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Críticas ao feminismo

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Por:   •  16/10/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  779 Visualizações

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Críticas ao feminismo

O movimento feminista sofre duras criticas por parte de pessoas que desconhecem o seu verdadeiro objetivo. Várias pessoas acreditam que o movimento sirva apenas para pregar o ódio contra os homens ou para tentar inferioriza-los.

Alguns críticos acreditam que os homens passaram a ser oprimidos pelas feministas. Em países como os EUA a taxa de suicídio entre homens é maior que a de mulheres o que leva alguns a concluir que os homens são mais oprimidos, fato negado pelas feministas que afirmam que vários fatores podem levar os homens ao suicídio e não a opressão por parte das mulheres.

Os grupos feministas são vistos por muitos como destruidores de lares e do papel que deve ser, tradicionalmente, assumidos por mulheres e homens. Grupos conservadores fazem duras críticas as feministas bem sucedidas profissionalmente, pois essas necessitam deixar seus filhos para serem cuidados por outras pessoas, sendo assim, seu papel de mãe é duramente criticado. As feministas geralmente respondem que os papéis tradicionais de gênero servem para silenciar e oprimir a mulher e que a mulher deve ter seu valor reconhecido na sociedade.

Textos feministas são tidos por muitos como manifestos racistas, onde "homem" e "mulher" podem ser substituídos pelos termos "negro" e "branco". Na visão de alguns autores o feminismo pode causar o ódio pelo sexo masculino e a elevação dos interesses das mulheres acima dos homens. Certos homens acreditam que as mudanças sociais acarretadas pelo feminismo podem afeta-los de forma negativa.

Há críticas quanto a existência da barreira que impede as mulheres de ocupar postos de chefia, alguns homens dizem que muitas mulheres são promovidas não por méritos, mas para melhorar a imagem das empresas, segundo as feminista esse tipo de medida é necessária para ajustar a sociedade, vítima da discriminação de séculos.

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Em casos de assédio sexual também se critica a posição da mulher, pois não é dado crédito ao homem acusado de assédio sexual, ficando difícil provar sua inocência, nesse caso a mulher, geralmente, tem o poder absoluto. Quando o homem é a vitima recebe pouco crédito e muitas vezes torna-se motivo de piadas entre os amigos.

A Igreja faz suas criticas ao feminismo radical que, segundo ela, quer transformar a mulher em uma cópia horrorosa do homem e esses seriam o maior inimigo das mulheres. Feministas pós-coloniais também criticam o feminismo radical pois este leva o movimento feminista até as últimas consequências, muitas moças associam a palavra "feminismo" ao feminismo radical, o que as afasta do engajamento na luta feminista.

Feminismo na década de 60

O movimento feminista emergiu após a Segunda Guerra Mundial e ganhou impulso

extraordinário nos anos 60. Na Europa e Estados Unidos surge um novo feminismo

apoiado principalmente no livro O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, publicado

em 1949.

O livro trouxe uma nova visão ao mundo feminista e propôs soluções a questões

Relacionadas ao papel da mulher na sociedade. A autora afirma que o que limita a

participação da mulher na sociedade não é sua natureza frágil mas sim o preconceito

e costumes arcaicos que, muitas vezes ,as próprias mulheres acabavam aceitando.

Em seu livro Simone de Beauvoir apela para o senso de dignidade das mulheres para

que não aceitem a subordinação de que eram vitimas e não se contentassem com um

casamento como forma de integra-las a sociedade.

Livro de Simone de Beauvoir (fonte:http://www.google.com.br/imgres)

Uma nova geração de mulheres estava surgindo , nascidas entre 1935 e 1945,elas

estavam mais preparadas para lutar por seus interesses, muitas já haviam cursado,

junto com homens, universidades e criaram as primeiras bases para um

movimento feminista mais radical ,que foi chamado de Movimento de Libertação da

Mulher.

Esse novo movimento agiu junto aos poderes públicos, cadeias de jornais e

de televisão e universidades com o intuito de mudar a imagem sexista sobre as

mulheres e tentar abolir as discriminações e permitir que elas obtivessem seus

direitos numa sociedade dominada por homens.

As transformações sociais ocorridas principalmente a partir dos anos 60

trouxeram para mulheres o desejo de conquistar seu espaço em todas as áreas da

sociedade. Os homens sempre ocuparam espaços onde nunca antes se poderia

sequer imaginar uma mulher, que tinha seu espaço reduzido ao papel de filha, mãe e

esposa.

Neste contexto surge uma nova forma de agir e de pensar que leva as mulheres

a busca de uma liberdade individual procurando a igualdade entre os gêneros. Uma

variada literatura feminista aparece como forma de ajudar na luta e encorajar as

feministas. Não se tem notícia de uma revolução de costumes tão poderosa e efetiva

na história ocidental.

Graças aos movimentos feministas as conquistas das mulheres, em países

desenvolvidos,

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