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Manual de boas práticas

Por:   •  16/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  576 Visualizações

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CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS E VETORES

Em todos os locais onde se manipulam, confeccionam, armazenam, expõem e comercializam alimentos (restaurantes, bares, padarias, açougues e outros) deve-se realizar sempre o controle de insetos (moscas, formigas, baratas, etc.) e de roedores, pois os mesmos são considerados uma das violações mais serias á segurança dos alimentos, além de muitos deles serem importantes fontes na transmissão de microrganismos patogênicos. As áreas alimentícias são locais propícios para proliferação das pragas, pois essas buscam água, alimento e abrigo para sua sobrevivência. Existem vários meios no qual as pragas podem chegar até as áreas de alimentos tais como: janelas, ralos e pias desprotegidos, fendas na estrutura dos prédios, aberturas nas soleiras das portas, em mercadorias já infestadas (arroz, farinhas) entre outros.

 O Controle Integrado de Pragas – (CIP) nos serviços de alimentação é indispensável na prevenção de doenças que podem ser transmitidas por alimentos (DTAs). Medidas preventivas e corretivas devem ser tomadas pelos estabelecimentos para que a estratégia de controle de insetos, roedores e outros se tornem eficiente.

O Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomenda que os serviços de alimentação devem ser livres de pragas e vetores. Devendo existir um conjunto de ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas, com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação dos mesmos e garantir a qualidade higiênico-sanitária do alimento.

As medidas preventivas de organização e higiene devem ser realizadas de forma contínua afim de, impedir a atração, o acesso, abrigo e proliferação de pragas e vetores nas instalações. Portanto devem manter a área livre de sujidades e resíduos alimentares, Descartar entulhos, não permitir a presença de papel, papelão ou material em desuso dentro da empresa e em seus arredores, colocar telas nas janelas para evitar que insetos voadores entrem na cozinha, manter ralos, canos, bueiros sempre fechados, entre outas ações.

Quando as medidas de prevenção adotadas não forem eficazes, o controle químico deve ser empregado e executado por empresa especializada, conforme legislação específica, com produtos regularizados pelo Ministério da Saúde. Quanto à aplicação do controle químico, a empresa especializada deve estabelecer procedimentos pré e pós-tratamento a fim de evitar a contaminação dos alimentos, equipamentos e utensílios. Quando aplicável, os equipamentos e os utensílios, antes de serem reutilizados, devem ser higienizados para a remoção dos resíduos de produtos desinfestantes.

 Os proprietários de empresas alimentícias também precisam realizar um contrato com uma empresa dedetizadora de acordo com determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, (ANVISA) para realização periódica do controle químico. A contratada deverá emitir certificado de garantia do serviço, o qual deverá ser renovado a cada visita e encontrar-se arquivado no escritório deste estabelecimento.

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