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Trabalho De Micro E Imuno Parasitos

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Por:   •  4/10/2013  •  9.312 Palavras (38 Páginas)  •  1.155 Visualizações

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Trabalho de micro imuno parasitos bactérias vírus e fungos

1-Fungos

Tipos, reino dos fungos, doenças causadas, biologia, medicamentos, benefícios e malefícios aos seres humanos, locais em que aparecem, reino fungi.

Fungos: ausência de flores

Introdução

De uma forma geral, podemos dizer que há tipos diferentes de fungos e também que eles são uma forma de vida bastante simples. Entre suas diferenças, há aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, provocando inúmeras doenças. Há ainda os que parasitam vegetais e animais mortos. Os que servem para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair medicamentos importantes para o homem, como a penicilina.

Características e tipos de fungos

Os fungos não possuem flores e se multiplicam por células muito pequenas. Estas células são chamadas espórios e se desenvolvem ao caírem em solo úmido, ambiente ideal para o crescimento de um novo fungo. Por não possuir clorofila, que é essencial para garantir a alimentação das plantas, esta forma de vida age como parasita, se alimentando da comida de outras formas de vida. Alguns tipos agem em seres humanos provocando várias doenças.

O mofo é outro tipo de fungo que surge através dos espórios, células quase microscópicas que estão sempre flutuando no ar, este escolhe lugares escuros e úmidos para se reproduzir. Por isso, nota-se um maior numero de mofo em ambientes úmidos, como paredes, armários, gavetas, etc. Estas mesmas células minúsculas também se agrupam em alimentos como pães, frutas e vegetais, uma vez que buscam alimentos em ambientes propícios para o seu crescimento.

As micoses, em seus mais variados tipos, são originadas por micro fungos, atingindo os seres humanos com maior frequência nos países tropicais, como no Brasil, por exemplo. Na maior parte das vezes, o tratamento para este mal é difícil por tratar-se de uma forma de vida daninha e oportunista. Mas há estudos avançados e trabalhos importantes a respeito deste assunto. Muitos medicamentos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de livrar o homem desta companhia desagradável e prejudicial.

2-Micoses Sistêmicas, Micoses Oportunistas e Outras Micoses.

Micoses Sistêmicas

As micoses sistêmicas (MS) apresentam diversas características em comum, entre elas: Distribuição geográfica limitada, com principal ocorrência nas Américas (exceto a criptococose); os agentes etiológicos estão presentes no solo ou em dejetos animais; a principal porta de entrada são as vias aéreas superiores.

As MS não são transmitidas homem a homem, nem de animal a homem. Os agentes etiológicos apresentam-se como dimórficos (exceto C. neoformans), isto é, em meio de cultura, entre 24-28°C, e na natureza apresentam colônias micelianas com hifas e conídeos. Já nos tecidos e em meios de cultivos especiais a 35-37 °C aparece a fase leveduriforme ou parasitária.

A patogenicidade destes fungos não é essencial para sua sobrevivência e disseminação; sendo mais de 90% das infecções assintomáticas ou de rápida evolução. A Resposta Celular a esses agentes consiste, em geral, em um processo granulomatoso.

PARACOCCIDIOIDOMICOSE: Possui como agente etiológico o Paracoccidioides brasiliensis. Um indivíduo pode adquirir a doença através da inalação de estruturas do fungo ou reativação de algum foco existente. O pulmão é o órgão mais frequentemente atingido, seguido pela mucosa oral. Histológicamente as lesões na pele são abscessos ou lesões granulomatosas com necrose central. A paracoccidioidomicose do tipo juvenil é uma das manifestações mais graves.

O período de incubação tem sido de 10 a 20 anos. O fungo vive no solo, em lugares úmidos e ricos em proteínas. Não é conhecida a presença de vetores. Afeta principalmente indivíduos adultos, do sexo masculino e dedicados a atividades agrícolas.

O diagnóstico é baseado no exame microscópico direto da amostra com pus, escarro etc., onde podem ser visualizados: células leveduriformes, fungos esféricos ou ovais com dupla membrana e paredes espessas e refringentes, com três ou mais brotamentos. Já nos tecidos, a estrutura em roda de leme é considerada patognomônica para P. brasiliensis. Em cultura há verificação de formas micelianas e leveduriformes dependendo da temperatura. Este é um fungo de crescimento lento (25-28° C, em ágar Sabouraud glicose - após 2 a 3 semanas: colônias brancas e lisas), produzindo micélio aéreo curto. Microscopicamente observam-se hifas septadas, com poucos conídios. A fase leveduriforme é obtida a 35 °C.

Além do exame microscópico do material coletado da lesão, também há testes sorológicos aos quais se pode recorrer na ausência desse material, com a reação de fixação do complemento e a precipitação em gel de ágar.

O tratamento é feito de acordo com a forma clínica e estado imunológico do paciente, com: sulfamidas com ou sem trimetoprima; anfotericina B; miconazol e itraconazol.

COCCIDIOIDOMICOSE: O agente etiológico dessa doença é o Coccidioides immitis, um fungo saprófita do solo, que sobrevive em áreas desérticas e semidesérticas. A infecção se dá pela inalação de artroconídios, os quais são facilmente transportados pelo ar e altamente resistentes às condições ambientais. Esses antroconídeos são viáveis por muitos anos e altamente infecciosos.

Em cortes de pulmão ou escarro são encontradas esférulas de parede espessa e birrefringente com numerosos endósporos. A ruptura das esférulas libra os endósporos, que desenvolvem novas esférulas, continuando o ciclo parasitário. Das pessoas infectadas, 40% desenvolvem uma pneumonia aguda com pleurisia, e em não mais de 5%, a doença evolui para quadro pulmonar crônico cavitário, semelhante à tuberculose. A infecção é frequentemente assintomática.

A coccidiodomicose é endêmica em áreas desérticas da América do Norte, América Central e América do Sul, com casos esporádicos no Brasil. A maior incidência é em trabalhadores rurais, horticultores e vaqueiros.

O diagnóstico presuntivo depende de dados epidemiológicos, sintomas clínicos e geralmente se faz com avaliação da resposta à coccidioidina, da detecção de anticorpos, e da inoculação da forma micelial em camundongos. Em meios enriquecidos a 37°C há encontro de esférulas e hifas; em cultivos a 24-28°C surgem colônias brancas algodonosas a castanho-amareladas, ricas em artroconídios. Esférulas são encontradas

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