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Seminario: A paralisia facial periférica (PFP)

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Por:   •  23/3/2014  •  Seminário  •  399 Palavras (2 Páginas)  •  693 Visualizações

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I. INTRODUÇÃO

A paralisia facial periférica (PFP) é uma entidade que angustia paciente e médico

envolvidos, levando, muitas vezes, a exames desnecessários, caros e até mesmo a tratamentos

inapropriados.

Várias doenças podem afetar a função do nervo facial, incluindo diabete, infecção pelo

vírus da imunodeficiência humana (HIV), doença de Lyme, fraturas do osso temporal, tumores da

parótida e do ângulo ponto-cerebelar, otite média, herpes zoster oticus (síndrome de Ramsay

Hunt), sarcoidose, eclâmpsia, amiloidose e a Síndrome de Guillain-Barré. Porém, a apresentação

mais comum da PFP é a idiopática ou Paralisia de Bell, que ocorre em 60-80% dos casos e é

diagnosticada após a exclusão de todas as etiologias possíveis. O exame físico, incluindo

otoscopia, exame da parótida e pares cranianos, é importante na determinação da causa e da

localização da injúria ao nervo facial. O acometimento de outros pares cranianos pode ser um

indício de polineuropatia ou de malignidade; o envolvimento concomitante do VI par revela

patologia de tronco cerebral; do V, VI e VIII, patologia de ápice petroso; e do IX, X e XI, patologia

de base de crânio.

Portanto, esse seminário irá discutir a localização do nervo facial, suas funções, principais

desordens e novas terapêuticas para melhoria de sua função e para o bem-estar do paciente.

II. ANATOMIA E FISIOLOGIA DO NERVO FACIAL

O nervo facial é um nervo misto (motor e sensitivo), constituído por fibras aferentes e

eferentes gerais e especiais.

As fibras viscerais aferentes especiais conduzem o senso do sabor dos dois terços

anteriores da língua via nervos corda do tímpano e lingual (gânglio geniculado), e via nervo

intermédio (trato solitário).

As fibras viscerais eferentes gerais constituem o sistema parassimpático. O nervo petroso

superficial maior inerva as glândulas lacrimais e palatinas saindo do núcleo salivatório superior,

passando pelo hiato do facial e gânglio esfenopalatino. O nervo petroso superficial menor

promove estímulo secretor para a glândula parótida e faz sinapse no gânglio ótico. Os nervos

corda do tímpano e lingual promovem inervação secretora para as glândulas submandibulares e

sublinguais, fazendo sinapse no gânglio submandibular.

As fibras viscerais eferentes especiais originam-se do núcleo motor do facial e passam

através

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