Consumo alimentar brasileiro

Consumo Alimentar Brasileiro

Relatório das alunas de nutrição do 3º período, apresentado a disciplina de Bioestatística como requisito parcial de avaliação semestral.

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2016.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 8

1.1 Justificativa até 1 folha 9

1.2 Objetivos até 4 parágrafos 10

1.3 Métodos 10

2. pressupostos teóricos 12

3. resultados, Análise e discussão 12

4. considerações finais 16

Referências 17

 

INTRODUÇÃO

O consumo de alimentos é um ato diário na vida dos brasileiros, apesar de ser uma atividade primordial, não é preestabelecida e universal para todos, pois a alimentação se dá em função de aspectos culturais, sociais, afetivos e sensoriais (campos; lustosa; holanda, [s.d.]).

Todas as influências relacionadas ao ato de se alimentar podem trazer consequências benéficas, referentes à saúde e bem-estar, ou maléficas, relativas às doenças, esse fato mostra a relevância do tema, pois a alimentação não significa apenas obter energia e nutrientes dos alimentos para cumprimento das funções biológicas do ser humano, ela é pertinente tanto nos fatores nutricionais (por deficiência ou excesso), quanto nas complexas relações de morbi-mortalidade das nações (pedraza, 2013).

Levando em consideração esses fatos, no brasil, a pnan (política nacional de alimentação e nutrição), que é um conjunto de políticas que propõe respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e à alimentação, busca a promoção e a proteção da saúde através da alimentação (brasil, 2013).

Alguns dados a respeito do consumo alimentar brasileiro retratado pela pnan de 2013 são de que a população brasileira sofreu diversas transformações alimentares nas últimas décadas. Essas transformações acarretaram impacto na diminuição da pobreza e exclusão social e, consequentemente, da fome e desnutrição. Em contrapartida, o excesso de peso tem se apresentado em todas as camadas da população, representando um novo cenário de problema associado à alimentação e nutrição (brasil, 2013).

Tendo em vista esta realidade, o objetivo deste trabalho foi analisar o consumo alimentar da população brasileira e listar possíveis consequências baseados nos perfis de consumo, para alcançar esses objetivos foram definidos os seguintes objetivos específicos:

Estabelecer um referencial teórico a respeito do consumo alimentar no brasil; obter dados da pof (pesquisa de orçamentos familiares) 2008-2009 sobre consumo alimentar; processar os dados utilizando o programa estatístico r e analisar os dados sobre uma perspectiva quantitativa e qualitativa.

Para isso será descrita brevemente a seguir aspectos alimentares da população brasileira.

Justificativa até 1 folha

O consumo alimentar tem sofrido mudanças significativas, inclusive condições favoráveis à desnutrição e doenças infecciosas têm sido substituídas por um cenário epidêmico de obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis (LEVY et al., 2012). Fato como esse, se deve ao consumo desenfreado de alimentos com alto valor calórico, que, aliado ao sedentarismo, está produzindo uma geração com sobrepeso (CAVALCANTE, PRIORE, FRANCESCHINI, 2014).

As mudanças alimentares das últimas décadas no Brasil diminuíram a pobreza e a escassez de alimentos, melhoraram o acesso e a variedade dos alimentos e garantiram uma maior disponibilidade média de calorias para consumo, apesar de que ainda existem brasileiros em situações de extrema pobreza (BRASIL, 2013). Alguns fatores relacionados ao consumo alimentar envolvem principalmente: renda, faixa etária e cultura.

A dieta cotidiana dos brasileiros sofre diversas influências e é composta fortemente pela combinação do “arroz com feijão” e também por alimentos ultra-processados, com altos teores de gorduras, sódio e açucares, baixo teor de micronutrientes e alto valor calórico. A ingestão de frutas e hortaliças é menor do que a recomendada pelo Guia Alimentar para a população brasileira enquanto o consumo de industrializados tem aumentado a cada ano (BRASIL, 2013).

A renda é um determinante muito importante nas escolhas feitas no consumo de alimentos, brasileiros de baixa renda apresentam uma melhor qualidade nutricional em sua dieta, pois há uma maior predominância de alimentos básicos como arroz, feijão, milho, peixe, enquanto as faixas mais abastadas consomem com maior frequência alimentos de baixo valor nutritivo, como doces, refrigerantes, pizzas, frituras, etc, essa frequência tende a aumentar de acordo com a renda das famílias (BRASIL, 2013).

O padrão de consumo é influenciado pelas faixas etárias, enquanto jovens consomem majoritariamente ultra-processados, adultos e idosos consomem mais frutas e hortaliças. Os locais de residência também refletem na alimentação, moradores de zonas rurais consomem alimentos mais naturais, ao passo que moradores de zonas urbanas consomem mais industrializados. As regiões geográficas estão estreitamente correlacionadas a identidade alimentar, em algumas regiões as tradições culturais resistem às mudanças, ao mesmo tempo em que, outras regiões estão abandonando suas tradições, sendo descaracterizadas e consequentemente, perdendo sua identidade cultural alimentar (BRASIL, 2013).

Atualmente o estilo de vida tem contribuído para o aumento das refeições fora do lar, estudos mostram que esse tipo de alimentação é predominantemente de alimentos com alto teor energético e pobre valor nutricional, o que pode trazer riscos a saúde (BEZERRA et al., 2013).

Tendo em vista essa transição nutricional da população brasileira, buscou-se avaliar esses hábitos através da pesquisa de orçamentos familiares de 2008.

Objetivos até 4 parágrafos

Métodos

Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizados dados do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar