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Vidrarias

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Por:   •  1/10/2014  •  Resenha  •  322 Palavras (2 Páginas)  •  277 Visualizações

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A noção de sistema de saúde exige organização deste aparato, tendo como seu elemento direcionador a integração e ou a articulação das unidades. Tal organização se manifesta em diferentes graus segundo o tempo de estabelecimento do sistema e as características políticas e culturais das sociedades que os engendraram. A organização implica em diminuição do grau de entropia intra e inter unidades, acarretando diminuição nos graus de liberdade de instituições, usuários e profissionais. Deste modo as instituições de saúde tem cerceado a liberdade na escolha do perfil de procedimentos que irá realizar, decisão que será transferida para a instância própria do sistema que a considerará em relação a cobertura e ao acesso dos usuários e não ao exclusivo interesse da instituição prestadora. Do mesmo modo o usuário terá algum tipo de regra para acessar os serviços disponíveis, obrigando-se a cumprir mecanismos sancionados socialmente, tais como as identificadas portas de entrada e de saída para ingressar e se locomover no sistema de saúde. Nas atividades cotidianas, os profissionais de saúde deverão seguir procedimentos e rotinas adotadas pelas instâncias encarregadas no sistema de saúde, as quais os protocolos clínicos representam um exemplo atual. Claro está que a adoção de tais procedimentos não pode se revestir em ato arbitrário e tal como o que ocorre, buscam em algum referencial socialmente aceito, como o conhecimento científico acumulado para a abordagem e tratamento. Mas é preciso lembrar que protocolos e normas tratam das situações mais freqüentes e não de todas as possíveis. Desta forma, o profissional sempre está autorizado a exercer a sua autonomia para promover as adaptações às situações específicas

em prol das necessidades dos usuários, devendo apenas prestar conta de seus atos, isto é, justificar as razões para a adoção de procedimento diverso da norma e por isso responde eticamente por seus atos. Assim, ao contrario de certas argumentações, a imposição de graus de liberdade para a atuação do profissional não implica diretamente em sua autonomia.

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