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A Nutrigenetica e Nutrigenomica

Por:   •  9/8/2021  •  Resenha  •  936 Palavras (4 Páginas)  •  142 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

 FACULDADE DE NUTRIÇÃO

Docente: Prof.ª Dra. Délia Cristina Figueira Aguiar

Aluna: Sarah Beatriz Barbosa

Nutrigênomica, Microbiota intestinal, Probióticos e Prebióticos

Nutrigênomica

É o estudo que envolve a compreensão de como os componentes alimentares afetam a expressão dos genes. Visto que, ela permite o entendimento de como a nutrição influencia as vias metabólicas seu devido controle homeostático. E trabalha de forma individualizada, ou seja, como aquela dieta especial implicará no gene, levando em conta a variação população. Vimos também a importância dos polimorfismos de um nucleotídeo único que é uma variação que afeta somente uma base, podendo ser na Adenina (A), na Timina (T), na Citosina (C) ou na Guanina (G); referente a sequência do genoma entre os indivíduos de uma mesma espécie ou entre pares de cromossomos de um mesmo indivíduo e também é válido ressaltar os efeitos epigenéticos, que são causados por mudanças na expressão do gene, resultante de alterações na estrutura da cromatina em outros aspectos, na estrutura do DNA, mais precisamente na metilação do Dna. Ademais, a variabilidade genética também tem relação com a necessidade alimentar de cada indivíduo, pois composições genéticas distintas irão receber os nutrientes de maneira diferenciada, variando conforme as condições fisiológicas e metabólicas apresentada por cada pessoa. É valido citar que o comportamento alimentar também varia em grupos étnicos e culturas diferentes ao redor do mundo, o que colabora para que certos grupos sejam mais afetados por variações genéticas do que outros devido ao seu padrão alimentar. Diante disso, não há uma dieta ideal que seja regra para toda uma coletividade, pois apesar dos seres humanos terem grande parte de seu sequenciamento genético idêntico, há uma pequena porcentagem que está sujeita a uma extensa probabilidade de alterações genéticas e o fator ambiental ligado à dieta pode atuar direta e indiretamente sob essas modificações. A fim de fazer essa interação gene-dieta na nutrigenômica é focada na relação dos alimentos e sua associação com os genes. Os nutrientes e compostos bioativos podem agir na alteração da expressão dos genes por variados mecanismos. Nesse aspecto, é possível citar a relação de alguns compostos nutricionais com o genoma. Um exemplo importante é o de grupos vitamínicos que tem ações diretas nos genes, como a vitamina A e a vitamina D. Esses nutrientes atuam como ligantes na ativação de receptores nucleares específicos.  Tanto a nutrigênetica quanto a nutrigênomica irão buscar essa interação entre gene e nutrientes. Baseando totalmente num enfoque nutricional e de compostos bioativos que irão representar os sinais da dieta e que serão detectados pelos sensores celulares estimulando as mudanças na expressão e está associado ao acréscimo ou redução das proteínas, assim possibilitaria os rearranjos metabólicos para que haja o equilíbrio interno.

Microbiota Intestinal

Vimos também o termo de microbiota intestinal, refere-se aos micro-organismos (como bactérias, fungos, vírus) que estão presentes no nosso trato intestinal controlando a manter a integridade da nossa mucosa e controlando a proliferação de bactérias patogênicas, ou seja, as consideradas perigosas. Alguns estudos com camundongos mostram que a microbiota intestinal influencia o perfil metabólico. Existe relação bem clara entre a composição da microbiota e o risco de obesidade, DM2 e síndrome metabólica como um todo. Elas têm a capacidade de regular a absorção de nutrientes e dos minerais, como também atuam no controle da proliferação das bactérias patogênicas, no fortalecimento do sistema imunológico e na produção de aproximadamente 90% de toda a serotonina do corpo, responsável pelo humor. Um fato bastante curioso é o dos bebês que nascem de parto normal, eles entram em contato com bactérias mais rápido do que aqueles que nasceram via cesárea. Isso acontece porque o parto vaginal tem maior probabilidade de contato direto com a microbiota fecal materna. Mas não obstante disso, o parto Cesária, fonte principal para contaminações é por meio externo.

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