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O Feminismo

Por:   •  9/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.394 Palavras (14 Páginas)  •  292 Visualizações

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Introdução

Este trabalho tem por objetivo descrever a construção social da feminilidade, isso vem ocorrendo desde a Idade Média, as diferentes exigências nos padrões estéticos para mulheres, a importância do padrão de beleza que a sociedade almeja ter e como isso vem influenciando no decorrer do tempo, de qual forma a mídia influencia na feminilidade na sociedade contemporânea.

O conceito de feminismo ainda tem sido muito controverso dando origem a diferentes posturas. Por não serem bem divulgadas acabam confundindo as pessoas acerca do seu principal objetivo.

        Assim, cada cultura define o seu próprio corpo mostrando valores e regras e a beleza varia de acordo com a época e as formas de alcançá-las, a época histórica e a geografia também estava incluída no peso da beleza.

Nosso corpo não é simples de se entender, é algo muito complexo e que vem sendo pensado através do tempo e da história. ‘’ Cada sociedade tem seu corpo, assim como ela tem sua língua’’ Michel de Certeau (1982). Um corpo esteticamente perfeito é a construção cultural que varia de acordo com as diversas sociedades existentes, variando historicamente. Sant’Ana (1995) ‘’ Reforça que o corpo, enquanto resultado provisório das convergências entre técnica e sociedade, sentimentos e objetos, pertence menos à natureza do que a história’’.

A mídia não só veicula como constrói discursos sobre identidades, e destaca a diferença entre os gêneros através de estereótipos. As mensagens circuladas em meios de comunicação em massa adquirem uma elaboração discursiva, ou seja, os receptores, no caso os telespectadores, elaboram um discurso com base naquilo que leram, viram ou ouviram de acordo com seu contexto social.

É quase impossível estabelecer com certeza quando a expressão do culto ao corpo e a cultura do corpo apareceram pala primeira vez, numerosos antropólogos, sociólogos historiadores, realiza o comportamento onde o corpo figura com elemento central de identidade, a uma espécie de culta ao corpo que ganha à importância de culto social.


Feminismo

O conceito de feminismo ainda tem sido muito controverso dando origem a diferentes posturas. Por não serem bem divulgadas acabam confundindo as pessoas acerca do seu principal objetivo.

Podemos definir o feminismo como um Movimento Social cuja finalidade é comparação dos sexos relativamente aos seus direitos cívicos e políticos, uma estrutura básica de consciência ou ainda a denúncia e a luta sexistas, isto é, as atitudes, práticas, hábitos e em muitos casos, a própria legislação, que fazem das pessoas pertencentes a um sexo e só por esta razão seres humanos inferiores nos seus direitos, na sua liberdade, no seu estatuto, na sua oportunidade real de intervenção na vida social.

A emancipação das mulheres de um estatuto civil dependente e subordinado, e a reivindicação pela sua incorporação no estado moderno industrializada como cidadãs nos mesmos termos que os homens foram apontados no meio do século XX. As principais reivindicações desta foram essencialmente pelo direito ao voto.

Como já se viu, com “mais ou menos evidência, a emergência do Feminismo como força política parece ter anunciado e talvez realizado significativas redefinições dos alinhamentos políticos e dos acordos institucionais tradicionais”.

Apesar de tantas mudanças, a natureza das relações entre homens e mulheres e entre as próprias mulheres, assim como o mundo social permaneceram relativamente semelhantes. As mulheres, pelo menos as do mundo ocidental, controlam a sua fertilidade de formas nunca pensadas nos anos 70 e recebem pelo menos 10 anos de escolaridade obrigatória. As mulheres (ainda as do ocidente e não universalmente) têm mais liberdades formais e cívicas (para viajar, votar, ter propriedades, etc.), mas, no entanto, continuam a ter a responsabilidade pelo cuidado prestado às crianças e às famílias.

Assim, pode- se dizer que as infraestruturas necessárias para permitir o alcance dos objetivos feministas da libertação da mulher, não estão estabelecidas adequadamente ou são mesmo inexistentes, o mesmo acontecendo relativamente à esfera privada. A partilha das tarefas é feita apenas por uma minoria de casais, já que poucos são os casos em que os homens partilham todas as responsabilidades da casa ou o cuidado prestado às crianças.

Portanto ser feminista implica, no discurso tradicional, ser uma mulher mal amada, desinteressante do ponto de vista sexual, com problemas de relacionamento interpessoal ou lésbica, as mulheres podem optar por serem “verdadeiras” mulheres, afastando- se assim deste estereótipo limitativo. Assim, a frase “Eu não sou feminista, mas...” representa o fato de muitas mulheres pretenderem distanciar- se dos estereótipos veiculados pela caricaturização do feminismo veiculada pela ideologia tradicional, aceitando, no entanto, a existência de alguns problemas. No entanto é importante perceber que estas posturas inviabilizam por completo qualquer movimento coletivo de pressão.

A noção de belo, referências históricas e noções de beleza para as mulheres.

Cada cultura define o seu próprio corpo mostrando valores e regras e a beleza varia de acordo com a época e as formas de alcançá-las, a época histórica e a geografia também estava incluída no peso da beleza. Isso é valido para áreas urbanas e não para o campo.

A partir do século VXIII, a moda chegava da Europa com modelo de roupa que mostrava uma cintura e seios bem marcados.

A noção do belo, não estava inclusa no que os antigos chamavam de poética, ou seja, na ciência ou na arte da produção, conforme dizia Platão, “só a beleza era perfeita entre todas as substâncias com o privilégio de ser a mais evidente e a mais amável”

As mulheres acreditam que a prática de exercícios físicos gera beleza e que existem partes importantes que definem um corpo bonito.

A concepção de beleza de hoje, em várias faixas etárias de idade, mostra que as mulheres urbanas que freqüentam academia com motivações mescladas: fazem pela estética, saúde, gosto, para tirar stress entre outros, como o medo de engordar. Muitas malham mais por obrigação do que por gostar.

Seguindo neste conceito, um dos motivos da busca pela beleza é a prática de ginástica por mulheres que foram mães. A maioria delas procuram essa alternativa devido a mudança do corpo, tudo por causa da visão do corpo perfeito criado pela sociedade.

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