TRABALHO SOBRE MICRO E MACROECONOMIA
Monografias: TRABALHO SOBRE MICRO E MACROECONOMIA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rmoreira13 • 3/11/2013 • 7.709 Palavras (31 Páginas) • 861 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O presente ensaio trata sobre a ética e seus temas transversais aplicados à gestão nas organizações empresariais, estabelecendo vínculos conceituais e históricos com vistas a implementação de um conjunto de processos norteadores pautados na responsabilidade social e nas boas práticas de governança corporativa.
Nas últimas décadas do século XX o ambiente global das empresas apresentou grandes mudanças. Ameaças e oportunidades advindas de fatores estruturais, econômicos e políticos acirram a competição, atraindo novos agentes econômicos. Com efeito, uma onda inovadora impregnou o mundo corporativo para um novo nível de competitividade mercadológica, a partir do amadurecimento e conscientização dos consumidores, pressionando as empresas a assumirem compromissos éticos na condução dos seus negócios e na maneira de sinalizar os processos comportamentais como um todo.
A instabilidade da economia mundial provocada pela abertura dos mercados entre as nações afetou em cheio a vida das corporações. A renovação conceitual nas técnicas gerenciais, no relacionamento com o público e nas transações de mercado. Novos componentes epistemológicos, agregados as novas tecnologias do conhecimento elaboraram práticas empresariais baseada nos preceitos relacionados aos valores morais e à conduta humana.
A etimologia da palavra Ética preconiza “Conjunto de princípios, normas e regras que devem ser seguidos para que se estabeleça um comportamento moral exemplar.” No passado, as empresas não se preocupavam em ser transparentes ou mesmo em ouvir seu público-alvo, direcionando sua atenção apenas para os investidores. Com o tempo, escândalos financeiros nas grandes corporações mostraram que a falta de transparência e diálogo aberto e horizontalizado traziam perdas na escala de competição e avanços nos fundamentos econômicos, financeiros e de mercado.
Atualmente, com a velocidade em que a informação gira no planeta e o nível de consciência adquirido pelos consumidores, é impossível para uma empresa que polui o meio ambiente, comete fraudes contábeis, sonega impostos, utiliza mão-de-obra escrava se sustentar por muito tempo no mercado em que atua. Isto por que a ética e seus componentes morais tornaram-se diferencial de mercado na gestão de negócios, impondo freios na conduta dos gestores, fazendo-os refletir e decidir de forma equilibrada e com bom senso. Nessa direção, tornou-se imperativo o uso de ferramentas gerenciais de qualidade e das estratégias como forma de competitividade e posição de mercado.
Para fazer frente aos inúmeros desafios e instabilidades que o mercado apresenta, as empresas são obrigadas a empenhar-se e envidar esforços de forma cada vez mais profissional e científica na análise, condução e decisões relacionadas aos seus negócios. O dinheiro não aceita desaforo. Os mercados estão cada vez mais competitivos, segregando e excluindo as organizações que não utilizam parâmetros técnicos, observância de indicadores e índices mercadológicos, elaboração de planilhas, orçamentos, gráfica de desempenho etc., com vista à liderança no segmento em que atua, diferencial mercadológico, produtividade máxima, minimização de custos e maximização dos lucros, etc.
Neste contexto, a Ciência Estatística contribui decisivamente para a melhoria sistêmica dos resultados projetados pelas organizações, coletando os dados e transformando-os em informações essenciais na condução dos negócios, disponibilizando um arsenal de instrumentais técnicos para depuração e análise das conseqüências resultantes, através da confecção e leitura de planilhas, tabelas, gráficos etc.
As informações estatísticas são concisas, específicas, eficazes e, quando analisadas com a ajuda de técnicas formais de análise estatística, fornecem subsídios imprescindíveis para as tomadas racionais de decisão. Neste sentido, os métodos quantitativos fornecem ferramentas importantes para que as empresas possam definir melhor suas metas, avaliar seu desempenho, identificar seus pontos fracos e atuar na melhoria contínua de seus processos.
Toda essa movimentação e habilidade devem ser exercidas em bases coerentes e dentro do processo de legalidade e fair play. Para tanto, se faz necessário assumir compromissos e conduta pautada em elementos preceituais relacionados aos valores morais e à conduta humana. Neste momento, emerge o instituto da ética na gestão dos negócios. A etimologia da palavra Ética preconiza “Conjunto de princípios, normas e regras que devem ser seguidos para que se estabeleça um comportamento moral exemplar.”
No passado, as empresas não se preocupavam em ser transparentes ou mesmo em ouvir seu público-alvo, direcionando sua atenção apenas para os investidores. Com o tempo, escândalos financeiros nas grandes corporações mostraram que a falta de transparência e diálogo aberto e horizontalizado traziam perdas na escala de competição e avanços nos fundamentos econômicos, financeiros e de mercado. Presentemente, com a velocidade em que a informação gira no planeta e o nível de consciência adquiridos pelos consumidores, é impossível para uma empresa que polui o meio ambiente, comete fraudes contábeis, sonega impostos, utiliza mão-de-obra escrava se sustentar por muito tempo no mercado em que atua. Isto por que a ética e seus componentes morais tornaram-se diferencial de mercado na gestão de negócios, impondo freios na conduta dos gestores, fazendo-os refletir e decidir de forma equilibrada e com bom senso.
2. MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
A Economia é uma ciência milenar. Seus fundamentos remontam o período da Antiga Grécia quando pensadores como Platão e Aristóteles descreveram problemas do comércio e a riqueza da época. Anteriormente, as transações negociais se desenrolavam através de um método chamado escambo, que consistia na realização de trocas comerciais sem o envolvimento de dinheiro ou objeto semelhante de valor monetário.
É pensamento corrente de que a Economia estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, objetiva produzir bens e serviços, e como distribuí-los para seu consumo entre os membros da sociedade. De outro modo, pode-se dizer que a Economia traduz a acepção de controle visando evitar os desperdícios em qualquer serviço ou atividade inerente ao desenvolvimento humano.
Também é oportuno destacar que o objeto focal de estudo da Economia, mira a escassez dos recursos produtivos ou fatores e produção (mão-de-obra, terra, capital e matéria-prima), visando contrapor as necessidades
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