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Urso Polar

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Por:   •  26/3/2014  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  859 Visualizações

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A espécie foi descrita como Ursus maritimus por Constantine John Phipps, 2º Barão de Mulgrave, em seu livro "A voyage towards the North Pole" publicado em 1774.4 (a) Em 1825, John Edward Gray cunhou o termo genérico Thalarctos(b) para o urso-polar levando em conta as diferenças na coloração, formato do crânio, número de pré-molares e nos hábitos.5 A taxonomia da espécie passou por mudanças ao longo dos anos, com uma corrente de pesquisadores sustentando que a espécie merecia figurar em um gênero distinto, sendo assim utilizando o binômio Thalarctos maritimus,6 7 8 9 enquanto outro grupo continuava a usar a combinação original da espécie, fazendo com que a mesma permanecesse no gênero Ursus.10 11 12 13 14 A controversa posição taxonômica da espécie só foi estabilizada na década de 1990, quando análises genéticas, especialmente de sequências de DNA mitocondrial, comprovaram a relação próxima entre o urso-pardo e o urso-polar.15 16

Filogenia do urso-polar

DNA mit.

Ursus arctos

Ursus arctos

Ursus arctos "ABC"

Ursus maritimus

Ursus americanus

DNA nuclear

Ursus arctos

Ursus maritimus

Ursus americanus

A filogenia construída a partir do DNA mitocondrial coloca o urso-polar dentro do clado do urso-pardo, fazendo com que o mesmo se torne parafilético (colchete verde). A filogenia construída do DNA nuclear posiciona urso-pardo e polar como grupos-irmãos.

O estudo do DNA mitocondrial revelou que o urso-pardo era parafilético em relação ao polar, com os animais do arquipélago de Alexander (especialmente os indivíduos das ilhas Admiralty, Baranof e Chichagof), no sudeste do Alasca, mais próximos aos ursos-polares do que do restante dos ursos-pardos.17 Pesquisas subjacentes corroboraram estes resultados e sugeriram que os espécimes presentes no arquipélago Alexander representavam os descendentes que originaram o urso-polar.16 18 19 Um estudo divergente estipulou os indivíduos da Irlanda como prováveis descendentes da linhagem polar.20 Em 2012, um estudo analisando DNA nuclear colocou o urso-polar fora do clado do urso-pardo, restaurando a monofilia de ambas as espécies.21 Híbridos férteis entre ursos-polares e pardos são conhecidos em cativeiro,22 entretanto, são extremamente raros na natureza.19 . Em 2006, um animal híbrido foi morto no extremo sul da ilha Banks, no ártico canadense, e apresentava características mistas como a pelagem branca intermeada com manchas castanhas, garras longas, face côncava e uma corcova. Exames de DNA confirmaram que o híbrido provinha de uma mãe urso-polar e um pai urso-pardo.23 24

O urso-polar é uma espécie monotípica, não sendo reconhecida nenhuma subespécie. No passado alguns pesquisadores reconheciam a existência de subespécies e até de várias espécies de ursos-polares,

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