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A Anemia Ferropriva

Por:   •  5/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.929 Palavras (12 Páginas)  •  648 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM, NUTRIÇÃO, FISIOTERAPIA E GASTRONOMIA

CURSO DE NUTRIÇÃO

RENATA DOS SANTOS

THAINÁ DE CASTRO

ANEMIA FERROPRIVA

Goiânia

2014

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM, NUTRIÇÃO, FISIOTERAPIA E GASTRONOMIA

CURSO DE NUTRIÇÃO

RENATA DOS SANTOS

THAINÁ DE CASTRO

ANEMIA FERROPRIVA

Trabalho de Graduação aplicado pela disciplina de Nutrição em Saúde Pública I, apresentado ao Curso de Nutrição, setor de Ciências Biológicas, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

ORIENTADOR(A): Prof. MsC: Aida

Goiânia

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........

2. METABOLISMO DO FERRO ........

3. ESTADO NUTRICIONAL RELATIVO AO FERRO ........

4. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA ANEMIA CARENCIAL FERROPRIVA................................................................................................................

5. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DEFICIÊNCIA DE FERRO..........................

6. FERRITINA................................................................................................................

7. CAPACIDADE TOTAL DE LIGAÇÃO DO FERRO ........

8. FERRO SÉRICO E SATURAÇÃO DE TRANSFERRINA.........................................

9. PROTOPORFIRINA ERITROCITÁRIA LIVRE..........................................................

10. RECEPTOR DE TRANSFERRINA..........................................................................

11. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA ANEMIA FERROPRIVA.........................

12. PREVENÇÃO...........................................................................................................

13. REFERÊNCIAS ........

1. INTRODUÇÃO

A anemia ferropriva é a insuficiência nutricional com maior predomínio no mundo, provocando prejuízos a curto e longo prazo na evolução neuropsicomotor e na aprendizagem, além de prejudicar a reação do sistema imunológico.

Os sintomas e os sinais analisados com maior frequência não apresentam precisão, como decadência do apetite, anorexia, palidez, geofagia, adinamia, irritabilidade, apatia, cansaço, fraqueza muscular e dificuldade de realizar uma atividade física. O diagnóstico do estado nutricional referente ao ferro é executado sobretudo através de exames laboratoriais. Os sinais que idicam a deficiência de ferro são complicados de serem decifrados em crianças, em consequência das àlterações fisiológicas em várias etapas do desenvolvimento e crescimento, além de sofrerem domínio de outros elementos, como os desenvolvimentos infecciosos.

A anemia atinge por volta de 42% das crianças com menos de 5 anos em países em acensão e aproximadamente 17% nos países industrializados.

Estatísticas americanas e canadenses (NHANES 1999-2000) indicam predomínio de deficiência de ferro em crianças entre 1 a 2 anos de idade com porcentagem de 7%, em adolescentes do sexo feminino de 12 a 15 anos com porcentagem 9% e entre os 16 a 19 anos de 16%. No primeiro ano de vida, também se verificou a redução no prevalecimento de anemia em lactantes americanos, conferido a uma maior durabilidade do aleitamento materno total e privado, ao consumo de fórmulas infantis em crianças que não se apresentavam em processo de aleitamento individual e diminuição da ingestão do leite de vaca integral. Essas ações revelam a influência dos cuidados primários eficazes no manejo do elevado domínio da deficiência de ferro infantil.

No Brasil, a anemia verifica-se em torno de 40 a 50% das crianças com menos de cinco anos, não alegando distinções entre as macrorregiões. Seu desempenho endêmico concede que mães e crianças sejam acometidas, independente da esfera socioeconômica. Segundo pesquisas simbólicas no município de São Paulo, este transtorno nutricional avista-se em crescimento em menores de cinco anos, tendo um aumento de 22% (1974) para 35% (1984) e, por fim, para 46% (2000).

Na América Latina, presume-se que a anemia alastre-se em 30% das crianças na idade pré-escolar. Pesquisas executadas na última década demonstram relação entre a deficiência de ferro, com ou sem anemia, e o prejuizo no desempenho cognitivo e neuropsicomotor.

2. METABOLISMO DO FERRO

A produção e o extermínio de glóbulos vermelhos é o autor da maior parte do curso de ferro no organismo. Aproximadamente 95% das exigências de ferro do adulto resultam-se da hemoglobina recuperada, visto que nas crianças 70% é derivado da reciclagem e sobra da dieta.

O primordial mecanismo exógeno motivador da modulação da homeostase do ferro em mamíferos é a absorção intestinal. O ferro apresenta-se em duas etapas, absorvidos por mecanismos diferentes: a forma férrica (Fe 3+) e a ferrosa (Fe 2+).

O ajuste da absorção de ferro obedece vários recursos: redução de depósitos, ajustamento eritropoiética e porção de ferro consumido.

A absorção do ferro sucede no intestino delgado, primordialmente no duodeno. O formato férrica, identificado em uma grande quantidade dos alimentos,

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