Tratamento odontológico
Tese: Tratamento odontológico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marialuiza7 • 10/4/2014 • Tese • 1.833 Palavras (8 Páginas) • 307 Visualizações
Odontologia
É a ciência voltada para o estudo e o tratamento dos dentes, da boca e dos ossos da face. O dentista cuida da saúde e da estética da boca. Restaura, extrai e limpa dentes, projeta e instala próteses e realiza cirurgias. Também previne a cura de doenças da gengiva, da bochecha e da língua. Existem diversas especialidades, como a periodontia (tratamento da gengiva) e a dentística restauradora, voltada para as características anatômicas, funcionais e estéticas dos dentes. Esse profissional, que em geral faz carreira em consultório particular, costuma iniciar-se na profissão dividindo o espaço de atendimento, por causa dos altos custos dos equipamentos. Para exercer a profissão é preciso registrar-se no Conselho Regional de Odontologia. Em 2008, o órgão aprovou a inclusão de seis práticas integrativas e complementares à saúde bucal. A partir de 2009, os cirurgiões-dentistas podem tratar seus pacientes com acupuntura, fitoterapia, terapia floral, hipnose, homeopatia e laserterapia.
Assim como ocorre na Medicina e em outras carreiras na área de Saúde, a maior parte das faculdades de Odontologia está localizada no sudeste e sul do país. Portanto, nessas regiões, a concorrência é acirrada. Já no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, há carência desse profissional, o que assinala a má distribuição de cirurgiões-dentistas pelo país. "Essa distribuição mudou bastante o perfil do profissional, em especial nos grandes centros. Ele deixou de ser exclusivamente autônomo, trabalhando em um consultório particular, para buscar vagas no setor público. Há levantamentos que mostram que 60% dos cirurgiões-dentistas têm algum vínculo com o setor público, portanto este é o maior empregador nos últimos anos", explica Maria Ercília de Araújo, coordenadora da graduação da USP. Contando com o Sistema Único de Saúde (SUS), o total de cirurgiões-dentistas no setor público chega a 70 mil. Em junho de 2010, o Ministério da Saúde editou uma portaria que dá direito a atendimento odontológico em hospitais públicos a pessoas com necessidades especiais ou portadoras de deficiência. Serão criadas novas vagas para esse atendimento, e profissionais especializados em pediatria, geriatria e doenças bucais devem ser os mais requisitados. Na área privada, o mais comum é o formado primeiro trabalhar como funcionário em clínicas odontológicas, principalmente nas populares, para depois abrir o próprio consultório. Para o autônomo, as áreas mais aquecidas são a dentística restauradora, a endodontia, a odontopediatria e a implantodontia. Nesses casos, as capitais e as grandes cidades são os melhores mercados. Com o envelhecimento da população, a odontogeriatria também apresenta boas perspectivas.
Salário inicial: R$ 1.530,00 (mais 40% de insalubridade para jornada de 20 horas semanais; fonte: Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo).
A formação básica inclui disciplinas da área de saúde e Ciências Biológicas, como anatomia, patologia, fisiologia, histologia, microbiologia, imunologia e bioquímica. As matérias profissionalizantes incluem radiologia, materiais dentários, dentística, endodontia, periodontia, cirurgia e traumatologia, próteses, odontopediatria, ortodontia, entre outras. No segundo ano, o aluno começa a treinar restaurações e demais procedimentos em aulas práticas de laboratório, utilizando um manequim odontológico. A partir do terceiro, passa a atender pacientes na clínica da faculdade. É obrigatória a apresentação de um trabalho de conclusão de curso.
Com duração de cinco anos nas diversas áreas de especialização, a clínica geral pode restaurar e extrair dentes, a Dentística restauradora pode restabelecer a forma e a função dos dentes, clarear e corrigir sua estética. A Endodontia tratar alterações na polpa e que envolvem também a ponta da raiz dos dentes. A Estomatologia Diagnostica e trata doenças da boca. A Implantodontia realizar cirurgias e próteses isoladas, parciais ou completas (dentaduras) nos maxilares, utilizando implantes metálicos para sustentar essas próteses. A Odontogeriatria responsável por cuidar da saúde bucal do idoso. A Odontologia legal para fazer exame e perícia judicial e elaborar atestados e laudos técnicos. Identificar cadáveres pela arcada dentária. A Odontologia para pacientes especiais para atender pacientes com necessidades especiais (pacientes em situação de risco ou que apresentam psicopatologias ou patologias físicas). A Odontologia em saúde coletiva para atuar em planos de saúde e cooperativas e na montagem de programas de assistência social. A Odontologia do trabalho dedicada a atender pacientes cuja atividade profissional traz risco à saúde bucal. A Odontopediatria para tratar problemas bucais e dentais de crianças. A Ortodontia e Ortopedia para alterar a mordedura e a posição dos dentes com aparelhos e placas. A Patologia bucal para fazer exame laboratorial para identificar doenças. A Periodontia para cuidar das gengivas e dos ossos que dão sustentação aos dentes, fazendo cirurgias, raspagens e outros procedimentos no entorno dos dentes. A Prótese dentária para projetar e confeccionar próteses de dentes danificados ou substituir os destruídos, restabelecendo funções na mordedura e na mastigação. A Radiologia para Diagnosticar problemas na boca, na face e nos maxilares por meio de imagens de raios X, tomografia e ultrasonografia. A traumatologia e cirurgia bucomaxilofacial párea diagnosticar traumatismos, lesões e anomalias na boca, na face e no sistema estomatogmático (os órgãos que envolvem o sistema de mastigação, como maxilar, mandíbula e gengiva) e fazer cirurgias, implantes, transplantes e enxertos para recuperá-lo.
A Odontologia aportou no Brasil, a partir da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500. Naquela época o que existia eram as extrações dentárias. As técnicas eram quase primitivas, o instrumental impróprio e não havia nenhuma forma de higiene. Anestesia, nem pensar. A odontologia era praticada pelo barbeiro ou sangrador,desinformados. As técnicas de "curar de cirurgia, sangrar e tirar dentes" eram passadas sem qualquer teoria.
Com tantos riscos para os pacientes, o exercício da odontologia era evitado pelos médicos e cirurgiões da época, que temiam se responsabilizar pela presente possibilidade de morte por hemorragias e inevitáveis infecções.
A odontologia era vista como uma prática que tornava as mãos dos profissionais de medicina pesadas, diminuindo a destreza para intervenções consideradas delicadas.
Para exercer a odontologia da época os barbeiros ou Tiradentes necessitavam da licença especial conferida pelo "cirurgião-mor mestre Gil". Quem não possuía essa licença
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