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TECNOLOGIA DO TRATAMENTO

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Por:   •  1/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  391 Visualizações

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TÉCNICAS DE TRATAMENTO

O aspecto mais difícil no cuidado da patologia de dor aguda ou crônica é determinar qual estrutura é a causadora da dor. Em termos gerais, quanto mais evidência houver, maior é a probabilidade de chegarmos no lugar preciso. Essas palavras são particularmente significantes na avaliação das patologias dolorosas neurais.

Neste programa, uma distinção tem sido feita entre dois tipos de patologias dolorosas neurogênicas periféricas: Dor compressiva e dor inflamatória. Esta distinção é importante em relação às opções de tratamento na terapia manual, que serão diferentes para ambos os casos. Um problema surge quando uma patologia dolorosa particular apresenta elementos dos dois tipos. Dentro dessas circunstâncias, o fisioterapeuta precisa fazer um julgamento, verificando se deve ser feita a aplicação de técnicas de tratamento em terapia manual direta, para reduzir a sensibilização do tronco nervoso. Se existem sinais de redução da condução axonal no exame neurológico, então técnicas de mobilização do tecido neural seriam contra-indicadas nesta fase. Têm-se visto na prática clínica que, a maioria das patologias parecem mais relacionadas com o aumento da sensibilização do tecido neural do que com a condução axonal alterada.

Dentro das circunstâncias normais, o tronco nervoso periférico é protegido dos efeitos do alongamento nervoso e compressão. Quando o nervo é alongado, seu diâmetro é reduzido e a pressão intrafascicular é aumentada, comprimindo as fibras nervosas e comprometendo a microcirculação. Mesmo uma pressão suave fora do nervo, pode levar a uma hiperemia externa, edema e desmielinização de alguns axônios, que podem durar até 28 dias. Além disso, observa-se que 8% do alongamento de um segmento nervoso definido, pode resultar em lesão do fluido venular. Num alongamento de aproximadamente 10 a 15%, o limite do alongamento ocorre quando existe um aprisionamento completo de todo o fluído sanguíneo do nervo.

Uma patologia dolorosa neurogênica apresenta microcirculação anormal do nervo; portanto, um alongamento mínimo irá comprometer o fluxo circulatório e reduzir a função nervosa. Por estas razões, é imprudente tratar o tronco nervoso danificado ou comprimido com técnicas de alongamento.

O tratamento do tronco nervoso doloroso pode envolver o uso de técnicas de movimento passivo, porém acredita-se que “alongamento” nervoso ou técnicas de alongamento são contra-indicadas. Orienta-se a utilização de movimentos passivos oscilatórios controlados (suaves) das estruturas anatômicas ao redor do tecido neural afetado no local do envolvimento. Em nenhum momento a dor deve ser estimulada pela técnica. Quando possível o tecido neural é mobilizado suavemente até o ponto em que o fisioterapeuta sente um aumento da resistência, que é uma atividade muscular de proteção. Se persistirmos essa amplitude, podemos exacerbar a dor e a condição não irá melhorar. Se a mobilização não ocorrer próximo o suficiente dessa barreira, o paciente também não irá apresentar melhora ou a melhora será muito lenta.

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