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INFLUÊNCIA DA FAMILIA E DA MÍDIA NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Por:   •  19/4/2020  •  Projeto de pesquisa  •  3.363 Palavras (14 Páginas)  •  328 Visualizações

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T

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO SUPERIOR DE NUTRIÇÃO SOCIAL

ADENILDA CARDOSO DOS SANTOS

PRE – PROJETO

INFLUÊNCIA DA FAMILIA E DA MÍDIA NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Araçuaí

2019/02

ADENILDA CARDOSO DOS SANTOS

PRE- PROJETO

INFLUÊNCIA DA FAMILIA E DA MÍDIA NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Engenharia de Produção UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.

Professora : Flávia Maronesi

Orientadora: Ana Carolina Galvão Gonçalves Romano

Araçuaí

2019/02

SUMÁRIO

1-Introdução

2-Justificativa

3- Problema

4-Objetivos

5- Procedimentos metodológicos

6-Referencial Teórico

7- Resultados Esperados

8- Referência Bibliográfica

1. INTRODUÇÃO

Ao nascer e entrar em contato com o novo mundo que a cerca, a criança está exposta a estímulos de toda natureza, sendo este o momento em que entrará em contato com os alimentos e iniciará o processo de estabelecimento de hábitos alimentares que podem perdurar por toda a vida (JUZWIAK, 2013). Esse processo inicia-se no aleitamento, com a formação do vínculo mãe-filho, progride durante a introdução alimentar, e é, posteriormente afetado, pela disponibilidade de alimentos. Inicialmente, a família representa o principal fator de influência sobre o padrão alimentar das crianças. A atitude que os pais adotam diante do alimento pode afetar significativamente o desenvolvimento desses hábitos e das práticas alimentares (BOWNE, 2009). Com o ingresso da criança na escola, a alimentação passa a sofrer ainda maior influência do meio: A criança realiza refeições fora de casa (alimentação escolar), o alimento passa a ter outra representação social importante (amigos), e o ambiente escolar torna-se a principal fonte de conhecimento formal sobre nutrição e alimentação (JUZWIAK, 2013).

A cada dia que passa o público infantil tem sido o mais vulnerável aos apelos promocionais. As práticas alimentares das crianças são influenciadas, principalmente pela mídia. De acordo com SILVA (2011), “a publicidade está ligada à venda, ao capitalismo e ao lucro. Ela atua no processo final da comercialização, conduzindo o produto ao cliente por meio de informações de caráter persuasivo veiculadas nos meios de comunicação”. Garante, ainda que a publicidade esteja ligada aos interesses capitalistas, e que os publicitários estudam formas de motivar as pessoas a consumirem os produtos divulgados.

No Brasil, dentre os meios de comunicação, a televisão é a que obtém um maior investimento publicitário. Segundo o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE, 2006), no primeiro semestre de 2006, o meio televisivo teve uma participação de 50% dos investimentos comparados aos jornais, revistas, rádios, outdoors e TV por assinatura. Analisando o investimento publicitário por setores econômicos, em 2005 o ramo de alimentação investiu cerca de 1 bilhão de reais apenas em publicidade. Para o reforçamento destes dados, pesquisas sobre propagandas ligadas a televisão apontam que, em média, 22% são de gêneros alimentícios (ALMEIDA; NASCIMENTO; QUAIOTI, 2002).

Estudos têm indicado que a propaganda de alimentos tem efeito direto no conhecimento nutricional, preferências, compras, padrões de consumo e questões de saúde relacionadas à dieta. Martin Carraher, da Universidade de Stirling, apresenta estudos nesta área, e abrange que não existe uma base de evidencias que indique como implementar concretamente uma política de controle de propaganda de alimentos e bebidas. Esse autor recomenda maiores estudos nesta área. (CAIRNS, et al, 2013).

Thompson (1998), afirma que a mídia é o veículo que comunica os novos conhecimentos, que são reflexos da vida social moderna, ela não apenas vende produtos, mas faz uma dedução ao consumismo por apelos emocionais, concepção de valores e estilos de vida. Evidências decorrentes pela publicidade no comportamento alimentar já são demonstradas em vários países, como mostra estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que, por meio de revisão sistemática de literatura, mostrou que 78,0% dos estudos realizados relacionam conexão entre a publicidade de alimentos e o comportamento alimentar de crianças e adolescentes (WHO, 2009).

Acredita-se que a mídia, hoje em dia é uma importante ferramenta de conduta de informação à população sendo capaz de influenciar tanto positivamente quanto negativamente o estilo de vida da população. Com isso, passar a existir a discussão sobre o impacto dos meios de comunicação sobre o sistema de saúde das pessoas (BORGES et al, 2009).

Os comerciais de televisão têm sido objetos de investigação de várias pesquisas no exterior, pelo fato de atingirem um maior público e todas as faixas de idade. Muitos trabalhos comprovam que a maioria destas propagandas é de produtos alimentícios, tendo como público-alvo principal as crianças (HARRISON E MARSKE, 2005).

As empresas procuram através da mídia influenciar nos costumes de consumo das crianças aonde as empresas de brinquedos e de entretenimento eram de poucas ações e passaram a ser de grande empreendimento atualmente (LINN, 2006). Observa-se que a publicidade dirigida ao público infantil voltada para a venda de alimentos estimula seu consumo excessivo (BAUDRILARD, 2007) e, conjuntamente com os fabricantes desses produtos, podem ser consideradas responsáveis pelo

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