Seminario: A paralisia facial periférica (PFP)
Seminário: Seminario: A paralisia facial periférica (PFP). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mymah • 23/3/2014 • Seminário • 399 Palavras (2 Páginas) • 687 Visualizações
I. INTRODUÇÃO
A paralisia facial periférica (PFP) é uma entidade que angustia paciente e médico
envolvidos, levando, muitas vezes, a exames desnecessários, caros e até mesmo a tratamentos
inapropriados.
Várias doenças podem afetar a função do nervo facial, incluindo diabete, infecção pelo
vírus da imunodeficiência humana (HIV), doença de Lyme, fraturas do osso temporal, tumores da
parótida e do ângulo ponto-cerebelar, otite média, herpes zoster oticus (síndrome de Ramsay
Hunt), sarcoidose, eclâmpsia, amiloidose e a Síndrome de Guillain-Barré. Porém, a apresentação
mais comum da PFP é a idiopática ou Paralisia de Bell, que ocorre em 60-80% dos casos e é
diagnosticada após a exclusão de todas as etiologias possíveis. O exame físico, incluindo
otoscopia, exame da parótida e pares cranianos, é importante na determinação da causa e da
localização da injúria ao nervo facial. O acometimento de outros pares cranianos pode ser um
indício de polineuropatia ou de malignidade; o envolvimento concomitante do VI par revela
patologia de tronco cerebral; do V, VI e VIII, patologia de ápice petroso; e do IX, X e XI, patologia
de base de crânio.
Portanto, esse seminário irá discutir a localização do nervo facial, suas funções, principais
desordens e novas terapêuticas para melhoria de sua função e para o bem-estar do paciente.
II. ANATOMIA E FISIOLOGIA DO NERVO FACIAL
O nervo facial é um nervo misto (motor e sensitivo), constituído por fibras aferentes e
eferentes gerais e especiais.
As fibras viscerais aferentes especiais conduzem o senso do sabor dos dois terços
anteriores da língua via nervos corda do tímpano e lingual (gânglio geniculado), e via nervo
intermédio (trato solitário).
As fibras viscerais eferentes gerais constituem o sistema parassimpático. O nervo petroso
superficial maior inerva as glândulas lacrimais e palatinas saindo do núcleo salivatório superior,
passando pelo hiato do facial e gânglio esfenopalatino. O nervo petroso superficial menor
promove estímulo secretor para a glândula parótida e faz sinapse no gânglio ótico. Os nervos
corda do tímpano e lingual promovem inervação secretora para as glândulas submandibulares e
sublinguais, fazendo sinapse no gânglio submandibular.
As fibras viscerais eferentes especiais originam-se do núcleo motor do facial e passam
através
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