Sistema Neurológico- Trauma Da Face
Exames: Sistema Neurológico- Trauma Da Face. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Aline314 • 19/3/2015 • 1.829 Palavras (8 Páginas) • 281 Visualizações
INTRODUÇÃO
Quando ocorre o trauma de face, o tempo no tratamento inicial do paciente ainda permanece como um fator primordial na melhora do paciente. Onde o tempo, as decisões críticas e a habilidade do socorrista afetam o resultado do resgate .
A face, por ser a parte mais exposta do corpo, está sujeita a inúmeros traumas podendo estes correrem isoladamente ou associados a outros tipos de injúrias.
Entre as principais causas do trauma facial, principalmente em centros urbanos, destacam-se os acidentes automobilísticos, afetando principalmente homens e podendo levar a sequelas irreversíveis .
A alta incidência de lesões faciais leva a uma necessidade de saber tratar de forma adequada este tipo de trauma, sendo fundamental, para isso, entender o mecanismo da lesão.
A abordagem de maneira inadequada e a demora no atendimento podem acarretar um aumento no número de dias de internação hospitalar além de aumentar a complexidade das lesões a serem tratadas e levar a diversas sequelas .
No Brasil, o acolhimento ao paciente politraumatizado é realizado pela unidade de remoção de urgência/emergência, que é geralmente quem realiza o atendimento pré-hospitalar (APH) ou por demanda espontânea, sendo realizado posteriormente a avaliação secundária e condução do caso em ambiente hospitalar .
FISIOPATOLOGIA DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
A fisiopatologia do TCE depende da relação entre a capacidade de complacência e as alterações no fluxo sanguíneo cerebral. O tratamento clínico do TCE consiste na otimização da oferta e diminuição do consumo cerebral de oxigênio minimizando lesões secundárias.
O sistema nervoso consiste em agregação altamente complexa de células que permitem ao organismo, interação com o seu meio ambiente, e esse meio inclui tanto o externo e interno. Os neurônios formam a rede de comunicação, e as células da neuroglia desempenham funções de apoio, e juntas tem o papel de controlar as várias atividades corporais. O Sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC), e sistema nervoso periférico (SNP), sendo que ambos possuem outras subdivisões . SNP é constituído pelos nervos cranianos pelo encéfalo e medula espinhal, e desempenha muitas funções, como planejamento e execução das ações voluntárias e o controle das ações involuntárias.
O sistema nervoso central (SNC) pode ser dividido em três níveis principais com atributos funcionais específicos: o nível da medula espinhal, o nível encefálico inferior ou nível subcortical e o nível encefálico superior ou cortical. A medula espinhal além de ser o elo de ligação entre os sinais da periferia do corpo para o encéfalo e do encéfalo para a periferia, ela desempenha outras funções importantes como os movimentos da marcha, reflexos que retiram porções que controlam vasos sanguíneos locais, movimentos gastrointestinais e reflexos que controlam a excreção urinária. O nível subcortical é composto pelo bulbo, ponte, mesencéfalo, hipotálamo, tálamo, cerebelo e os gânglios da base , e controla as atividades subconscientes do corpo com a respiração, pressão arterial. O nível cortical, que corresponde ao córtex cerebral, é responsável pela memória, recebimento e processamento das informações.
Lesão cerebral primária: a lesão encefálica primária ocorre no momento do trauma do trauma e corresponde principalmente às contusões cerebrais, as fraturas, lacerações da substâncias cinzenta e à lesão axonal difusa (LAD). A lesão secundária é determinada por processos iniciados no momento do trauma, mas evidenciada clinicamente algum tempo depois, que ocorre devido à hipotensão, hipoxemia, hipoventilação, edema cerebral e formação de hematomas. São lesões secundárias : os hematomas intracranianos, hipoventilação, edema cerebral e formação de hematomas. São lesões secundárias : os hematomas intracranianos, o edema cerebral, a lesão secundária à hipertensão intracraniana e a lesão cerebral isquêmica.
As lesões axonais difusas são secundárias ao cisalhamento (forças aplicadas em sentidos opostos) das fibras mielínicas com degeneração walleriana da bainha de mielina das fibras seccionadas.
Lesão cerebral secundária: as principais lesões secundárias são os hematomas intracranianos, hipertensão Intracraniana (HIC) e lesão cerebral isquêmica.Os hematomas intracranianos classificam-se em: epidurais, subdurais e intraparenquimatosas.
Mecanismos do Trauma Cranioencefálico
O mecanismo do TCE provocam rupturas na barreira hemato-encefálica permitindo que os componentes plasmáticos atravessem facilmente essa barreira para dentro do tecido neural (edema vasogênico). A hipóxia (injúria secundária) afeta a Atpase sódio/potássio da membrana celular, promovendo acúmulo intracelular de sódio, e o subsequente fluxo de água para dentro da célula por gradiente osmótico. Logo, o edema citotóxico também ocorre, porém em fase subaguda e/ou crônica. Portanto, o edema vasogênico, acrescido de possíveis áreas localizadas de hemorragias com efeito de massa, são os principais responsáveis pelo surgimento da hipertensão intracraniana.
Sendo assim, no TCE podem surgir elementos como hematomas, contusões, edema, acúmulo de LCR ou aumento de volume intravascular, neste caso, em um primeiro momento podem ocorrer à acomodação intracraniana, elevando a PIC. Em adultos o valor normal de PIC é de 15mmHg, sendo que os valores de pressão intraventricular e lombar são iguais com paciente deitado, e dependendo da altura do paciente a pressão lombar pode atingir de 20 a 30 mmHg . O edema cerebral consiste na passagem de água, sódio e proteína no espaço intersticial é formado na substancia cinzenta, podendo acumular-se na substancia branca do cerébro, esse edema pode ser aumentado conforme o aumento da pressão arterial e da temperatura corporal.
USO DE EPI
O uso de equipamentos de segurança sugere possíveis lesões pelo uso inadequado ou pela falta destes equipamentos e também, elementos relevantes para campanhas de prevenção de acidentes.
A prevenção é a melhor conduta para esta realidade, porém quando ela não é eficiente ou ainda não houver sensibilização da população e dos diversos segmentos da sociedade, algumas medidas mostram-se eficazes, como a criação dos serviços de atendimento pré-hospitalar.
O trauma exige atitude diagnóstica e terapêutica imediatas na qual o conhecimento de etiologia descrita anteriormente define
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