A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA BILE
Por: Brunaur • 31/10/2018 • Relatório de pesquisa • 1.457 Palavras (6 Páginas) • 626 Visualizações
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS
CURSO DE NUTRIÇÃO
BRUNA ROCHA FERREIRA
ESTER DE MELO COSTA
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA BILE
Alfenas – MG
2018
BRUNA ROCHA FERREIRA
ESTER DE MELO COSTA
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA BILE
Relatório, apresentado ao Curso de NUTRIÇÃO - UNIFENAS, como parte das exigências da disciplina Bioquímica.
Orientador: (Profª.) Maria Etelvina Pereira da Fonseca
Alfenas – MG
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 REFERENCIAL TEÓRICO 4
3 MATERIAL E MÉTODOS 5
3.1 Reação de Pettenkofer ............................................................................................ 5
3.2 Prova de Hay............................................................................................................. 5
3.3 Poder emulsificante da bile..................................................................................... 6
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 7
4.1 Reação de Pettenkofer 7
4.2 Prova de Hay 7
4.3 Poder Emulsificante da Bile 7
REFERÊNCIAS 10
1 INTRODUÇÃO
A Bile, é um fluído digestivo produzido pelo fígado, armazenada na vesícula biliar, que possui uma capacidade de armazenar cerca de 20 a 50 ml de bile. Este fluído biliar é importante no auxílio da digestão das gorduras e na absorção intestinal de substancias nutritivas contidas na dieta, além de levar os resíduos do sangue. Nela é encontrada predominantemente ácidos biliares que origina-se de esteroides
Os ácidos biliares atuam diretamente sobre gorduras como uma forma de detergente. Assim ele permite a ação das enzimas sobre as gorduras. Cerca de 80% do colesterol é transformado no fígado em ácidos biliares, que são excretados em alta concentração na bile. Com a reabsorção da bile os ácidos biliares atingem a circulação portal, retornando ao fígado para que assim, pouco ácido biliar seja excretado pelas fezes.
O estudo da composição química da bile, é de extrema importância para a compreensão de diversos acontecimentos em nosso organismo, se dá diante da sua atuação na digestão de gorduras e na absorção de substâncias nutritivas da dieta ao passarem pelo intestino.
O objetivo geral, consta em mostrar ao longo da pesquisas os resultados de 3 reações nos testes químicos que foram feitos no laboratório, a Reação de Pettenkofer que é utilizada para detectar ácidos biliares na urina, a Prova de Hay que mostra a solubilidade e densidade e o poder emulsificante e formação de micelas, assim será possível entender melhor a bile e sua composição química.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Colesterol, fosfolipídeos e sais biliares correspondem a 97% do total de componentes da bile, sendo o restante composto por bilirrubina e proteínas, é caracterizada por ser alcalina e amarga sendo 85% água, 10% bicarbonato de sódio e outros sais biliares..
Ela é composta por eletrólitos como sódio, potássio, magnésio, cálcio, cloreto e bicarbonato, e componentes orgânicos como sais biliares, bilirrubina, colesterol, fosfolipídeos, baixa concentração de ácidos graxos, mucina, aminoácidos, proteínas, e outras substâncias exógenas
Ela é sintetizada no fígado e armazenada na vesícula biliar, que fica próxima ao duodeno, onde será lançada e utilizada para digerir e absorver óleos e gorduras ali presentes. Os ácidos biliares presentes na bile são feitos a partir do colesterol que é seu precursor, e os ácidos biliares são sintetizados no fígado pelas células hepáticas, onde ocorre reações enzimáticas que transformam o colesterol, uma substância lipossolúvel em ácidos biliares, em uma substância com uma parte hidrofílica e outra parte hidrofóbica, característica fundamental para a formação de micelas.
Os tipos de ácidos biliares presentes predominantemente são: ácido cólico, ácido quenodesoxicólico, ácido desoxicólico, ácido litocólico e ácido ursodesoxicólico. Eles são secretados na bile, armazenados da vesícula biliar e secretados no intestino delgado, não possuindo uma grande quantidade sintetizada e sendo reutilizada.
Eles são considerados esteroides por terem em sua estrutura uma cadeia de anéis chamada ciclopentanoperidrofenantreno, que dá aos esteroides sua característica única.. A formação de micelas é importante para a absorção de lipídios, onde a parte hidrofílica do ácido biliar fica na parte exterior, em contato com a água, e a parte hidrofóbica na parte interior, em contato com o lipídio, sendo assim transportados até a mucosa intestinal e conseguindo serem absorvidas pelo organismo, segundo Junior Weschenfelder, e ainda de acordo com seu pensamento, os ácidos biliares têm ação detergente sobre as partículas de gordura do alimento, reduzindo a tensão superficial das partículas e permitindo sua agitação no tubo intestinal, onde essas partículas se encontram em um tamanho menor, sendo chamada função emulsificadora ou detergente dos sais biliares.
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 REAÇÃO DE PETTENKOFER
Para realizar o experimento da Reação de Pettenkofer foi utilizado:
- Tubo de ensaio
- Proveta de 5 mL
- Bile diluída
- Sacarose de 5% em conta-gotas
- Ácido sulfúrico concentrado
- Colocou-se em um tubo de ensaio, 5 ml de bile diluída a 10% medidas em uma proveta de 5 ml.
- Acrescentaram-se 5 gotas de solução de sacarose a 5% e agitou-se
- Acrescentaram-se lentamente pelas paredes, mantendo-se o tubo inclinado 2 ml de ácido sulfúrico concentrado evitando a mistura dos dois líquidos.
3.2 PROVA DE HAY
Para realizar o experimento da Prova de Hay, foi utilizado:
- Proveta de 5 mL
- Béquer
- Bile diluída a 1%
- Flor de enxofre
- Água destilada
- Mediu-se o volume de 5 ml de bile diluída a 1% em uma proveta de 5 ml e transferiu-se para um béquer.
- Polvilhou-se uma pitada de flor de enxofre com o auxílio de uma espátula sobre a bile no béquer.
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- Mediu-se o volume de 5 ml de água destilada em uma proveta de 5 ml e transferiu-se para um béquer.
- Polvilhou-se uma pitada de flor de enxofre com auxílio de uma espátula sobre a bile.
- Repetiu-se com água. Observou-se e anotou-se os resultados.
3.3 PODER EMULSIFICANTE DA BILE
Para realizar o experimento do Poder emulsificante da bile, foi utilizado:
- Tubo de ensaio
- Proveta de 5 mL
- Bile diluída a 10%
- Óleo vegetal de conta-gotas
- Colocou-se 5 ml de bile 10% medidos em uma proveta de 5ml em um tubo de ensaio.
- Adicionou-se 3 gotas de óleo com o gotejador e agitou-se.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após de feitos os experimentos que listaremos a seguir os resultados obtidos com os seguintes procedimentos:
4.1 Reação de Pettenkorfe
Nesse experimento, notou-se que os ácidos biliares foram responsáveis pela quebra das ligações glicosídicas da sacarose, que liberou frutose e glicose, que quando misturadas ao ácido sulfúrico há uma reação e elas são desidratadas, liberando água e calor, que neste momento notou-se o aquecimento do tubo de ensaio que é explicado por este fator. Logo após este processo notou-se a formação do hidroximetilfurfural, que é a formação de um grande anel de coloração violeta observado entre a primeira fase da solução de cor amarelada onde está a bile, e a terceira fase de cor transparente, sendo ele o ácido sulfúrico.
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