A Deficiência Visual Nutrição

TITULO

MARIANA CORREA FELIPE1;

ELMA  ORIENTADOR²

ANGÉLICA CO-ORIENTADOR³

1Universidade Federal de Pelotas – [e-mail]

2Universidade xxxxxx– e-mail

3 Universidade xxxxx – e-mail do orientador

1. INTRODUÇÃO

MODIFICAR INTRODUÇÂO

(?)

Segundo Munster e Almeida (2008, p.29) a deficiência visual “é caracterizada pela perda parcial ou total da capacidade visual, em ambos os olhos, levando o indivíduo a uma limitação em seu desempenho habitual”.

Estudos demonstram que pessoas com deficiência visual possuem níveis de atividade física insatisfatórios (RIMMER, et al., 2004; HOLBROOK et al., 2009), apresentam níveis de aptidão física precários e fortes tendências ao sedentarismo (GORGATTI et al., 2008; GREGUOL; ROSE JÚNIOR, 2009), uma vez que observa-se que os avanços tecnológicos e científicos tem induzindo cada vez mais a inatividade física (HHS, 2007) e, quando tratando-se de pessoas com deficiência visual, a falta de acessibilidade, de profissionais capacitados e o preconceito podem contribuir para este quadro (INTERDONATO;GREGUOL, 2011).

Nos últimos anos tem se observado que o índice de sobrepeso e obesidade vem aumentando nesta população (CAPELLAMCDONNALL, 2007), que favorece o aparecimento de complicações como diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia e síndrome metabólica (BAUMAN; SPUNGEN, 2001).

Diante dessa problemática, este trabalho teve como objetivo desenvolver uma breve discussão sobre as ações de promoção da saúde realizadas com indivíduos portadores (?) de deficiência visual OU DEFICIENTES VISUAIS???? com o objetivo de promover uma alimentação mais balanceada, equilibrada e saudável e controle e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.

È CERTO DISCUTIR PREVALENCIA DE SP E OBESIDADE NESSA POPULAÇÂO?

2. METODOLOGIA

As ações de promoção de saúde foram realizadas tendo como população alvo integrantes da Associação Escola Louis Braille contando com a participação de pacientes e acompanhantes do Centro de Reabilitação Visual e alunos da Escola Especial da Associação Escola Louis Braille. Os dados foram coletados em julho de 2017, contando com a participação de 34 idosos.

Os materiais usados foram: balança digital (pedir nome da marca e modelo), fita métrica, questionário e recordatório alimentar habitual.

Como devo colocar de que forma foram feitas as exposições das ações de promoção a saúde?

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Diante dos dados que foram coletados e analisados, pode-se perceber que havia uma prevalência de obesidade na população. A prevalência de sobrepeso e obesidade foi verificada através do Índice de Massa Corporal (IMC), que é a razão entre a massa corporal (kg) e a estatura (m) elevada ao quadrado. O IMC (kg/m²) foi classificado conforme a OMS (2005): baixo peso < 18,5; peso normal, entre 18,5 e 24,9; sobrepeso ≥ 25; pré-obeso entre 25,0 e 29,9; obeso nível I entre 30,0 e 34,9; obeso nível II entre 35,0 e 39,9; obeso III ≥ 40,0.

Levando se em conta que a deficiência visual pode gerar menor independência, menor capacidade para realização de atividades diárias e insatisfação com a vida (GOOD et al., 2008), fatores esses que são favoráveis para o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. Contudo, esses fatores em sua maioria não são diretamente originários da deficiência em si, mas sim pela falta de experiências práticas (FREITAS;CIDADE, 2002; GORGATTI et al., 2008) e pelo baixo nível de conhecimento em nutrição de indivíduos adultos (BARBOSA et al, 2016).

No entanto, os níveis de aptidão física entre os deficientes visuais têm-se apresentado mais baixos quando comparados com pessoas sem deficiência visual (RURAN-GIRWA et al., 2006). Segundo Nahas (2010), atividade física e aptidão física estão sendo associadas ao bem-estar, á saúde e a qualidade de vida de todas as pessoas independendo da faixa etária.

Percebe-se a necessidade e a importância da realização de estudos visando o acompanhamento do estado nutricional dessa população, na tentativa de eliminar fatores de risco para doenças metabólicas, cardiovasculares e evitar o desenvolvimento de distúrbios relacionados a obesidade, como a diabetes e a hipercolesterolemia (MANSON et al., 1991; GUIMARÃES et al., 1996; GHARAKHANLOU, et al., 2012), uma vez que fica comprovado sua maior suscetibilidade dessa população em si em desenvolver estas doenças.

4. CONCLUSÕES

Nas conclusões o autor deve apresentar objetivamente qual a inovação obtida com o trabalho, evitando apresentar resultados neste espaço.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MUNSTER, M. A.; ALMEIDA, J. J. G. Atividade Física e Deficiência Visual., In: GORGATTI, M. G.; COSTA, R.F. Atividade Física Adaptada Qualidade de Vida para Pessoas com Necessidades Especiais. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2008, cap.02, p.28-75.

RIMMER, J. H.; RILEY, B.; WANG, E.; RAUWORTH, A.; JURKOWSKI, J.  Physical activity participation among persons with disabilities: Barriers and facilitators. American Journal of Preventive Medicine, v.26, p.419–425, 2004.

GORGATTI, M.G.; TEIXEIRA, L.; VANÍCOLA, M.C. Deficiência Visual, In TEIXEIRA, L. Atividade Física Adaptada e Saúde da teoria à prática. São Paulo: Phorte, 2008. cap.18. p. 399- 412

 GREGUOL, M.; ROSE JÚNIOR, D. Aptidão Física Relacionada à Saúde de Jovens Cegos em Escolas Regulares e Especiais. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. v.19, n.1, p. 42-53, 2009.

U.S. Department of Health and Human Services (HHS). Centers for Disease Control and Prevention. Physical activity and good nutrition: essential elements to prevent chronic diseases and obesity. 2007; Available from: . [2016 mar 27]