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O Código da América Latina e do Caribe Contra o Câncer

Por:   •  30/4/2021  •  Artigo  •  2.008 Palavras (9 Páginas)  •  186 Visualizações

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Código da América Latina e do Caribe contra o câncer: desenvolvendo recomendações baseadas em evidências para reduzir o risco de câncer na América Latina e no Caribe

Eduardo Cazap, MD, PhD 1; Liz Maria de Almeida, doutora 2; Silvina Arrossi, PhD 3; Patricia J. Garc´ Eu a, MD, MPH, PhD 4;

Março Eu uma Luisa Garmendia, PhD 5; Enrique Gil, MD, MSc 6; Trevor Hassel, MBBS 7; Rubén Mayorga, MD 6; Alejandro Mohar, MD, ScD 8; Raúl Murillo, MD 9; Gabriel O. Owen, MD 7; Diego Paonessa, PhD 10; Julio Santamar´ Eu uma 11; Guillermo Tortolero-Luna, MD, PhD 12; Walter Zoss, MBA 13; Rolando Herrero, MD, PhD 14; Silvana Luciani, MHSc 15; Joachim Schüz, PhD 14; e Carolina Espina, PhD 14

Afiliações do autor

  • suporte informação (se aplicável) aparecem em o fim disso

artigo.

Aceito em fevereiro 11, 2019 e

publicado em

ascopubs.org/journal/

jgo em 27 de junho de 2019:

DOI https://doi.org/10.

1200 / JGO.19.00032

Creative Commons Atribuição Não Comercial

Sem Derivativos 4.0

Licença

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A América Latina e o Caribe (LAC) tem uma população de mais de 650 milhões de habitantes (8,5% da população mundial), 1 com uma incidência de câncer de mais de 1,4 milhão de novos pacientes e mais de

670.000 mortes em 2018. Estes fi os números aumentarão em 78% até 2040, para mais de 2,5 milhões de pessoas diagnosticadas com câncer a cada ano, e esses pacientes necessitarão de atenção, cuidado e apoio médico. No entanto, muitos desses novos diagnósticos de câncer podem ser evitados por meio de políticas públicas, ambientes de apoio e estilos de vida que promovem a saúde e previnem o câncer ( Figura 1 ) 2 Na região da ALC, existem muitas organizações e instituições que fornecem informações sobre a prevenção do câncer, incluindo institutos nacionais do câncer, sociedades e fundações contra o câncer e agências de saúde pública. No entanto, as informações são frequentemente confusas, opressivas ou mesmo contraditórias. O cientista fi c fonte e credibilidade, bem como a mensagem principal, diferem de acordo com o tipo de organização que fornece as informações (por exemplo, organização de pacientes, cientistas fi c ou instituição governamental).

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), a agência da OMS especializada em câncer, liderou uma iniciativa da União Europeia para atualizar o Código Europeu Contra o Câncer, fornecendo uma fonte confiável de aconselhamento para cidadãos individuais sobre como reduzir o câncer riscos por meio de 12 recomendações. 3 , 4 O Código Europeu Contra o Câncer foi baseado na avaliação dos mais recentes cientistas. fi c evidências dos principais cientistas de toda a Europa e adaptadas à situação do câncer nas populações europeias. O fornecimento de recomendações com base científica como ferramenta fundamental de prevenção do câncer é fundamental para informar as pessoas e orientar a educação em saúde para promover comportamentos saudáveis e apoiar o desenvolvimento de políticas públicas. No entanto, para ser estendido a outras regiões no âmbito de um Código Mundial contra o Câncer, 5 as recomendações devem ser adaptadas às especificações fi c padrões de câncer,


fatores de risco associados, características culturais e capacidade dos sistemas de saúde. O impacto do Código Europeu resultou em atividades nacionais de promoção e divulgação coordenadas pela Association of European Cancer Leagues, 6 além disso, vários países europeus adotaram a estrutura proposta pelo Código Europeu nos respetivos Planos Nacionais de Cancro abrangentes, em alguns casos incluindo inclusive fi c objetivos para cada uma das recomendações do Código. 7

Para a região da ALC, uma coalizão de instituições e organizações internacionais uniu forças para adaptar o Código Europeu aos riscos e

  • situação do câncer na região da ALC. Isso envolve coletar, analisar e avaliar os dados científicos fi c evidências para apoiar recomendações adequadas de prevenção do câncer para o contexto da ALC. A participação de múltiplas partes interessadas no projeto é uma abordagem fundamental para garantir que todos os participantes sejam proprietários do Código e verdadeiros promotores. A coalizão é composta pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS; também parte da OMS) e o IARC como organizações internacionais líderes; um Scienti fi c Comitê de pesquisadores seniores e líderes ilustres na prevenção do câncer da ALC; e um Grupo de Advocacia que representa organizações importantes na LAC, incluindo a Sociedade Latino-americana e Caribenha de Oncologia Médica, a Rede de Institutos Latino-Americanos do Câncer, a Coalizão Caribenha Saudável e a Associação de Ligas Latino-Americanas contra o Câncer. Com fi apoio financeiro do IARC e da OPAS, a coalizão se reuniu fi primeiro em abril de 2017 e novamente em Lima, Peru, em junho de 2018.

Sob o cientista fi c liderança do IARC e da secretaria da OPAS, a coalizão indicou o cienti mencionado anteriormente fi c Comitê para adoção da metodologia IARC com o objetivo de desenvolver recomendações para a região da América Latina e do Caribe, à semelhança do processo seguido pelo desenvolvimento do Código Europeu. Durante um período de 2 anos, sob a orientação de

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Cazap et al

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Número estimado de casos de incidentes em 2018 e em

2040, todos os cânceres, ambos os sexos, todas as idades

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