A BIOLOGIA DO DESENVOVIMENTO HUMANO
Por: Maa5615 • 28/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.187 Palavras (5 Páginas) • 783 Visualizações
[pic 1]CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
Curso de Nutrição
Breno Furquim
Ivan
Mayara Cristina
Rafaela Miranda Martins
Thamires Cabral Diniz
Aula Prática 02
Interpretação de Cortes Histológicos
São Paulo
2013
Breno Furquim
Ivan
Mayara Cristina
Rafaela Miranda Martins
Thamires Cabral Diniz
Aula Prática 02
Interpretação de Cortes Histológicos
Relatório sobre aula prática direcionada à disciplina de Biologia do Desenvolvimento Humano, do curso de Nutrição, 1º Semestre do Centro Universitário São Camilo, ministrada pelo Professor Rodrigo Rahal.
São Paulo
2013
1 INTRODUÇÃO
“A Histologia é o estudo dos tecidos do corpo, que juntos formam órgãos.” [...](GARTNER; HIATT et al. 2003, p. 1).
Existem quatro tecidos para constituir estes órgãos, são eles: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.
“Os tecidos são constituídos por células e matriz extracelular. As principais funções à matriz extracelular é fornecer apoio mecânico para as células e ser um meio para transportar nutrientes às células e levar de volta catabólitos e produtos de secreção”. [...]” ( JUNQUEIRA; CARNEIRO et al., 2004, p. 92).
A matriz extracelular, está presente em todos os tecido, exceto no tecido epitelial, pois as células do mesmo são justapostas, sendo assim, um tecido avascularizado, pelo fato de não haver espaço entre as células para os capilares sanguíneos. A matriz extracelular é uma estrutura que está presente entre as células e tem a função de dar apoio às demais estruturas destas, nutrindo-as através dos capilares sanguíneos, que por ela passam. Dentro destes capilares sanguíneos, se encontra o plasma sanguíneo, que é a parte líquida do sangue; é chamado de líquido intersticial quando na matriz extracelular. O tecido conjuntivo, por ser muito vascularizado, possui papel essencial como lâmina basal para o tecido epitelial.
“Os componentes principais das lâminas basais são colágeno tipo IV, as glicoproteínas, laminina, entactina e proteoglicanas [...] Os componentes das lâminas basais são secretados pelas células epiteliais, musculares, adiposas e Schwann”. (JUNQUEIRA E CARNEIRO et al., 2004, p. 68).
Para a visualização destes tecidos e estruturas é necessário um corte histológico e um bom microscópio; “O procedimento mais usado no estudo de tecidos é a preparação de cortes histológicos que podem ser estudados com a ajuda de um microscópio de luz, que transmite um feixe luz pelo corte possibilitando a visualização.” [...] (JUNQUEIRA; CARNEIRO et al., 2004, p. 3); sendo o corte, gerado por várias fases; sendo elas:
COLETA DE AMOSTRAS: amostras de pele, tendão, traquéia e intestino grosso foram coletadas para serem visualizadas no microscópio.
FIXAÇÃO: a mesma ocorre por utilização de formaldeído, álcool e/ou paraformoldeido, nesta fase há morte de possíveis micro-organismos presentes na amostra.
DESIDRATAÇÃO: o tecido é desidratado através de banhos de etanol, que, por sua vez, entram no mesmo, retirando a água presente. (A imersão do tecido em álcool inicia-se com volume 70%, passando pelos volumes de 80%, 80%, 95% até ser colocado em álcool absoluto, denominado PA).
DIAFANIZAÇÃO: enrijecimento do tecido subsequente por utilização de xilol, que retira o álcool da peça e é absorvido pela mesma.
INCLUSÃO: resultado da infusão, onde a peça já está enrijecida em um bloco de parafina, que, por sua vez, o fatiamento é facilitado.
MICROTOMIA: com a utilização do micrótomo (aparelho que faz o fatiamento), o bloco de parafina é fatiado em uma espessura que varia de 3 a 5 micrômetros.
COLORAÇÃO: para melhor visualização da peça, é necessária uma coloração, sendo uma das mais comuns a HE (hematoxilina (o que faz o núcleo tornar-se roxo) e eosina (que colore em rosa o citoplasma).
Para a visualização do tecido após todos estes procedimentos, é necessária a utilização de um microscópio óptico de luz.
“A utilidade do microscópio óptico reside na capacidade de ampliar e, o que é mais importante, na capacidade de distinguir detalhes estruturais” [...] (ROSS; REITH; ROMRELL et at., 1993, p. 9).
- OBJETIVOS
Observar através do microscópio as lâminas com cortes histológicos; Identificar o número de camadas celulares e morfologia das células; Localizar o folículo adiposo, glândula sudorípara e glândula sebácea na lamina da pele; Identificar fibroblastos e fibras colágenas na lâmina do tendão;
- MATERIAL E MÉTODOS
- Microscópio
- Lâmina da pele
- Lâmina do tendão
- Caneta
- Papel
- Câmera
1º Experimento
Lâmina da pele
- Ligar o microscópio;
- Colar a lâmina no microscópio;
- Realizar a centralização da lâmina;
- Regular a luz;
- Ajustar o foco;
- Colocar na objetiva 4x10 e observar o número de camadas celulares, forma, morfologia das células, localizar camada córnea, tecido epitelial pavimentoso estratificado queratinizado, tecido conjuntivo propriamente dito frouxo e denso, tecido adiposo unilocular, folículo piloso, glândula sudorípara e glândula sebácea;
- Colocar na objetiva 10x10 e observar com maior precisão as estruturas celulares, tais como, folículo piloso, espaço do pelo, tecido epitelial invaginado e glândula sebacea;
- Coloca na objetiva 40x10 e observar com maior precisão glândula sudorípara, tecido epitelial glandular e tecido conjuntivo propriamente dito denso;
- Anotar as observações
2º Experimento
Lâmina do tendão
- Ligar o microscópio;
- Colocar a lâmina no microscópio;
- Realizar a centralização da lâmina;
- Regular a luz;
- Ajustar o foco;
- Colocar na objetiva de 4x10 e observar fibroblastos e fibras colágenas;
- Colocar na objetiva de 10x10 e observar fibroblastos e fibras colágenas;
- Colocar na objetiva de 40x10 e observar fibroblastos e fibras colágenas;
- Anotar as observações
4 RESULTADO E DISCUSSÃO
1° Lâmina- Pele
Ao adicionar a lâmina com o corte histológico da pele foi possível observar três diferentes camadas celulares:
A primeira delas a epiderme, localizada mais superficialmente em relação ao meio externo, com a predominância de uma coloração mais escura. Junto a ela foi visto uma camada morta, se desprendendo, chamada camada córnea rica em queratina, a qual está mais superficial em relação à epiderme. O formato de suas células são cilíndricos e pluriestratificados.
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