Desenvovimento humano
Por: Miriam Leandro • 30/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 875 Palavras (4 Páginas) • 224 Visualizações
Para Nassher o processo de envelhecer era resultado da degeneração das células.
Em seu livro Geriatrics, ele restratava como as pessoas da 3 idade deveriam ser pesquisados a partir dos seus corpos e como esses corpos deveriam ser pesquisados .
Segundo Kats, no capitulo onde ele fala sobre a queda de cabelo, unhas quebradiças, ressecamento da pele, irregularidades da textura muscular, perda de dentes, entre outros fatores, seriam o estagio da degeneração fisiológica. Sendo relacionada ao nível celular.
Nesse modo o que caracteriza o envelhecimento serio o processo patológico.
“Na senilidade”Nasher explica (apud Haber,op.cit.,p.76) “ a degenerações, a anquilose, a contração, a compressão, as mudanças na forma forma e na constituição de novos tecidos ... seriam todas uma parte normal do processo de envelhecimento.
Nascher acreditava que a combinação da degeneração celular e interna e o declínio físico afetava as características mentais e comportamentais das pessoas da 3 idade.
Outro sintomaseria o perda o libido, pois na velhice normal o idoso teria um rebaixamento no desejo sexual.
Devido a sua crença Nascher defendia a criação de uma área medica voltada apenas para o idoso. Com o estudo da geriatria onde os médicos estivessem preparados para tratar as diferenças estre as mudanças fisiológicas e as patologias da velhice.
Até mesmo o próprio Nascher (apaud Haber, op.cit.,p.77) tinha algumas dificuldades para distinguir entre o estado normal e o patológico na velhice. “é impossível”, escrever ele, “tratar uma linha precisa entre a saúde e a doença na velhice. Como todos os órgão e tecidos sofrendo modificações degenerativas que afetam as suas funções fisiológicas, torna-se uma questão de opinião pessoal determinar a que ponto as mudanças nas características anatômicas e funções fisiologiasPartem de mudanças normais da senilidade”
SegundoHaber o sonho de se criar uma especialidade medica voltada para a 3 idade estava ameaçada, o próprio Nascher admitiu que a geriatria não não era a mesma coisa que há pediatria. Por que nas crianças os padrões poderiam ser mensurados já na 3 idade não.
Hamber aponta também outros problemas de Nascher que o mesmo se voltava para a patologia da velhice do que para sua terapêuticaascuras para os problemas da 3 idade eram bem limitadas Nascher geralmente receitava tônicos e estimulantes para os seu pacientes e também indicava mudanças na sua dieta alimentar. Além de atividades como jardinagem, leitura, pescaria, ouvir musica, e ter a companhia de pessoas mais jovens especialmente do sexo oposto (Haber, op.cit.)
O ser humano, como sabemos, passa por diversas etapas de desenvolvimento que têm o seu inicio com a infância, adolescência, idade adulta e mais tarde chega á idade da velhice, é o que se designa por ciclo vital da vida de um ser humano.
A velhice, contrariamente e outras etapas ocupa um lugar de destaque no desenvolvimento global do sujeito, pois, por um lado estamos perante alguém que consolidou muitas experiências e saberes, e, do outro estamos perante um sujeito muito frágil sob o ponto de vista físico e psicológico, com maior gravidade para os países em vias de desenvolvimento, onde as políticas para a velhice se existem, pouco se tem feito para as porem prática.
A velhice entre o normal e o patológico, registra o intenso crescimento do mercado de trabalho para os geriatras e gerontólogicos, a despeito da imensa dificuldade em se estabelecer conceitualmente a velhice e a gerontologia ainda nos dias atuais. Da mesma forma, o autor enfatiza a ampliação do projeto da gerontologia, que em seu crescente ímpeto preventivista, parece propor a disciplinarização da existência humana em sua totalidade. Quanto à segunda tecnologia de diferenciação, o autor afirma que o surgimento das aposentadorias vincula-se a necessidade de dar respostas sociais aos operários que não poderiam garantir sua sobrevivência através do trabalho já em meados do Século XIX. A associação estabelecida nas décadas que se seguiram entre velhice e invalidez determinou a idade como critério de afastamento da produção baseada na força física. Assim, mesmo que apto fisicamente, ao alcançar a idade da aposentaria, o trabalhador entra para o rol dos "inativos". Por outro lado, funda-se o estatuto do direito à aposentadoria, motivo de novos posicionamentos subjetivos até então impensáveis na história da velhice. O envelhecimento da população brasileira ao posto de problema social cada vez maior do numero de especialistas. Os geriatras e gerontológicos que ocupam papel de destaque na formulação das novas formas de gestão da velhice. No entanto a gerontologia parece ter problemas internos na sua formulação como campo de saber, que parecem comprometer sua consolidação como profissão e seu reconhecimento como disciplina cientifica. No presente artigo, procuramos chamar atenção para as dificuldades que a gerontologia encontra para delimitar seu campo e definir seu objeto. Sustentamos que tais dificuldades parecem derivar de uma questão central, que é a impossibilidade de serem delimitadas as fronteiras entre o normal e patológico, na velhice.
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