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Sistema Nervoso: Sentido da Audição

Por:   •  3/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.943 Palavras (12 Páginas)  •  269 Visualizações

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INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS-IMEPAC

FACULDADE DE MEDICINA

Relatório da aula prática de morfologia

ARAGUARI-MG

2018

Amanda Pereira Mocellin

Amanda Resende Borges

Andressa Bueno Carvalho

Beatriz Assis Caetano

Letícia Olyntho Barreto Alves

Sávio Alves de Sousa

Relatório da aula prática de morfologia

Relatório apresentado a Unidade de Ensino Integrado de Morfologia III, ministrada pela professora Ms. Maria Cláudia, apresentado pelos alunos do terceiro período - Amanda Pereira Mocellin, Amanda Resende Borges, Andressa Bueno Carvalho, Beatriz Assis Caetano, Letícia Olyntho Barreto Alves e Sávio Alves de Sousa – do curso de Medicina do Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos – IMEPAC, sobre a atividade realizada durante a aula prática de Morfologia no Laboratório de Fisiologia.

ARAGUARI-MG

2018

Introdução

O presente trabalho faz referência às modalidades somestésicas, que correspondem aos mecanismos neurais responsáveis pela aquisição de informações sensoriais do que se passa em todo o corpo, ou seja, é a capacidade que os seres humanos têm de receber estímulos/informações de diferentes partes do seu corpo, os quais podem ser referentes ao meio ambiente ou ao próprio corpo, podendo esses estímulos tornarem-se conscientes ou não.( GUYTON, 2011)

Nesse contexto, as sensações somáticas podem ser classificadas em tipos fisiológicos, como sensações mecanorreceptivas (tato e posição do corpo), sensações termorreceptivas (frio e calor), e também sensação à dor. Além disso, existem outras formas de classificação, as quais incluem sensações exterorreceptivas (provenientes da superfície do corpo), sensações proprioceptivas (estado físico do corpo), sensações viscerais e também sensações profundas.

Conclui-se que as modalidades sensoriais são de variados tipos, a partir disso para a informação ser processada ela vai depender de onde, como, quando, da duração do estímulo e de outros fatores.

Metodologia

Para realização desse trabalho foi usado uma aluna voluntária do grupo, a qual estava vendada durante a maioria dos procedimentos experimentais e vários objetos pré-selecionados que estão listados abaixo:

- Régua

- Cânula traqueal de plástico ou metal

- Algodão

- Hastes flexíveis com ponta de algodão (cotonetes)

- Lixa

- Paquímetros pequenos

- Termômetro

- Sonda gástrica ou nasogástrica

- Diapasão

- Recipiente grande (bacia de plástico) contendo água morna (30°C)

- Recipiente grande (bacia de plástico) contendo água gelada (10°C)

- Recipiente grande (bacia de plástico) contendo água quente (40°C):

A aluna foi submetida a seis diferentes tipos de testes, cada qual com o intuito de avaliar uma modalidade somestésica. Enquanto um aluno do grupo efetuava os testes na aluna voluntária os demais participantes do grupo anotavam as respostas obtidas.

O primeiro teste realizado foi o de estereognosia e sensação espacial, no qual foi pedida a nossa voluntária (que estava vendada) para identificar diferentes objetos colocados em sua mão. Logo após, com uma tampa de caneta tipo “bic”, foram traçado símbolos – letras ou números – nos dedos, face palmar, dorso da mão, ombros, costas e pedido a voluntária para identificar o que foi desenhado e escrito.

No segundo teste feito foi avaliada a adaptação de mecanorreceptores da pele. Dessa maneira foi colocada uma haste flexível sobre uma região do antebraço da voluntária (que estava vendada) e depois perguntado qual a sensação sentida por ela imediatamente após ser colocada a haste. Ainda sem retirar a haste e passados dois minutos perguntou-se novamente qual a sensação (enquanto aguardava, o voluntário deveria fazer outra atividade qualquer).

Já o terceiro teste relaciona a aspereza e textura de objetos, dessa maneira, pediu-se a voluntária que (que estava vendada) para relatar a aspereza e a textura de diferentes objetos (lixa, papel, algodão) colocados em sua mão.

No quarto teste, o de localização do estímulo (topognosia), a voluntária (que estava vendada) foi estimulada com toques leves (pequenos riscos) utilizando-se caneta azul, em diferentes regiões (ponta dos dedos, cotovelo, punho, antebraço, costas, etc). Depois de cada estímulo, pediu-se para a mesma identificar com a mão dominante e caneta vermelha o local de cada estimulação.

O quinto teste foi o de sensação tátil: distância entre dois pontos discrimináveis. Com a voluntária vendada, o experimentador escolheu uma pequena distância entre as pontas do paquímetro (começando com ele quase fechado) e tocou levemente por três segundos algumas áreas da pele (ponta do dedo indicador, palma da mão, antebraço, braço, região lombar no tronco) da voluntária. Tomou-se o cuidado para encostar as duas pontas do paquímetro ao mesmo tempo. A voluntária disse se sentiu “um” ou “dois” pontos estimulados. Enquanto a resposta foi “um”, o experimentador foi aumentando a distância do paquímetro a cada estimulação (de 1,0 em 1,0 mm, por exemplo) até que a voluntária sentiu “dois” pontos. Depois disso os dados foram anotados em uma tabela e comparados.

O teste de sensação térmica cutânea, sexto realizado, analisou as diferenças na percepção do mesmo estímulo térmico. Uma voluntária introduziu a mão esquerda em um recipiente com água a 10°C e a mão direita em um recipiente com água a 40°C, permanecendo por 45 segundos. Depois colocou ambas as mãos na água a 30°C. A outra voluntária introduziu a mão esquerda em um recipiente com água a 10°C e a mão direita em um recipiente com água a 40°C, permanecendo por três segundos. Depois colocou ambas as mãos na água a 30°C.

O sétimo e último teste o de mapeamento dos receptores sensoriais cutâneos, utilizou uma caneta esferográfica e uma régua para demarcar, na face ventral do antebraço da voluntária vendada, uma área quadrangular de 3,0 cm x 3,0 cm dividida em quadrados de 0,5 cm x 0,5 cm. Em um papel em branco fazer o mesmo desenho. Com a ponta do lápis, foram tocados vários pontos do antebraço da voluntária, sempre com a mesma pressão. A voluntária relatou o que sentiu: frio, calor, pressão ou dor.

Resultados

Estereognosia e sensação espacial

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