunferência abdominal na inspiração e na expiração:

Inspiração – 82 cm; Expiração – 81 cm

  1. Músculos participantes da respiração forçada:

Inspiração - esternocleidomastóideo, extensores da coluna, peitoral, serrátil anterior, grande dorsal, músculos cervicais. Diafragma, intercostais paraesternais e intercostais externos participam da respiração normal.

Expiração – intercostais internos, musculatura da parede abdominal, músculo transverso do tórax, musculatura acessória.

  1. O som bronquial e o murmúrio vesicular são inspiratórios e expiratórios e aumentam de intensidade com a ampliação dos movimentos respiratórios.
  2. O som bronquial e o murmúrio vesicular são inspiratórios e expiratórios e aumentam de intensidade com a ampliação dos movimentos respiratórios.
  3. ----

[pic 1] 

Gráfico 1 – Respiração normal

  1.  A)

 [pic 2]

Gráfico 2 – Respiração durante o riso

B)

[pic 3]

Gráfico 3 – Respiração durante a tosse

C)

D)

E)

DISCUSSÃO

  1. A circunferência torácica aumenta durante a inspiração porque a contração do diafragma, principalmente, empurra as costelas para frente e para cima durante a expansão da caixa torácica. Na expiração, os músculos relaxam, reduz-se o volume da caixa torácica e, portanto, sua circunferência.
  2. Quando o diafragma se contrai, o conteúdo abdominal é empurrado para baixo e as costelas empurradas para cima e para frente. Assim, a circunferência abdominal aumenta na inspiração. Na expiração, há o relaxamento dos músculos e o retorno da circunferência abdominal.
  3.  Os músculos inspiratórios são responsáveis por elevar o volume da caixa torácica. O esternocleidomastóideo eleva as primeiras costelas, o esterno e o escaleno. O diafragma move-se para baixo. Os intercostais externos e os músculos cervicais elevam a parte anterior da caixa torácica, fazendo com que as costelas formem ângulo menor com a vertical, o que alonga a sua espessura ântero-posterior. Durante a expiração, os músculos recrutados são o reto abdominal, os oblíquos: externo e interno, o transverso abdominal e os intercostais internos. Na expiração forçada há a participação do músculo transverso do tórax (BERNE et al.,2004). Os músculos abdominais auxiliam no retorno da circunferência abdominal e da posição das vísceras e do diafragma para a posição inicial do ciclo respiratório, enquanto os intercostais internos, por exemplo, abaixam as costelas e as levam para trás. Portanto, a musculatura acessória ajuda na redução do volume da caixa torácica mais intensa e mais rápida.
  4. Através da ausculta da traquéia do avaliado, encontra-se o som traqueal ou bronquial. Este som resulta da ressonância que o ar produz ao encontrar resistência durante a passagem pela glote e surge tanto na inspiração como na expiração, apesar de haver diferenças de duração e intensidade. O som traqueal é intensificado quando há ampliação dos movimentos respiratórios.
  5. O murmúrio vesicular é resultado da resistência encontrada pelo fluxo de ar ao passar pelos bronquíolos respiratórios que por ventura se encontram colabados ou semi-colabados e é mais audível na inspiração, visto que a expiração é um processo passivo. Portanto, é um som tanto inspiratório quanto expiratório, embora apresente diferenças de duração e intensidade. O murmúrio vesicular é aumentado e mais bem auscultado em caso de respiração profunda, esforço físico, crianças e pessoas magras. Entretanto, devido à obstrução das vias aéreas superiores ou obstrução parcial ou total de brônquios e bronquíolos, o som diminui na ampliação dos movimentos respiratórios, quando há liquido ou tecido sólido na cavidade pleural, em enfisematosos, quanto há dor torácica de qualquer etiologia. Com o prolongamento da fase expiratória, há a obstrução do fluxo aéreo. Isso caracteriza uma importante alteração do murmúrio vesicular. No entanto, em indivíduos normais com padrão respiratório adequado ao se ampliar os movimentos respiratórios, os dois sons (traqueal e murmúrio) aumentarão de intensidade.
  6. ----
  7. O gráfico 1 possibilitou a observação da respiração dita normal, em repouso. Foi registrado os movimentos normais da caixa torácica. Durante a inspiração, houve a contração dos músculos inspiratórios com aumento do volume da caixa torácica e do espaço entre as pleuras parietal e visceral. Consequentemente, houve uma diminuição da pressão intrapleural e também uma expansão alveolar, reduzindo sua pressão. Nesse processo, estabelece-se uma variação de pressão entre o pulmão e o meio externo com entrada de ar nos pulmões. Na expiração, o processo ocorre de maneira inversa: redução dos volumes, aumento das pressões, saída de ar dos pulmões para o meio externo.
  8. A) De acordo com o gráfico 2, no ciclo respiratório durante o  riso a absorção de oxigênio pelos pulmões aumenta. A inalação de ar é mais profunda e a expiração mais forte. Com esta maior ventilação pulmonar, o excesso de dióxido de carbono e vapores residuais é eliminado. Os músculos mais trabalhados durante o riso são os abdominais. Ao sorrir, o indivíduo realiza esforços expiratórios com curtos intervalos de tempo entre eles, com oscilações nos padrões da inspiração e expiração. Inspirações são curtas, rápidas e interrompidas. Sendo assim, foi possível observar variação na amplitude e frequência respiratórias. Estes esforços são necessários à vocalização do sorriso. Portanto, durante o riso, o padrão rítmico da inspiração e expiração é perdido, ocorrendo inspirações e expirações curtas e interrompidas. A amplitude dos movimentos respiratórios aumenta e a frequência do ciclo respiratórios também.

B) No gráfico 3, observa-se a respiração realizada durante a tosse. No reflexo da tosse os impulsos aferentes são levados pelo nervo vago e glossofaríngeo até o bulbo, ali desencadeiam uma sequência automática de eventos. Inicialmente há uma inspiração rápida e profunda de certo volume de ar (cerca de 2,5ml), demonstrado pela grande amplitude do movimento inspiratório no gráfico. Em um segundo momento, a epiglote se fecha e as cordas vocais se cerram fortemente, evento que dura por volta de 0,2 segundos, o que aprisiona o ar. Os músculos abdominais e os músculos auxiliares se contraem, aumentando a pressão abdominal, pleural e alveolar, alcançando a o valor entre 50 a 100 mmHg. Os músculos abdominais se contraem, empurrando o diafragma para cima, enquanto músculos auxiliares também se contraem intensamente. Assim, as cordas vocais e a epiglote se abrem subitamente, enquanto a pressão subglótica mantém-se em ascensão. O fluxo expiratório em direção à boca acelera-se, o que permite a saída de um rápido jato de ar. As oscilações do ar que passam ao tecido determinam ruído explosivo característico.  Nesse período, ocorre colapso parcial da traqueia inferior e brônquios, contributivo ao pico transitório de fluxo observado no ápice da expiração sustentada. Com isso, os corpos estranhos que estejam na superfície da traqueia ou na árvore brônquica são levados para fora das vias aéreas, aliviando os estímulos da tosse. 

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