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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO: ANEMIA FERROPRIVA

Por:   •  6/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.004 Palavras (5 Páginas)  •  802 Visualizações

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FACULDADE IBGM

CURSO DE NUTRIÇÃO

DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO:

ANEMIA FERROPRIVA

Recife/PE

2016


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FACULDADE IBGM

CURSO DE NUTRIÇÃO

DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO:

ANEMIA FERROPRIVA

ALUNOS:  Lindomar Maria  S. da Silva

                Maria Letícia Alves

                Jayane de Paula

                Karoline M da Silva

                Niedja Emanuelle

                Isabela Cristina

                Nathalya Werusca

                

TURMA: A  TURNO: Noite

 PROF: Geyse Lemos

Recife/PE

2016

        A Organização Mundial da Saúde (OMS) define anemia como “um estado em que a concentração de hemoglobina do sangue é anormalmente baixa em consequência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência”. Já a anemia por deficiência de ferro resulta o longo período de balanço negativo entre a quantidade de ferro biologicamente disponível e a necessidade orgânica desse oligoelemento.

        A anemia ferropriva constitui um sério problema de saúde pública e é conseqüência de diversos fatores etiológicos. Entre as causas mais importantes destacam-se a ingestão deficiente de ferro na forma heme devido ao baixo consumo de alimentos de origem animal e ao baixo nível socioeconômico, as precárias condições de saneamento e a incidência de parasitoses, principalmente as que provocam perdas sanguíneas crônicas (OLIVEIRA e OSÓRIO, 2006).

A anemia por deficiência de ferro, ou apenas a deficiência leve ou moderada do mineral, pode causar fadiga, prejuízo no crescimento e no desempenho muscular, acarretando prejuízos também no desenvolvimento neurológico e no desempenho escolar (LEITÃO, 2016). Outras consequências incluem distúrbios comportamentais e cognitivos, como irritabilidade, pouca atenção, falta de interesse, dificuldade no aprendizado, prejuízo na capacidade de manter a temperatura corporal na exposição ao frio; alterações no crânio, em crianças com anemia ferropriva de longa duração; anormalidades nos ossos longos; alterações na função tireoidiana entre outras (CANÇADO, 2002; CARVALHO 2006; HEIJBLOM, 2007).

O tratamento principal da anemia ferropriva envolve administração oral de ferro na forma ferrosa e associado ao tratamento medicamentoso, deve-se orientar o consumo de alimentos com quantidade e biodisponibilidade elevadas de ferro ( TRINDADE, 2009).

No Brasil, não há levantamento nacional da prevalência de anemia, somente estudos em diferentes regiões, que mostram alta prevalência da doença, estimando-se que cerca de 4,8 milhões de pré-escolares sejam atingidos pela doença. Apesar da inexistência de estudos nacionais abrangentes, dados regionais têm demonstrado elevada prevalência de anemia no Brasil, em todas as idades e níveis socioeconômicos (BRASIL, 2004). Sendo assim, vamos estudar um projeto de extensão realizado pelo Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa, MG, que abordou a prevenção, diagnóstico e tratamento da anemia ferropriva nas crianças do município. O diagnóstico foi realizado por meio de chamadas de avaliação nutricional nos bairros da cidade. Todas as crianças receberam orientação nutricional e as anêmicas foram encaminhadas para atendimento médico visando iniciar o tratamento medicamentoso. Durante este, as crianças receberam visitas mensais. Após três meses de tratamento foram novamente avaliadas. No período de 2002/2004 foram atendidas 453 crianças sendo 52,8% destas anêmicas e 34% com anemia grave. Das crianças reavaliadas 51,3% se mantiveram anêmicas após 3 meses de tratamento e 11,7% tinham anemia grave (PRIORE e FRANCESCHINI, 2004).

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Fonte: PRIORE e FRANCESCHINI, 2004.

Figura 1. Prevalência de anemia e de anemia grave em crianças atendidas no Projeto Anemia no período de 2002-2004.

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Fonte: PRIORE e FRANCESCHINI, 2004.

Figura 2. Prevalência de anemia em crianças diagnosticadas como anêmicas e reavaliadas após 3 ou mais meses de tratamento.

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Fonte: PRIORE e FRANCESCHINI, 2004.

Figura 3. Dosagem medicamentosa utilizada para o tratamento de anemia ferropriva pelas crianças anêmica atendidas pelo Projeto Anemia no período de 2002-2004.

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