Síndrome Hepatorrenal Não Diagnosticada
Por: kamillaclara • 22/9/2023 • Resenha • 2.154 Palavras (9 Páginas) • 77 Visualizações
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOINHAS
CURSO DE MEDICINA
ALANA FERREIRA DE ALMEIDA
DALILA MOTA SALES
EMILLY SANTANA DA SILVA
GRACIELA G. VILAS BOAS ANDRADE
HAYANA LARA ASSUNÇÃO MUNIZ
JOÃO VICTOR NERES BARROS
LOUISE PEREIRA DE MORAES VIEIRA
MARIA LAURA MOMENTÉ CASTANHEIRA BELCHIOR
MARIA RAYANE FÉLIX PACÍFICO
RAQUEL GABRIELLI OLIVEIRA COSTA
TERESINHA BRAGA DE SOUSA
TIAGO DE ALMEIDA CAVALCANTE
SÍNDROME HEPATORRENAL NÃO DIAGNOSTICADA
ALAGOINHAS-BA
2023
ALANA FERREIRA DE ALMEIDA
DALILA MOTA SALES
EMILLY SANTANA DA SILVA
GRACIELA G. VILAS BOAS ANDRADE
HAYANA LARA ASSUNÇÃO MUNIZ
JOÃO VICTOR NERES BARROS
LOUISE PEREIRA DE MORAES VIEIRA
MARIA LAURA MOMENTÉ CASTANHEIRA BELCHIOR
MARIA RAYANE FÉLIX PACÍFICO
RAQUEL GABRIELLI OLIVEIRA COSTA
TERESINHA BRAGA DE SOUSA
TIAGO DE ALMEIDA CAVALCANTE
SÍNDROME HEPATORRENAL NÃO DIAGNOSTICADA
Relato de caso apresentado como requisito parcial obrigatório para aprovação da disciplina de Seminário Integrado V no curso de Medicina, da Faculdade Estácio de Alagoinhas – BA.
Orientador: Prof. Dr. Breno Leão Souto
ALAGOINHAS-BA
2023
RESUMO
INTRODUÇÃO: A síndrome hepatorrenal (SHR) pode se desenvolver em cerca de 40% dos pacientes com cirrose hepática associada a ascite no decorrer de sua doença.1 Caracterizada a alterações da função renal que ocorre em pacientes com insuficiência hepática, isso ocorre devido a uma intensa vasoconstrição renal por conta de uma disfunção circulatória e orgânica que indica mau prognóstico, com mortalidade em poucas semanas.
OBJETIVOS: Relatar um caso de Síndrome Hepatorrenal, destacando a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado para melhorar a qualidade de vida e a sobrevivência dos pacientes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Descrever o quadro clínico e laboratorial do paciente com Síndrome Hepatorrenal; apresentar os critérios diagnósticos da Síndrome Hepatorrenal; mostrar as opções de tratamento disponíveis e discutir o manejo diagnóstico e terapêutico da Síndrome Hepatorrenal.
MÉTODO: As informações obtidas neste trabalho foram por meio da revisão do prontuário e uma breve revisão de literatura. O levantamento bibliográfico ocorreu no período de março a maio de 2023.
RELATO DE CASO: Paciente masculino 69 anos foi atendido na emergência com quadro clínico inicial de colúria, hematoquezia, sonolento , Glasgow 12, ictérico 4+, abdome globoso, palpação dolorosa em membro inferior esquerdo, com hiperemia e hipertermia. Evolui com piora da função hepática e consequente comprometimento renal compatível com Síndrome Hepatorrenal cujo diagnóstico não fora realizado em tempo hábil e o paciente evoluiu com desfecho desfavorável.
DISCUSSÃO: Diagnosticar corretamente a Síndrome Hepatorrenal é de extrema importância por várias razões, dentre elas a chance de sobrevida do paciente por meio de um transplante hepático, que só poder ser viabilizado com diagnóstico e tratamento adequados e em tempo hábil.
CONCLUSÃO: A Síndrome Hepatorrenal apesar de ser um diagnóstico de exclusão é muito comum em pacientes hepatopatas, cujo não diagnóstico compromete o prognóstico, impedindo o tratamento adequado e aumentando a mortalidade.
PALAVRAS-CHAVE: Síndrome hepatorrenal, edema, ascite, icterícia, disfunção hepática e renal e diagnóstico tardio.
SUMÁRIO
- RESUMO................................................................................................. 3
- INTRODUÇÃO..........................................................................................5
- RELATO DE CASO.................................................................................. 5
- DISCUSSÃO.............................................................................................8
- CONCLUSÃO………………………………………………………………...10
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................11
ANEXOS..........................................................................................................
- INTRODUÇÃO
A síndrome hepatorrenal (SHR) é uma condição clínica apresentada como consequência de doenças hepáticas avançadas ou insuficiência hepática aguda, levando a uma alta taxa de mortalidade.2 Ocorre em doenças associadas à insuficiência hepática crônica e grave com hipertensão portal, causando ascite, como em casos de hepatite alcoólica e insuficiência hepática aguda, muito comum em indivíduos cirróticos.
Existem dois tipos de SHR: o tipo 1, forma aguda, associada a casos mais graves de doença hepática, como hepatite alcoólica ou descompensação aguda de cirrose hepática. O tipo 2, forma crônica, caracterizado pela progressão de insuficiência renal, com aumento da creatinina e ureia em semanas ou meses, mais comum em pacientes com ascite volumosa que não respondem bem aos diuréticos e geralmente tem uma sobrevida maior.3
Estudo recente revelou que a SHR foi a terceira causa mais comum de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) entre 420 pacientes avaliados com cirrose e mortalidade entre 1 a 5 anos em 69% a 77% destes. Os fatores de risco foram a forma de apresentação da SHR, a idade e o uso de vasopressores, com mortalidade em 30 dias em 92% dos pacientes que apresentavam todos esses fatores1.
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