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Trabalho Sobre Cancer De Mama

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Por:   •  9/5/2014  •  3.293 Palavras (14 Páginas)  •  561 Visualizações

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I - INTRODUÇÃO

A mulher com situação de alto risco é aquela com histórico familiar de câncer de mama em ascendente ou parentes diretos, na pré-menopausa, ou aquela que teve diagnóstico prévio de hiperplasia atípica ou neoplasia lobular insitu.

O nome câncer abrange um vasto conjunto de doenças caracterizadas por apresentar um grupo de células que cresce sem controle algum. Geralmente, as células cumprem um ciclo de vida previsível, com células envelhecidas que morrem e novas células que ocupam o seu lugar. Porém, em certos casos, esse processo sofre alterações e o sistema imunológico não pode controlá-lo; as células se multiplicam sem controle formando tumores. Um tumor primário não se propaga a outras regiões do corpo, mas, quando faz isso, esse tumor primário é considerado canceroso ou maligno. O câncer de mama geralmente tem sua origem nas células de revestimento dos ductos mamários ou nos lóbulos da glândula mamária. Dos casos de câncer de mama, 20% apresentam características não invasivas; o resto geralmente invade os tecidos além dos ductos e da glândula mamária. O câncer de mama também afeta aos homens, porém a relação é de 1 a 100 com relação às mulheres.

O controle do câncer em nosso país representa, atualmente, um dos grandes desafios que a saúde pública enfrenta. O câncer é a segunda causa de morte por doença e demanda a realização de ações co variados graus de complexidade. O câncer de mama em mulheres teve um aumento considerável da taxa de mortalidade, entre 1979 e 1998 de 6,14 para 9,70 por 100 mil e ocupa o primeiro lugar nas estimativas de incidência e mortalidade para o ano de 2001. esta tendência é semelhante a de país desenvolvidos, onde a urbanização levou ao aumento da prevalência de fatores de risco de câncer de mama, entre eles, a idade tardia à primeira gravidez. Nesses países houve um aumento persistente na incidência do câncer de mama.

II - DESENVOLVIMENTO

2.1 Definição

O câncer de mama é o tipo de câncer que se manifesta com mais freqüência entre as mulheres brasileiras. É mais comum do que o câncer de colo e de útero. A maior incidência ocorre em mulheres entre quarenta e cinqüenta anos, o que não impede que ocorra em mulheres mais novas.

O câncer de mama propriamente dito é um tumor maligno. Isso quer dizer que o câncer de mama é originado por uma multiplicação exagerada e desordenada de células, que formam um tumor. O tumor é chamado de maligno quando suas células tem a capacidade de originar metástases, ou seja, invadir outras células sadias à sua volta. Se estas células chamadas malignas caírem na circulação sangüínea, podem chegar a outras partes do corpo, invadindo outras células sadias e originando novos tumores.

Já os tumores chamados benignos não possuem essa capacidade. Eles possuem um crescimento mais lento, não ultrapassando um certo tamanho, além de não se espalharem por outros órgãos. Também são comuns na região das mamas. Inclusive, a maioria dos nódulos que aparecem nessa região são tumores benignos, como os cistos e os fibroadenomas, por exemplo. Os cistos são nódulos dolorosos e aumentam antes da menstruação. Os fibroadenomas não se transformam em câncer, e, se necessário, podem ser facilmente retirados através de uma pequena cirurgia, geralmente feita com anestesia local. Os tumores benignos não se transformam em câncer.

A grande preocupação, portanto, é com os tumores malignos, como o câncer de mama, que crescem rapidamente e sem dor. Devem ser diagnosticados o mais rápido possível para evitar a perda da mama ou mesmo lesões maiores.

2.2 A Formação

A formação de um câncer de mama depende de um processo seqüencial de 3 etapas: iniciação, promoção e progressão. A iniciação é de origem genética, ou seja, depende de lesão no DNA cromossômico, herdada ou adquirida, que leva à perda de regulação do ritmo de multiplicação celular.

Na maioria dos casos, a lesão no DNA é esporádica, não hereditária, e acontece durante a vida do indivíduo. Entre 5 e 10% dos casos dependem de uma alteração genética familiar, já herdada ao nascimento, que faz com que a mulher seja mais propensa ao câncer de mama.

Por fim, na fase de propensão, as células tumorais tendem a invadir uma camada que dá sustentação ao tecido dos ductos mamários chamada membrana basal. Se não houver infiltração de membrana basal o tumor é considerado não invasor, ou in situ. Se houver infiltração, é invasor. Só neste caso, passa a existir chance de se atingir pequenos vasos sangüíneos e capilares linfáticos, que podem deportar as células alteradas até outros órgãos, como ossos, pulmões e fígado.

O câncer de mama pode ocorrer em mulheres e homens. Aproximadamente para cada 200 casos de câncer de mama em mulheres existe um em homens.

2.3 Causas e Fator de Risco

As causas de câncer de mama são ainda desconhecidas. O histórico familiar constitui o fator de risco mais importante, especialmente se o câncer ocorreu na mãe ou em irmã, se foi bilateral e se desenvolveu antes da menopausa.

Outro fator de risco é a exposição à radiação ionizante antes dos 35 anos. A menopausa tardia (além dos 50 anos, em média) está associada a uma maior incidência, assim como a primeira gravidez após os 30 anos de idade.

No entanto, ainda não está comprovado se a mulher que retarda intencionalmente a gravidez para depois dos 30 anos tem maior risco de que aquelas cuja gravidez não pôde ocorrer espontaneamente.

Continua sendo alvo de muita controvérsia o uso de contraceptivos orais no que diz respeito à sua associação com o câncer de mama. Aparentemente, certos subgrupos de mulheres, com destaque para as que usaram pílulas com dosagens elevadas de estrogênios ou por longo período de tempo, têm maior risco.

Outro fator de risco é a ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, que gera um aumento moderado do risco de câncer de mama.

2.3.1 Fatores de Risco Genéticos e Clínicos

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