O Relatório de Aditivos

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

DISCIPLINA: BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS

PROFESSORA: Prof°. Dr°. REGILDA SARAIVA DOS REIS MOREIRA ARAUJO

Prof°. Dr°. THEIDES BATISTA CARNEIRO

SÍNTESE - IMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS QUE OS ÁCIDOS GRAXOS TRANS EXERCEM NA SAÚDE DA POPULAÇÃO: ANÁLISE REFLEXIVA

MATHEUS LUIZ DA COSTA

TERESINA-PI

AGOSTO/2022

MATHEUS LUIZ DA COSTA

SÍNTESE - IMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS QUE OS ÁCIDOS GRAXOS TRANS EXERCEM NA SAÚDE DA POPULAÇÃO: ANÁLISE REFLEXIVA

ESTAGIÁRIAS DOCENTES:

ANNE RAFAELE DA SILVA MARINHO

CARULINA CARDOSO BATISTA

DAYANE DAYSE DE MELO COSTA

FRANCISCA RAYANE OLIVEIRA DE SOUSA

TERESINA-PI

AGOSTO/2022

SÍNTESE:

O autor inicia o artigo afirmando que estas gorduras têm ganhado espaço no mercado por terem uma grande aplicação na culinária, já que melhoram a consistência dos alimentos, dão mais sabor, conferem maior palatabilidade, aumentam o tempo de vida de prateleira e dão mais crocância. Além disso, possuem um baixo custo, maior disponibilidade, mais fácil manuseio e reduzem o tempo de cozimento dos produtos.

O AG trans foi uma opção criada para substituir o AG saturado, porém estudos recentes mostram que ele possui semelhantes malefícios. As doenças mais associadas ao uso desses AG trans são as cardiovasculares e as crônicas degenerativas.

Esses AG trans podem ser obtidos por meio da bio-hidrogenação, por meio do consumo de carne de animais ruminantes poligástricos (processo natural), ou por meio do processo industrial de hidrogenação: de forma parcial nos óleos vegetais ou por isomerização de AG CIS. O processo de hidrogenação parcial dos óleos é realizado para transformar o óleo em estado líquido para estado sólido (gordura de consistência mais firme) em temperatura ambiente. Já no caso da isomerização, esse processo é induzido termicamente pela desodorização industrial e pela reutilização prolongada de óleos na fritura de alimentos.

O AG trans começou a ser utilizado em larga escala a partir de 1950, na intenção de substituir o AG saturado. Já em 1990, estudo evidenciaram que o consumo elevado desse tipo de gordura aumentava as concentrações de LDL e diminuía a concentração do HDL. Dessa forma, começou a ser associado o consumo excessivo e a longo prazo desse tipo de gordura pode levar ao surgimento de dislipidemias, como fator de risco para doenças cardiovasculares.

Além disso, o autor relacionado o consumo desse tipo de gordura com infertilidade masculina, risco de depressão, problemas materno-infantis (transferência de isômeros pela placenta ou amamentação para o filho), adenoma colo-retal e cânceres.

Para finalizar, é notável a relação entre o consumo de AG trans e os impactos negativos na saúde humana, em destaque, os problemas cardiovasculares. Além disso, é necessário maior conhecimento dos consumidores sobre os malefícios desse tipo de gordura, sendo necessário uma intervenção, por meio de projetos e divulgações, objetivando passar as informações necessárias para a população ter uma vida mais saudável.